1. Introdução - O poder do Santo Rosário na vida do Papa João Paulo II
O pontificado do saudoso Papa João Paulo II, gloriosamente reinante de 1978 a 2005, foi muito marcado pela ênfase que deu à dois elementos fundamentais da fé católica: a Presença Real de Nosso Senhor Jesus Cristo no Santíssimo Sacramento da Eucaristia e a devoção à Santíssima Virgem.
Foi nesta linha que proclamou, nos seus últimos anos de pontificado, o Ano do Rosário (de Outubro de 2002 à Outubro de 2003) e o Ano da Eucaristia (de Outubro de 2004 a Outubro de 2005), acrescentando no Santo Rosário a contemplação dos Mistérios da Luz, onde se acompanha Nosso Senhor Jesus Cristo desde o seu batismo no Rio Jordão até a instituição do Santíssimo Sacramento.
São belíssimas as palavras do Papa João Paulo II sobre o Rosário: "O Rosário da Virgem Maria, que ao sopro do Espírito de Deus se foi formando gradualmente no segundo Milênio, é oração amada por numerosos Santos e estimulada pelo Magistério. Na sua simplicidade e profundidade, permanece, mesmo no terceiro Milênio recém iniciado, uma oração de grande significado e destinada a produzir frutos de santidade. (...) O Rosário, de fato, ainda que caracterizado pela sua fisionomia mariana, no seu âmago é oração cristológica. Muitos dos meus Predecessores atribuíram grande importância a esta oração. (...) Eu mesmo não descurei ocasião para exortar à frequente recitação do Rosário. Desde a minha juventude, esta oração teve um lugar importante na minha vida espiritual. Trouxe-mo à memória a minha recente viagem à Polônia, sobretudo a visita ao Santuário de Kalwaria. O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto. Vinte e quatro anos atrás, no dia 29 de Outubro de 1978, apenas duas semanas depois da minha eleição para a Sé de Pedro, quase numa confidência, assim me exprimia: <
2. O poder do Santo Rosário nos escritos dos santos
O poder do Santo Rosário, fundamentado na contemplação dos Mistérios de Nosso Senhor e na intercessão da Santíssima Virgem, nos é precisado, entre os santos canonizados pela Santa Igreja, sobretudo por dois grandes devotos da Mãe de Deus, que são Santo Afonso Maria de Ligório, doutor da Santa Igreja, e São Luiz Maria Montfort, autor do famoso "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem".
Escreve Santo Afonso de Ligório; a respeito da intecercessão da Virgem Maria: "É impossível a tão benigna Rainha ver a necessidade de uma alma, sem ir em seu auxílio. Esta grande compaixão de Maria para com nossas misérias a leva a nos socorrer e consolar, mesmo quando não a invocamos. É o que mostrou durante sua vida, nas bodas de Caná. (...) Se Maria é tão pronta em ajudar, mesmo sem ser rogada, quanto mais o será para consolar que a invoca e a chama em seu auxílio?" ("Glórias de Maria", cap. IV) E acrescenta: "Que seja Jesus Cristo o único Mediador de justiça, a reconciliar-nos com Deus, pelos seus merecimentos, quem o nega? Não obstante isto, compraz-se Deus em conceder-nos suas graças pela intercessão dos santos e especialmente de Maria, sua Mãe, a quem tanto deseja Jesus ver amada e honrada. (...) O que, porém, temos em vistas provar é que esta intercessão é também necessária à nossa salvação. Necessária sim, não absoluta, mas moralmente falando, como deve ser. A origem desta necessidade está na própria Vontade de Deus, o qual pelas mãos de Maria quer que passem todas as graças que nos dispensa. (...) Querendo exaltá-la de um modo extraordinário, determinou por isso o Senhor que por suas mãos hajam de passar e sejam concedidas todas as mercês dispensadas às almas remidas. (...) Não há dúvida, confessamos que Jesus Cristo é o único medianeiro de justiça, porque por seus méritos nos obtém a graça e a salvação. Mas ajuntamos que Maria é medianeira de graças, e como tal pede por nós em nome de Jesus Cristo e tudo nos alcança pelos méritos dele. Assim, pois, a intercessão de Maria, devemos de fato, todas as graças que solicitamos. (...) Assim o demônio envida todos os esforços para acabar com a devoção a Mãe de Deus nas almas. Pois, cortado esse canal de graças, muito fácil lhe torna a conquista.” (Glórias de Maria, cap. V)
Sobre a oração da Ave-Maria e do Santo Rosário, Santo Afonso escreve: "Muito agrada à Santíssima Virgem a saudação angélica. Por ela lhe renovamos a alegria que sentiu quando São Gabriel anunciou que fora eleita para Mãe de Deus. Nessa intensão devemos saudá-la muitas vezes com a Ave-Maria. Saudai-a com a Ave-Maria, diz Tomás de Kempis, porque ela gosta muita dessa saudação. Que não lhe podemos dirigir saudação mais agradável, do que a Ave-Maria, disse-o a Virgem a Santa Matilde. Por ela será também saudado todo aquele que a saúde. São Bernardo, certa ocasião, ouviu de uma estátua da Senhora as palavras: Eu te saúdo, Bernardo! Ora, a saudação de Maria consiste sempre em alguma nova graça, diz Conrado de Saxônia. Pergunta Ricardo: É possível que Maria recuse mais uma graça a quem dela se aproxima e lhe diz: Ave, Maria? A Santa Gertrudes a Mãe de Deus prometeu a Mãe de Deus tantos auxílios na hora de morte, quantas Ave-Maria lhe houvesse recitado em vida. Alano de Rupe afirma que, ao ouvir essa saudação angélica, alegra-se o céu, treme o inferno e foge o demônio. Com efeito, atesta-o Tomás de Kempis, pois com uma Ave-Maria pôs em fuga o demônio que lhe aparecera." (...) "Atualmente, não há devoção mais praticada pelos fiéis de toda classe, do que esta do Santo Rosário. (...) É assaz notório o bem que trouxe ao mundo esta augusta devoção. Quantos, por meio dela, têm sido livres dos pecados! Quantos conduzidos a uma vida santa! Quantos, depois de uma boa morte, foram por ela salvos! (...) É preciso recitar o terço com devoção, sem esquecer o que a Santíssima Virgem disse a Santa Eulália. Cinco dezenas, disse-lhe a Senhora, recitadas com pausa e devoção, me são mais agradáveis do que quinze, ditas às pressas e com menor devoção. Por isso, é bom recitá-lo de joelhos, diante de uma imagem da Virgem, e fazer no princípio de cada dezena um ato de amor a Jesus e Maria, pedindo-lhe alguma graça. Note-se também que é melhor recitar o Rosário em comum do que só." (Glórias de Maria, Tratado VI)
Já São Luis Montfort escreve: "Foi preciso que a Santíssima Virgem aparecesse várias vezes a grandes santos muito doutos, para demonstrar-lhes o mérito desta pequena oração, como sucedeu a S. Domingos, a S. João Capistrano, ao bem-aventurado Alano de la Roche. E eles compuseram livros inteiros sobre as maravilhas e a eficácia da Ave-Maria, para conversão das almas. Altamente publicaram e pregaram que a salvação do mundo começou pela Ave-Maria, e a salvação de cada um em particular está ligada a esta prece; que foi esta prece que trouxe à terra seca e árida o fruto da vida, e que é esta mesma prece que deve fazer germinar em nossa alma a palavra de Deus e produzir o fruto de vida, Jesus Cristo (...) Aprendei que a Ave-Maria é a mais bela de todas as orações, depois do Pai-Nosso. É a saudação mais perfeita que podeis fazer a Maria, pois é a saudação que o Altíssimo indicou a um arcanjo, para ganhar o coração da Virgem de Nazaré. E tão poderosas foram aquelas palavras, pelo encanto secreto que contêm, que Maria deu seu pleno consentimento para a Encarnação do Verbo, embora relutasse em sua profunda humildade. É por esta saudação que também vós ganhareis infalivelmente seu coração, contanto que a digais como deveis. A Ave-Maria, rezada com devoção, atenção e modéstia, é, como dizem os santos, o inimigo do demônio, pondo-o logo em fuga, e o martelo que o esmaga; a santificação da alma, a alegria dos anjos, a melodia dos predestinados, o cântico do Novo Testamento, o prazer de Maria e a glória da Santíssima Trindade. A Ave-Maria é um orvalho celeste que torna a alma fecunda; é um beijo casto e amoroso que se dá em Maria, é uma rosa vermelha que se lhe apresenta, é uma pérola preciosa que se lhe oferece, é uma taça de ambrosia e de néctar divino que se lhe dá. Todas estas comparações são de santos ilustres. Rogo-vos instantemente, pelo amor que vos consagro em Jesus e Maria, que não vos contenteis de recitar a coroinha da Santíssima Virgem, mas também o vosso terço, e até, se houver tempo, o vosso rosário, todos os dias, e abençoareis, na hora da morte, o dia e a hora em que me acreditastes; e, depois de ter semeado sob as bênçãos de Jesus e de Maria, colhereis bênçãos eternas no céu." (Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 252-254)
3. O poder do Santo Rosário nas revelações particulares
Em Lourdes (França), onde em 1854 a Santíssima Virgem apareceu à Santa Bernadete, ela trazia nas mãos um Rosário com as contas cor de ouro, e pedia: "Reza pelos pecadores, pelo mundo tão revolto." Estas aparições foram oficialmente aprovadas pela Santa Igreja.
Em suas aparições de Fátima (Portugal, 1917), também oficialmente reconhecidas pela Santa Igreja, a Santíssima Virgem pediu: "Rezai o terço todos os dias, para alcançar a paz para o Mundo e o fim da guerra."
Também em suas manifestações em Akita (Japão, 1973), também oficialmente reconhecidas pela Santa Igreja, revelou: "As únicas armas que nos restarão então serão o Rosário e o Sinal deixado pelo Meu Filho. Rezem cada dia as orações do Rosário. Com o Rosário, rezem pelo Papa, pelos Bispos e pelos sacerdotes. (...) Reze muito as orações do Rosário. Eu sozinha ainda sou capaz de salvar vocês das calamidades que se aproximam. Aqueles que colocarem sua confiança em mim serão salvos." (13/10/1973)
Também no Brasil falou à Santíssima Virgem em suas aparições em Congonhol-MG (1987-1988), em mensagens com aprovação expressa para divulgação por parte do Bispo Local (o saudoso Dom Ricardo Pedro Chaves Pinto Filho): "O Rosário que você reza com a comunidade é milagroso. Avisa para colocarem seus pedidos sobre o altar." (03/08/1987) "Coloque o Terço na mão. Tudo se consegue com o Terço na mão." (07/09/1987) "Estou inquieta em ver tantos filhos meus que caminham para a perdição. (...) Rezem todos os dias o Rosário para que Jesus tenha compaixão deles e que possam se salvar também." (23/09/1987)
Já Nosso Senhor, falando à Irmã Amália, religiosa estigmatizada brasileira (Campinas-SP, à partir de 1930), revelou em mensagens com aprovação expressa para divulgação por parte do Bispo local (o saudoso Dom Francisco de Campos Barreto): “Amados filhos que todos os dias repetis com amor a Ave Maria, a saudação à Virgem. (...) Amados filhos, se pudésseis ver como os anjos saúdam Maria no céu; com amor, reverentes e em santa alegria aos seus pés se colocam para cumprir as ordens da Mãe amável. Maria quando recebe veneração e homenagem, imediatamente olha para vós que ainda estais na terra, e diz: “Se todos os meus filhos me louvassem com a Ave-Maria, nenhum deles se perderia!” Porque quem saúda Maria com a Ave-Maria, predispõe o seu coração para receber o derramamento de minhas graças. Maria é cheia de graça, porque foi escolhida para ser minha Mãe, portanto tem nas suas mãos os tesouros do Paraíso, dos quais pode dispor em vosso benefício. Mas se recebeis pouco, quando dizeis a Ave-Maria, é porque rezais sem atenção. Não é a quantidade que agrada a Maria, mas sim a qualidade. (...) Filhos, se pudésseis compreender o valor desta saudação bem rezada! Aproveitai! Não desperdiceis vosso tempo e rezai bem! Se assim fizerdes, na hora da vossa morte estareis repletos de graças, para poderdes entrar na vossa pátria, que é o Paraíso. (...) Na verdade, Ela tudo pode, porque tem nas suas mãos os tesouros de meu Coração, e é a distribuidora de meus dons divinos. Se alguém desejar receber prontamente, peça-me por Maria, porque é por meio dela que dou em abundância meus tesouros. Foi por meio de Maria, que desci ao mundo e vos abri as portas do Paraíso. É por Maria que dou às almas de boa vontade o que me pedem. Vinde, porque Ela vos conduzirá a Mim! Amados filhos, animo-vos a rezar bem a oração angélica, que poderia se chamar saudação divina, porque toda ela foi ditada pelo nosso amor. Vinde a Ela com confiança e amor, por meio desta belíssima oração, composta pela Trindade, para saudar a nossa amada, Maria. Rezai com amor, alegria e com confiança filial a oração angélica. Tereis o meu Amor nos vossos corações." (19/08/1931)
4. Como rezar o Santo Rosário
Expomos, abaixo, a forma como o Rosário é tradicionalmente rezado.
No início, reza-se:
Sinal da Cruz
"Pelo sinal da Santa Cruz, livrai-nos, Deus Nosso Senhor, dos nossos inimigos. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém."
Creio
"Creio em Deus Pai Todo-Poderoso, Criador do Céu e da Terra, em Jesus Cristo, Seu único Filho, Nosso Senhor, que foi concebido pelo poder do Espírito Santo, nasceu da Virgem Maria, padeceu sob Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado. Desceu à mansão dos mortos, ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus e está sentado à direita de Deus Pai Todo-Poderoso, de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos. Creio no espírito Santo, na Santa Igreja Católica, na Comunhão dos Santos, na remissão dos pecados, na ressurreição da carne, na vida eterna. Amém."
Pai Nosso
"Pai nosso, que estais nos Céus, santificado seja o Vosso Nome; venha a nós o Vosso Reino, seja feita a Vossa Vontade, assim na Terra como no Céu. O pão nosso de cada dia nos dai hoje; perdoai-nos as nossas ofensas assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, e não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do Mal. Amém."
Ave Maria (três vezes, em honra a cada uma das Pessoas da Santíssima Trindade)
"Ave Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do Vosso Ventre Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém."
Glória ao Pai
"Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, como era no princípio, agora e sempre. Amém."
Oração ensinada pela Santíssima Virgem em Fátima
"Oh meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do Inferno, levai todas as almas para o Céu; e socorrei principalmente as que mais precisarem."
Em cada dezena, contempla-se o mistério correspondente e reza-se um Pai-Nosso, dez Ave-Maria, um Glória e a oração de Fátima.
Os mistérios a serem contemplados são os Mistérios Gozosos, Gloriosos, Luminosos e Gloriosos. Se é rezado apenas um "terço" do Rosário, reza-se os Mistérios correspondentes ao dia (após serem recentemente acrescentados os Mistérios Luminosos, o "terço" tornou-se a Quarta parte do Rosário).
Primeiro terço: Mistérios Gozosos
(Segundas e Sábados)
1o. Mistério: Anunciação do Arcanjo Gabriel à Santíssima Virgem e o Mistério da Encarnação
2o. Mistério: Visita da Santíssima Virgem a sua prima Santa Isabel
3o. Mistério: Nascimento do Menino Jesus na pobre gruta de Belém
4o. Mistério: Apresentação do Menino Jesus no Templo
5o. Mistério: Jesus é perdido e encontrado no Templo
Segundo terço: Mistérios Dolorosos
(Terças e Sextas)
1o. Mistério: Sofrimento de Nosso Senhor no Horto das Oliveiras
2o. Mistério: Flagelação de Nosso Senhor
3o. Mistério: Nosso Senhor coroado de espinhos
4o. Mistério: Nosso Senhor carregando a Cruz 5o. Mistério: Crucificação de Nosso Senhor
5o Mistério: Crucificação de Jesus - Pai Nosso, dez Ave Maria, Glória ao Pai, jaculatória de Fátima
Terceiro terço: Mistérios Luminosos
(Quintas)
1o Mistério: Batismo de Nosso Senhor no Rio Jordão
2o Mistério: Nosso Senhor realiza seu primeiro milagre pela intercessão da Santíssima Virgem
3o Mistério: Nosso Senhor anuncia o Reino de Deus e chama à conversão
4o Mistério: Transfiguração de Nosso Senhor no Monte Tabor
5o Mistério: Nosso Senhor institui o Santíssima Sacramento
Quarto Terço: Mistérios Gloriosos
(Quartas e Domingos)
1o. Mistério: Gloriosa Ressurreição de Nosso Senhor
2o Mistério: Gloriosa Ascensão de Nosso Senhor
3o Mistério: Vinda do Espírito Santo sobre a Santíssima Virgem e os Santos Apóstolos em Pentecostes
4o Mistério: Gloriosa Assunção da Santíssima Virgem
5o Mistério: Gloriosa Coroação da Santíssima Virgem como Rainha do Céu e da Terra
Ao final do Rosário, reza-se:
Salve Rainha
"Salve, Rainha, Mãe de misericórdia, Vida, doçura e esperança nossa, salve! A vós bradamos os degredados filhos de Eva; a vós suspiramos, gemendo e chorando neste vale de lágrimas. Eia, pois, advogada nossa, esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei e depois deste desterro mostrai-nos Jesus, bendito fruto do vosso ventre, ó clemente, ó piedosa, ó doce sempre virgem Maria! Rogai por nós, Santa Mãe de Deus. Para que sejamos dignos das promessas de Cristo."
5. Conclusão
Diante de tudo isso, fica claro que o Santo Rosário, sendo uma oração essencialmente cristológica, como afirma o saudoso Papa João Paulo II, é ao mesmo tempo uma das mais tradicionais formas de devoção à Santíssima Virgem que a Santa Igreja conhece.
São Luis Montfort assim recomenda que ofereçamos a oração do Rosário: "Uno-me a vós, meu Jesus, para louvar dignamente vossa Santa Mãe, e louvar-vos a vós, Nela e por Ela." Se rezarmos o Rosário nesta intenção, ao mesmo tempo que entregamos em oração os nossos pedidos particulares, não resta dúvidas de que estaremos agradando o céu, e recebendo muitas e muitas graças, para nós e para aqueles por quem nós orarmos!
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