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quarta-feira, 6 de junho de 2012

Santo Antonio de Pádua, o “Martelo dos hereges” - 13 de Junho


O grande taumaturgo de Pádua –– ou de Lisboa, sua cidade natal –– embora com uma curta existência terrena, tornou-se um dos santos mais populares do mundo, sendo venerado tanto no Oriente quanto no Ocidente

“Alegra-te, feliz Lusitânia! Salta de júbilo, Pádua ditosa! Pois gerastes para a Terra e para o Céu um varão que bem pode comparar-se com um astro rutilante, já que brilhando, não só pela santidade da vida e gloriosa fama de milagres, mas também pelo esplendor que por todas as partes derrama a sua celestial doutrina”. 

Esse foi o esplêndido elogio que fez desse santo o Papa Pio XII.(1)

“Doutor da Igreja”, “Martelo dos Hereges”, “Doutor Evangélico”, “Arca do Testamento”, “Santo de todo o mundo” –– são alguns dos títulos com que os Soberanos Pontífices honraram aquele cuja vida foi, no dizer de um de seus biógrafos, um milagre contínuo.

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Santa Rita de Cássia - 22 de Maio



Padroeira das causas consideradas impossíveis, Santa Rita de Cássia suportou com paciência os maus tratos do marido.  Após a morte deste e dos filhos, entrou para o mosteiro da ordem de Santo Agostinho

Aquela que no futuro seria conhecida como a advogada dos desesperados nasceu em 1381 no vilarejo de Roccaporena, na região de Cascia, na Úmbria (centro da Itália). Seus pais - Antonio Mancini e Amata Ferri - formavam um casal exemplar, e gozavam de fama de reconciliadores pela habilidade que tinham em desfazer inimizades e pôr fim a disputas, sendo por isso apelidados de "pacificadores de Cristo". 

Formavam eles um casal adiantado em anos, porém suas preces foram ouvidas e uma menina veio ao mundo. Com quatro dias de nascida, na pia batismal da igreja de Santa Maria em Cascia recebeu ela o nome Margherita, que depois foi carinhosamente reduzido para apenas "Rita".

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Bernadete: O Maior Milagre de Lourdes


Ao contemplar a história das aparições de Nossa Senhora de Lourdes, na gruta de Massabielle, nossos olhos se voltam para a menina a quem Ela falou. Sua vida, transcorrida em acrisolada virtude, expressa com eloqüência porque Deus "escondeu estas coisas aos sábios e prudentes, e as revelou aos pequeninos" (Lc 10, 21).

Lourdes! Onde encontraremos os termos que alcancem exprimir tudo quanto esse nome significa para a piedade católica no mundo inteiro? Quem poderá traduzir em palavras o ambiente de paz que envolve a gruta sagrada na qual, há 153 anos, a Santíssima Virgem apareceu à humilde Bernadette e inaugurou, de modo definitivo, um novo vínculo com a humanidade sedenta de refrigério e paz? 


Por desígnio da Divina Providência, a esse lugar associou-se uma ação intensa da graça, especialmente capaz de transmitir aos milhares de peregrinos, vindos de longe, a certeza interior de serem suas preces benignamente ouvidas, seus dramas apaziguados, e suas esperanças fortalecidas.

Com efeito, ao longo deste século e meio, as ásperas rochas de Massabielle tornaram-se palco das mais espetaculares conversões e curas, legando à Santa Igreja Católica um tesouro espiritual de valor incalculável.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

São João Bosco - 31 de Janeiro


São João Bosco é um dos Santos mais populares da Igreja e do mundo. Foi sua missão específica a educação cristã da juventude. Para o desempenho da sua missão salvadora, jamais o Céu lhe faltou com extraordinários dotes humanos e sobrenaturais.

São João Bosco nasceu no Colle dos Becchi, no Piemonte, Itália, uma localidade junto de Castelnuovo de Asti (agora chama-se Castelnuovo Dom Bosco) a 16 de agosto de 1815. Era filho de humilde família de camponeses. 

Órfão de pai aos dois anos, viveu sua mocidade e fez os primeiros estudos no meio de inumeráveis trabalhos e dificuldades. Desde os mais tenros anos sentiu-se impelido para o apostolado entre os companheiros. Sua mãe, que era analfabeta, mas rica de sabedoria cristã, com a palavra e com o exemplo animava-o no seu desejo de crescer virtuoso aos olhos de Deus e dos homens.

Mesmo diante de todas as dificuldades, João Bosco nunca desistiu. Durante um tempo foi obrigado a mendigar para manter os estudos. Prestou toda a espécie de serviços. Foi costureiro, sapateiro, ferreiro, carpinteiro e, ainda nos tempos livres, estudava música.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

A Virgem de Guadalupe: Desafio à ciência moderna


Para o ateu moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!

Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.

Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. 

São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.(1)

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nossa Senhora de Guadalupe - 12 de Dezembro


Seu nome era Cuauhtlatoatzin, que significa, "Águia que fala". Um dia, ouviu repentinamente uma música suave, sonora e melodiosa.

Pensa-se geralmente que Juan Diego era um indígena "pobre" e de "baixa condição social". Contudo, sabemos hoje, por diversos testemunhos, que ele era filho do rei de Texcoco, Netzahualpiltzintli, e neto do famoso rei Netzahualcóyolt. Sua mãe era a rainha Tlacayehuatzin, descendente de Moctezuma e senhora de Atzcapotzalco e Atzacualco. Nestes dois lugares João Diego possuía terras e outros bens de herança.

A este representante das etnias indígenas do Novo Mundo, a Mãe de Deus apareceu há quase quinhentos anos, trazendo uma mensagem de benquerença, doçura e suavidade, cuja luz se prolonga até nossos dias.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

CORPOS DE SANTOS E BEATOS INCORRUPTOS: SÃO VICENTE DE PAULO (1576-1660)



Comemoração litúrgica: 27 de setembro. Também nesta data: São Fidêncio e São Florentino.

Fundador da Ordem dos Lazaristas (Congregação da Missão - CM)

Co-fundador da Congregação das Filhas da Caridade

São Vicente de Paulo, um dos maiores amigos da humanidade, sacerdote zelosíssimo, homem apostólico como poucos, santo, entre os santos, um dos maiores, nasceu em Ranguines, perto de Dax, na Gasconha (França), em 1576. De condição humilde, os pais eram gente piedosa e virtuosa. Proprietários de uma pequena herdade, viviam do trabalho. Educaram cristãmente seis filhos, 4 homens e duas mulheres, obrigando-os ao trabalho no campo. Em Vicente, bem cedo descobriram os pais um bom coração e qualidades excelentes de espírito. 

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

CORPOS DE SANTOS E BEATOS INCORRUPTOS: SÃO PIO DE PIETRELCINA (1887-1968) - 23 de Setembro


Comemoração Litúrgica - 23 de Setembro

Com sua imensa popularidade e seus assombrosos dons sobrenaturais, São Pio de Pietrelcina foi, acima de tudo, uma alma crucificada, oferecida como vítima voluntária pelo mundo, escondida em um permanente colóquio com o Senhor. É dessas íntimas profundidades que emerge a força
pela qual ele chegou a identificar-se por inteiro com Nosso Senhor. Os estigmas da Paixão são o selo exterior dessa união mística entre o Criador e sua criatura .



« Quanto a mim, Deus me livre de me gloriar a não ser na Cruz de Nosso Senhor Jesus Cristo » (Gál 6, 14).

Tal como o apóstolo Paulo, o Padre Pio de Pietrelcina colocou, no vértice da sua vida e do seu apostolado, a Cruz do seu Senhor como sua força, sabedoria e glória. Abrasado de amor por Jesus Cristo, com Ele se configurou imolando-se pela salvação do mundo. Foi tão generoso e perfeito no seguimento e imitação de Cristo Crucificado, que poderia ter dito: « Estou crucificado com Cristo; já não sou eu que vivo, é Cristo que vive em mim » (Gál 2, 19). E os tesouros de graça que Deus lhe concedera com singular abundância, dispensou-os ele incessantemente com o seu ministério, servindo os homens e mulheres que a ele acorriam em número sempre maior e gerando uma multidão de filhos e filhas espirituais.

A vocação

Este digníssimo seguidor de São Francisco de Assis nasceu no dia 25 de Maio de 1887 em Pietrelcina, na arquidiocese de Benevento, filho de Grazio Forgione e de Maria Giuseppa de Nunzio. Foi baptizado no dia seguinte, recebendo o nome de Francisco. Recebeu o sacramento do Crisma e a Primeira Comunhão, quando tinha 12 anos.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

CORPOS DE SANTOS E BEATOS INCORRUPTOS: SANTA CLARA DE ASSIS (1194 -1253)

Comemoração Litúrgica: 11 de agosto. Também nesta data: Santa Susana e Santa Léia


Fundadora da Congregação das Irmãs Clarissas
Sob a regra e direção de São Francisco de Assis 
 
Santa Clara, nasceu em Assis, na Itália, filha de pais ricos e piedosos. O nome de Clara foi-lhe dado em virtude de uma voz misteriosa que a mãe Hortulana ouviu, quando, antes de dar à luz a filha, fazia fervorosas orações diante de um crucifixo. “Nada temas! – disse aquela voz – o fruto de teu ventre será um grande lume, que iluminará o mundo todo”. Desde pequena, Clara era em tudo bem diferente das companheiras. 

Quando meninas dessa idade costumam achar agrado nos brinquedos e bem cedo revelam também qualidades pouco apreciáveis, Clara fazia exceção à regra. O seu prazer era rezar, fazer caridade e penitência. Aborrecia a vaidade e as exibições e tinha aversão declarada aos divertimentos profanos.

Vivia naquele tempo o grande Patriarca de Assis. São Francisco. A este se dirigiu Santa Clara, comunicando-lhe o grande desejo que tinha de abandonar o mundo, fazer o voto de castidade e levar uma vida da mais perfeita pobreza. 

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CORPOS DE SANTOS E BEATOS INCORRUPTOS: SÃO JOÃO MARIA VIANEY (1786 - 1859)


Comemoração litúrgica: 04 de agosto. Também nesta data: São Lugaido e Santa Iá

Por onde passam os Santos, Deus com eles passa”. Foi no ano de 1772, que um santo mendigo, Bento José Labre, passando por Dardilly, se hospedou na humilde casa dos Vianney. A benção de Deus entrou com ele naquela mansão; pois poucos anos depois, nasceu lá aquele que no mundo inteiro é conhecido por João Vianney – o santo Cura d’Ars.
Que eficácia maravilhosa da esmola! Deus dá a pobres camponeses um filho, que vem a ser um dos seus grandes servidores, recompensando assim uma obra de caridade, que dispensaram a um pobre mendigo.

domingo, 26 de setembro de 2010

CORPOS DE SANTOS E BEATOS INCORRUPTOS: BEATA ANNA MARIA TAIGI - (1769-1837)

Comemoração Litúrgica: 09 de junho. Também nesta data: Bem-Aventurado José de Anchieta. Santos: Ricardo e Diana




Talvez não houve em toda Roma, durante o século dezenove, uma mulher mais notável que Anna Maria Taigi, a abnegada e trabalhadora esposa de um criado e mãe exemplar de muitos filhos, que foi honrada com a particular estima de três sucessivos Pontífices e cuja pobre casa foi o centro de reunião para muitos altos personagens da Igreja e do Estado que buscavam sua intercessão, seu conselho e sua opinião, nas coisas de Deus.

Anna Maria Antonia Gesualda, nasceu em 29 de maio de 1769, em Siena, onde seu pai era boticário. A família perdeu seus bens e reduzida à pobreza, emigrou a Roma, onde os pais de Ana trabalharam no serviço doméstico nas casas particulares, enquanto que a jovem se internava em uma instituição que se encarregava de educar as crianças sem recursos. À idade de treze anos, Ana começou a ganhar o pão de seu trabalho. Durante algum tempo esteve empregada em uma fábrica de tecidos de seda e depois entrou ao serviço de uma nobre dama em seu palácio.

Ao converter-se em mulher, experimentou uma forte inclinação por vestidos ostentosos e o desejo de ser admirada, o que em ocasiões a pôs na orla do mal e se não caiu nos abismos do pecado, foi por seus bons princípios. Além disso, em 1790, quando tinha vinte e um anos, salvou-se das tentações ao casar-se com Domenico Taigi, um servidor do palácio Chigi. Ainda então continuavam atraindo-lhe as coisas do mundo, porém, pouco a pouco, a graça ia apossando-se de seu coração e sentiu remorsos de consciência que a impulsionaram a fazer uma confissão geral.

Seu primeiro intento de abrir o coração diante de um sacerdote, chocou-se com uma aridez negativa; porém, pela segunda tentativa, teve êxito. Encontrou o guia espiritual que necessitava em um frade servita, o padre Ângelo, que haveria de ser seu confessor durante muitos anos. O sacerdote se deu conta desde o início que estava tratando com uma alma eleita e ela, por sua parte, sempre considerou o momento em que conheceu o padre Ângelo como a hora da sua conversão. Desde aquele dia renunciou a todas as vaidades do mundo e contentou-se em vestir as roupas mais simples. Não voltou a tomar parte em diversões mundanas, a menos que seu esposo especialmente pedisse. Seu maior consolo e alegria encontrou na oração, e seu generoso desejo de submeter-se a mortificações externas, teve que ser moderado por seu confessor que adaptou-a aos limites em que não se afetasse os deveres de sua vida diária como ama da casa. Seu marido era um bom homem, porém de escassas luzes e muito impertinente; se bem que apreciasse as evidentes qualidades da esposa, nunca pode compreender os heróicos esforços de Ana por adquirir a santidade nem seus dons especiais. Ela sempre cumpria seus deveres cotidianos da casa com extraordinária entrega.

A família que Ana devia cuidar estava formada por seus sete filhos, dois dos quais morreram quando eram pequenos, seu marido e seus pais, que viviam com ela. Cada manhã, os reunia a todos para rezar; aos que podiam. Os levava para ouvir a missa e pela noite voltavam a reunir-se todos para escutar leituras espirituais e fazer as orações. Ana se preocupava, sobretudo, de vigiar a conduta das crianças.

Se diria que um trabalho doméstico tão excessivo tivesse monopolizado as energias de qualquer mulher; sem embargo, as obrigações familiares não a privavam de entregar-se a experiências místicas de grande altura. Para se ter uma idéia sobre isto, recorremos às memórias sobre a beata, escritas depois de sua morte pelo cardeal Pedicino, a quem conheceu por intermédio de seu confessor e com quem compartilhou, durante trinta anos a direção espiritual daquela alma eleita. Mui possivelmente, através do cardeal se deram a conhecer as excelsas virtudes e dons sobrenaturais da beata. Desde o momento de sua conversão, Deus a gratificou com maravilhosas intuições sobre seus desígnios com respeito aos perigos que ameaçavam a Igreja, sobre acontecimentos futuros e sobre os mistérios da fé. Estas coisas se revelaram a Ana em um "sol místico" que reverberava diante de seus olhos e em que viu também as iniqüidades que os homens cometiam continuamente contra Deus. Naquelas ocasiões sentia que era seu dever dar satisfações ao Senhor por aqueles agravos e oferecer-se como vítima. Por isso sofria Ana verdadeiramente agonias físicas e mentais quando se entregava à oração pela conversão de algum pecador endurecido. Com freqüência lia os pensamentos e adivinhava os motivos entre as pessoas que a visitavam e em conseqüência, podia ajudá-las de uma maneira que parecia sobrenatural. Entre as personalidades que estiveram relacionadas com ela, devem mencionar-se a São Vicente Strambi, a quem ela prognosticou a data exata de sua morte.

Nos primeiros anos depois de sua conversão, Anna Maria teve abundantes consolos espirituais e arroubamentos, porém, mais tarde, especialmente durante os últimos anos de sua vida, sofreu extensamente pelos ataques de Satanás. Estas provas, todavia, aos quebrantos de sua saúde e às murmurações e calúnias, lhe deram ocasião para mostrar resignação e suportou-as alegremente. Em 9 de junho de 1837 morreu, ao cabo de nove meses de agudos sofrimentos com a idade de sessenta anos.

Foi beatificada em 1920 e seu sepulcro se encontra em Roma, na Igreja de São Crisógono, dos padres Trinitários, em cuja ordem a beata era terceira. Seu corpo jaz em ataúde de cristal para que se possa contemplar seu corpo incorrupto.

CORPOS DE SANTOS E BEATOS INCORRUPTOS: SANTA BERNADETE SOUBIROUS - (1844-1879)

Comemoração Litúrgica: 16 de abril. Também nesta data: Santo Acácio, Bispo; Marçal, Calisto e Júlia.










A santíssima Mãe de Deus, para conferir aos homens mais uma de suas infinitas graças, e para confundir o que no mundo se julga forte, escolheu um instrumento, à preferência de outros, débil, segundo a divina economia que São Paulo exalta: "Deus escolheu o que é fraco no mundo, para confundir os fortes" (1Cor 1,27). Este instrumento era Bernarda Soubirous, nome hoje caríssimo e celebérrimo no mundo inteiro, mas naquele tempo, quando apenas quinze anos contava, de todos desconhecida.

Nascida em Lourdes, região montanhosa dos Pirineus, a 7 de janeiro de 1844, filha de Francisco e Ludovica Casterot, dois dias depois foi batizada e recebeu o nome de Maria Bernarda. . Era a primeira de vários irmãos. Seus pais viviam em um sótão úmido e miserável, e o pai tinha por ofício coletar o lixo do hospital.

Desde pequena, Bernadete teve uma saúde bem delicada por causa da falta de alimentação suficiente, e do estado lamentavelmente pobre da casa onde morava. Nos primeiros anos sofreu de cólera que a deixou muito enfraquecida. Em seguida, por causa também do clima terrivelmente frio no inverno, a santa adquiriu aos dez anos uma asma.

Vivendo pobremente e por algum tempo empregada em tomar conta do gado, crescia sem alguma doutrina humana, mas em suavíssima simplicidade de costumes e admirável candura de espírito, querida por Deus e pela Santíssima Virgem Mãe. Maria observou a humildade de sua filha e dignou a inocente menina , entre 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858, de 18 aparições e de celeste colóquio. Na época, o bispo local, que inicialmente duvidara da versão da inculta menina, que afirmava as aparições, pôs ela à prova e pediu para que, na próxima aparição, perguntasse à ela qual o seu nome. Bernardete, cumprindo o pedido do bispo, esclareceu à Virgem a indagação do bispo, no que Nossa Senhora respondeu: "Eu sou a Imaculada Conceição". Ao retornar, o bispo ouviu estupefato a resposta da menina, já que tratava-se de um dogma recém proclamado, o dogma da "Imaculada Conceição" firmado há menos de quatro anos por Pio IX (1854) que, pelas dificuldades de comunicação da época, estava restrito ao conhecimento ainda dos setores mais elevados da Igreja.

Nesta, tão célebre aparição e ilustrada por Deus por tantos sinais, pode-se notar um tríplice carisma, conferido à piedosa jovem. Chamamo-la antes de tudo: Vidente, porque diante de numeroso povo, arrebatada em êxtase, foi maravilhosamente deliciada com o bondoso aspecto da Virgem. Chamamo-la de Mensageira da Virgem ao mundo, porque por ordem de Maria pregou penitência e oração ao povo; mandou aos sacerdotes, que naquele lugar construísse um Santuário; predisse a todos a glória, a santidade e os futuros benefícios do mesmo lugar. Por fim vemos nela a Testemunha da Verdade, porque a muitos contradizentes, com o máximo candor de simplicidade, junto com suprema prudência do mandamento confiado da Virgem, com admiração de todos os eclesiásticos e de juízes seculares.

Todas estas coisas levadas ao termo por divino impulso por uma ignorante e inculta menina, Deus a leva longe para a solidão de um convento, e quase desprezada pelo mundo, preparou-se para coisas mais admiráveis, para que, pregada na cruz com Cristo e com ele quase sepultada, atingisse profundamente na humildade a vida interior sobrenatural e, um dia na luz da santidade ressurgindo ao mundo, com este estábil testemunho da santidade unisse nova glória ao Santuário de Lourdes.

A vida da jovenzinha, depois das aparições esteve cheia de enfermidades, penalidades e humilhações, mas com tudo isto foi adquirindo um grau de santidade tão grande que ganhou enorme prêmio para o céu.

Por isto, obedecendo ao chamamento de Deus, em julho de 1867 se transferiu para Nevers, para iniciar a vida religiosa na Casa-Mãe das Irmãs da Caridade e instrução cristã. Terminado o noviciado no mesmo ano, fez os votos temporais e onze anos depois os perpétuos. Admiravelmente fulguraram nela as virtudes, mas sua alma virgem foi principalmente adornada daquelas que mais convinha à discípula predileta da Virgem Maria: Humildade profunda, terníssima pureza e ardente caridade. Provou-as e aumentou-as com as dores de uma longa enfermidade e angústias de espírito que a atormentaram suportando-as com suma paciência. Na mesma casa religiosa a humildíssima virgem ficou até a morte, que depois de recebidos os sacramentos da Igreja, invocando sua dulcíssima Mãe Maria, descansou santamente a 16 de abril de 1879, no trigésimo sexto ano de idade, e duodécimo de vida religiosa.

Em seus primeiros anos com as freiras, a jovem Santa sofreu muito, não somente pela falta de saúde, com também por causa da Madre superiora do lugar que não acreditava em suas doenças, inclusive dizia que coxeava a perna, não pelo tumor que tinha, mas para chamar a atenção.

Em sua comunidade, a santa dedicou-se a ser enfermeira e sacristã, e mais tarde, por nove anos esteve sofrendo ma dolorosa doença. Ao chegar-lhes os agudos ataques exclamava "O que peço a nosso Senhor não é que me conceda saúde, mas que me conceda valor e fortaleza para suportar com paciência minha enfermidade.

Para cumprir o que recomendou a Santíssima Virgem, ofereço meus sofrimentos como penitência pela conversão dos pecadores".

Quando lhe faltava pouco para morrer, chegou um Bispo para visitá-la disse que estava a caminho de Roma, que escrevera uma carta ao Santo Padre para que lhe enviasse uma benção, e que ele a levaria pessoalmente. Bernadete, com mão estremecida, escreve: "Santo Padre, quanto atrevimento, que eu uma pobre irmãzinha escreva ao Sumo Pontífice. Mas o Senhor Bispo mandou que o fizesse. Peço uma benção especial para esta pobre doente". De volta da viagem, o Bispo trouxe uma benção especialíssima do Papa e um crucifixo de prata como presente do Santo Padre.

Em 16 de abril de 1879, estando muito mal de saúde e tendo apenas 35 anos, exclamou emocionada: "Eu vi a Virgem. Sim, a vi, a vi! Que formosa era!" E depois de alguns momentos de silêncio disse emocionada: "Rogai Senhora por esta pobre pecadora", e apertando o crucifixo sobre seu coração faleceu.

Tendo ficado até este ponto como debaixo do alqueire da humildade, com a morte tornou-se resplandecente a todo o mundo. Debaixo do pontificado de Pio X, em 1923, foi iniciado o processo de sua beatificação. A 14 de julho de 1925 o Papa Pio XI lançou o nome da serva de Deus nos fatos dos bem-aventurados. Em contemplação aos grandes e inegáveis milagres, que Deus se dignou operar por sua serva, a causa foi reassumida em junho de 1926 e levada ao fim em 2 de julho de 1933.

"Os acontecimentos que então se desenrolaram em Lourdes e cujas proporções espirituais melhor medimos hoje, são-vos bem conhecidos. Sabeis, caros filhos e veneráveis irmãos, em que condições estupendas, apesar de zombarias, de dúvidas e de oposições, a voz daquela menina, mensageira da Imaculada, se impôs ao mundo. Sabeis a firmeza e a pureza do testemunho, experimentado com sabedoria pela autoridade episcopal e por ela sancionado desde 1862. Já as multidões haviam acorrido e não têm cessado de precipitar-se para a gruta das aparições, para a fonte milagrosa, para o santuário elevado a pedido de Maria. É o comovente cortejo dos humildes, dos doentes e dos aflitos; é a imponente peregrinação de milhares de fiéis de uma diocese ou de uma nação; é a discreta diligência de uma alma inquieta que busca a verdade...

Dizíamos nós: "Jamais num lugar da terra se viu semelhante cortejo de sofrimento, jamais semelhante irradiação de paz, de serenidade e de alegria!. E, poderíamos acrescentar, jamais se saberá a soma de benefícios de que o mundo é devedor à Virgem auxiliadora! "Ó gruta feliz, honrada pela presença da Mãe de Deus! Rocha digna de veneração, da qual brotaram abundantes as águas vivificadoras!" (...) Estes cem anos de culto mariano teceram, ademais, entre a Sé de Pedro e o santuário pirenaico laços estreitos, que nos apraz reconhecer. A própria virgem Maria não desejou essas aproximações? "O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confïrmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle". Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"! " (Trecho da Carta Encíclica do Papa Pio XI - durante o centenário das aparições da SS. Virgem em Lourdes - 02 de julho de 1957)

Reflexões:

Bernardete, cavando o solo com os seus dedos afiados, fazia surgir, pela graça de Nossa Senhora, uma fonte de água do milagre, o mais fecundo capítulo da apologética moderna. Recebeu um ministério novo, confiado a todos os Santos. Cada um deles, porém, tem as suas características. As de Bernadete são a sua pequenez engrandecida pela força e pelo amor de Cristo. A sua condição humilde de ontem, elevada hoje, à distribuidora de grandes lições ao gênero humano.

Mostrou-nos ela a Rainha dos Santos; hoje começa a ensinar-nos o espírito de santidade. Já não é o sobrenatural acima de nós, mas dentro de nós. Já não nos convida a irmos às bordas do Gave beber da água milagrosa; o seu apelo é para que vamos ao grande rio sacramental, onde as almas bebem a santidade; e para que consideremos como a humanidade se refaz, se nobilita, se sublima, modelada em Cristo.

A sua voz dir-nos-á de futuro: Vêde, homens pequeninos, materializados em gozos efêmeros, o que pode a ignorância, a humildade de uma camponesa iletrada, transformada pelo Espírito Santo.

É talvez mais bela esta segunda missão do que a primeira. Depois de nos revelar a Virgem, mostra-nos o Espírito Divino. Com uma diferença: é que a Virgem vimo-la através dos olhos dela; o Espírito vemo-la nela própria.

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sábado, 25 de setembro de 2010

SÉRIE - CORPOS DE SANTOS E BEATOS INCORRUPTOS: O PODER DE DEUS NOS MILAGRES PERMANENTES.

Apenas na Igreja Católica se registram mais de 1200 casos no mundo


"Lembra-te que és pó e ao pó retornarás!"


A Sagrada Escritura diz sobre o homem: ... porque és pó, e em pó te hás de tornar (Gênesis 3, 19). Além de lembrar ao homem sua condição perecível e transitória, esta sentença recorda a aniquilação física, a decomposição do organismo, após a morte. Esta realidade é constatada universalmente; tendo algumas exceções, embora raríssimas, de não decomposição física. Exceção esta conhecida pelo nome de Incorrupção.

A Incorrupção é a preservação do corpo humano da deteriorização que comumente afeta todo organismo poucos dias após a morte. É evidente que são excluídas as mumificações, as saponificações e outros processos químicos de preservação dos corpos dos mortos; pois seriam incorrupções artificiais.

Uma explicação ” Técnica”

Corpo Incorrupto é o corpo humano que possui a propriedade, considerada Milagrosa de não se decompor após a morte, sem que tenham sido utilizados métodos de embalsamento ou ocorrido processos naturais de mumificação, não havendo explicação científica para esse ocorrido.

Alguns desses corpos permanecem conservados mesmo após transcorrido um período de 1.500 anos desde a data do óbito.

O fenômeno da incorruptibilidade pode ocorrer com todo o corpo ou com apenas parte dele. Uma outra característica importante é a de que os corpos incorruptos emanam também um odor agradável.



***
Corpos humanos preservados ou “múmias” vieram sendo descobertos através dos séculos, alguns ate’ mesmo antes do tempo dos Faraós, aonde a arte de embalsar se originou. Muitos desses corpos preservados, sobreviveram a descomposição por ate’ 3.000 anos. De todos esses corpos preservados descobertos através dos séculos, todos se encaixam em uma dessas categorias:

1. Preservados acidentalmente - Esses tipos de corpos preservados são preservados devido a ações acidentais. Ex: Corpo enterrado em solo seco, em areia quente ou larva,etc. . Esses corpos quando encontrados se encontravam ti descoloridos, enrugados, distorcidos, tendo aparência esquelética, e sem elasticidade dos membros. Alem disso, com odor característico; sem dizer que, após descobertos entraram em rápida descomposição.

2. Preservados deliberadamente – Preservados deliberadamente são os corpos daqueles que foram embalsamados ou então tratados antes de seus funerais com a intenção de tentar prevenir a descomposição.

3. Incorruptos - Esses tipos de corpos preservados começaram a ser descobertos nos primeiros séculos depois de Cristo, surpreendentemente, eles não se encaixam em nenhuma das outras duas categorias citadas acima.

Algumas carecterísticas comuns dos corpos incorruptos:

* Os incorruptos são tipicamente encontrados com a aparencia viva; umidos, flexiveis e contendo essência doce e suave que muitos comparam ao cheiro das rosas ou outras flores e isso após anos e anos após a morte dos mesmos.

* Os incorruptos permanecem livre de decomposição, alguns por séculos.

* Os incorruptos muitas vezes contem óleos fluentes limpos, perspiração e sangue corrente por anos após a morte.

* Outros incorruptos parciais foram encontrados através dos séculos, aonde certas partes do corpo se decompõe normalmente, enquanto que outras partes como o coração ou língua permanecem perfeitamente livre de decomposição.

Somente na Igreja Católica existe este fenômeno inexplicável pela ciência!!!

Muitos milagres inexplicáveis acorreram no decorrer da historia quando pessoas vieram a entrar em contato com esses corpos incorruptos.

Veja o exemplo de Santa Bernadette que Morreu em 1879 in Nerves, na Franca. Seu corpo foi exumado 30 anos mais tarde, em 1909 e foi descoberto completamente incorrupto e livre de de qualquer odor. Seu corpo foi novamente exumado uma segunda vez 10 anos mais tarde em 1919 e se encontrava ainda incorrupto.

O corpo de Santa Bernadete continua exposto, ainda hoje, na Capela de Santa Bernadette em Nevers, França.



Ao longo das postagens estarei publicando alguns dos inúmeros exemplos destes milagres permanentes.
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