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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Pascendi Dominici Gregis - Encíclica Sobre as Doutrinas Modernistas, de São Pio X (1907)

 
Carta Encíclica

"PASCENDI DOMINICI GREGIS"
 
Do Sumo Pontífice 
Pio X
 
aos Patriarcas, Primazes, 
Arcebispos, Bispos, e outros Ordinários 
 em Paz e Comunhão com a Sé Apostólica
 
Sobre As Doutrinas Modernistas

Veneráveis Irmãos, 
saúde e bênção apostólica

Introodução 

A missão, que nos foi divinamente confiada, de apascentar o rebanho do Senhor, entre os principais deveres impostos por Cristo, conta o de guardar com todo o desvelo o depósito da fé transmitida aos Santos, repudiando as profanas novidades de palavras e as oposições de uma ciência enganadora. E, na verdade, esta providência do Supremo Pastor foi em todo o tempo necessária à Igreja Católica; porquanto, devido ao inimigo do gênero humano nunca faltaram homens de perverso dizer (At 20,30), vaníloquos e sedutores (Tit 1,10), que caídos eles em erro arrastam os mais ao erro (2 Tim 3,13). Contudo, há mister confessar que nestes últimos tempos cresceu sobremaneira o número dos inimigos da Cruz de Cristo, os quais, com artifícios de todo ardilosos, se esforçam por baldar a virtude vivificante da Igreja e solapar pelos alicerces, se dado lhes fosse, o mesmo reino de Jesus Cristo. Por isto já não Nos é lícito calar para não parecer faltarmos ao Nosso santíssimo dever, e para que se Nos não acuse de descuido de nossa obrigação, a benignidade de que, na esperança de melhores disposições, até agora usamos.

E o que exige que sem demora falemos, é antes de tudo que os fautores do êrro já não devem ser procurados entre inimigos declarados; mas, o que é muito para sentir e recear, se ocultam no próprio seio da Igreja, tornando-se destarte tanto mais nocivos quanto menos percebidos.

Aludimos, Veneráveis Irmãos, a muitos membros do laicato católico e também, coisa ainda mais para lastimar, a não poucos do clero que, fingindo amor à Igreja e sem nenhum sólido conhecimento de filosofia e teologia, mas, embebidos antes das teorias envenenadas dos inimigos da Igreja, blasonam, postergando todo o comedimento, de reformadores da mesma Igreja; e cerrando ousadamente fileiras se atiram sobre tudo o que há de mais santo na obra de Cristo, sem pouparem sequer a mesma pessoa do divino Redentor que, com audácia sacrílega, rebaixam à craveira de um puro e simples homem.

Pasmem, embora homens de tal casta, que Nós os ponhamos no número dos inimigos da Igreja; não poderá porém, pasmar com razão quem quer que, postas de lado as intenções de que só Deus é juiz, se aplique a examinar as doutrinas e o modo de falar e de agir de que lançam eles mão. Não se afastará, portanto, da verdade quem os tiver como os mais perigosos inimigos da Igreja. Estes, em verdade, como dissemos, não já fora, mas dentro da Igreja, tramam seus perniciosos conselhos; e por isto, é por assim dizer nas próprias veias e entranhas dela que se acha o perigo, tanto mais ruinoso quanto mais intimamente eles a conhecem. Além de que, não sobre as ramagens e os brotos, mas sobre as mesmas raízes que são a Fé e suas fibras mais vitais, é que meneiam eles o machado.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Igreja é uma Democracia?


Prof. Felipe Aquino

Algumas pessoas, às vezes até teólogos, muito enganados, querem fazer da Igreja Católica uma democracia como as demais. Um exemplo disso partiu de alguns católicos austríacos que publicaram em 1998 o Manifesto "Nós somos Igreja". O Manifesto pedia mudanças na disciplina da Igreja, a abolição do celibato sacerdotal, a ordenação de mulheres, e outras coisas.

Em 20/11/98 em um discurso aos bispos da Áustria no Vaticano, O Beato João Paulo II explicou com clareza que:

"Sobre a Verdade Revelada nenhuma «base» pode decidir. A verdade não é o produto de uma «Igreja que vem de baixo», mas um dom que vem «do alto», de Deus. A verdade não é uma criação humana, mas dom do céu. O próprio Senhor a confiou a nós, sucessores dos Apóstolos, a fim de que - revestidos de «um carisma da verdade» (Dei Verbum, 8) - a transmitamos integralmente, a conservemos com zelo e a exponhamos com fidelidade (cf. Lumen gentium, 25)".

A Igreja não pode ser considerada como uma democracia igual às outras e "as bases" não podem decidir através da maioria ou de pesquisa de opinião, porque a verdade Revelada, confiada à Igreja, é um dom do Alto confiado à hierarquia, e não nascida do povo. Em outras palavras, a Igreja veio do Pai, através do Filho, guiada, assistida e conduzida pelo Espírito Santo. O povo não pode tomar o lugar de Deus na Igreja; por isso não tem sentido a tão propagada "Igreja Popular". 

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Apresentação de Nossa Senhora - 21 de Novembro


Tudo que sabemos da apresentação de Nossa Senhora no templo, sabemo-lo por lendas e informações extra-bíblicas (principalmente pelo proto-Evangelho de Tiago), o que não quer dizer que o assunto da festa careça de probabilidade histórica. Segundo uma piedosa lenda, Maria Santíssima, tendo apenas três anos de idade, foi pelos pais, em cumprimento de uma promessa, levada ao templo, para ali, com outras meninas, receber educação adequada à sua idade e posição. 

A Igreja oriental distinguiu este fato com as honras de uma festa litúrgica. A Igreja ocidental conhece a comemoração da Apresentação de Nossa Senhora desde o século VIII. Estabelecida primeiramente pelo Papa Gregório XI, em 1372, só para a corte papal, em Avignon, em 1585, Sixto V ordenou que fosse celebrada em toda a Igreja.

A Apresentação de Nossa Senhora encerra dois sacrifícios: A dos pais e da menina Maria. Diz a lenda que Joaquim e Ana ofereceram a Deus a filhinha no templo, quando esta tinha três anos. Sem dúvida, foi para estas santas pessoas um sacrifício muito grande separar-se da filhinha que se achava numa idade em que há pais que queiram confiar os filhos a mãos estranhas. 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dia de Todos os Santos e Fiéis Defuntos


UM LUGAR DE PURIFICAÇÃO



Que local misterioso é esse entre a terra e o Céu, cujos "habitantes" pedem veementemente nossa ajuda e também podem nos beneficiar?

"Entra em acordo sem demora com o teu adversário, enquanto estás em caminho com ele, para não suceder que te entregue ao juiz, e o juiz te entregue ao seu ministro e sejas posto em prisão.

Em verdade te digo: dali não sairás antes de teres pago o último centavo" (Mt 5, 25-26).

Jesus estava falando aos Apóstolos a respeito das punições que esperam os pecadores após a morte. Antes se referira ao fogo da geena - o Inferno -, uma prisão perpétua, eterna. Mas aqui Ele fala de um cárcere do qual se poderá sair, desde que seja pago o débito, até o último centavo.

Essa prisão temporária, um estado de purificação para os que morrem cristãmente sem terem atingido a perfeição, é o Purgatório. Lugar misterioso, mas onde reina a esperança e os gemidos de dor são entremeados por cânticos de amor a Deus.

Caro leitor, eis um assunto do qual se fala pouco, mas cujo conhecimento é vital para nós e para nossos entes queridos que já partiram desta vida.

Convido-o a repassar comigo diversos aspectos desse importante tema.

A festa de Finados

No dia 2 de novembro, a sagrada Liturgia se lembra de modo especial dos fiéis defuntos. Depois de ter celebrado - no dia anterior, festa de Todos os Santos - os triunfos de seus filhos que já alcançaram a glória do Céu, a Igreja dirige seu maternal desvelo para aqueles que sofrem no Purgatório e clamam com o salmista: "Tirai-me desta prisão, para que possa agradecer ao vosso nome. Os justos virão rodear-me, quando me tiverdes feito este benefício" (Sl 141, 8).

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Somente pela fé?



A salvação é um presente de Deus que Ele faz possível pelo sacrifício de Cristo Jesus. Não ganha por nossas próprias obras ou méritos. Negar a verdade da salvação por Cristo é negar o catolicismo e afirmar a antiga heresia do juízo. Entretanto, disto não se pode deduzir que é possível evitar as conseqüências de nossos atos ou evitar a responsabilidade que provém de nosso compromisso de viver a fé, tal como se afirma na tradição protestante. Cada um deve decidir se deseja aceitar ou rechaçar a salvação ganha para nós por Cristo. Por exemplo, se participaremos do plano criativo de Deus ou se obstinadamente insistiremos no nosso próprio. Devemos responder afirmativamente o chamado de Deus em forma ativa e decidida antes de entrar em sua vida eterna. 

Em contraste com esta afirmação, Martinho Lutero ensinou que somos salvos "só pela fé" (sola fide) e que não há maldade alguma que possamos cometer que possa pôr em perigo nossa salvação. A Bíblia contradiz essa proposta. São Paulo nos ensina em Romanos 6, 23 que "o pagamento do pecado é a morte." A seguir se encontram dúzias de textos bíblicos que refutam o falso ensinamento de Lutero. A Bíblia ensina que, certamente, somos salvos pela fé, mas não “somente pela fé." Devemos viver nossa fé em obediência, perseverança e amor. Onde os reformadores quiseram pôr uma cunha que separasse a fé e as boas obras; aí mesmo a Bíblia nos diz que ambas são inseparáveis.

Tiago 1, 22-25 — Mas têm que pô-la em prática e não só escutá-la, enganando-vos lastimosamente a vós mesmos. Porque quem se contente ouvindo a Palavra de Deus e não a pratica, este tal será parecido a um homem que contempla ao espelho seu rosto nativo, sujado com algumas manchas e que não faz mais que olhar-se e vai sem tirá-las e logo se esquece de como está. Mas quem contemplar atentamente a lei perfeita do Evangelho, que é a da liberdade, e perseverar nela, não fazendo-se ouvinte esquecido, senão executor da obra, este será, por suas obras, bem-aventurado.

Tiago é claro. Nossa participação ativa no plano de Deus e nossa resposta afirmativa ao chamado de Deus de viver a fé é requisito indispensável da vida cristã.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Bento XVI proclama o Ano da Fé




Cidade do Vaticano – O Papa Bento XVI proclamou um “Ano da Fé”, começando em 11 de outubro de 2012, para marcar o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, que aprovou importantes reformas na Igreja Católica.

“Gostaria de anunciar que decidi decretar um ano da fé”, disse o Papa em sua homilia, dirigindo-se, numa missa na basílica de São Pedro, a cerca de 8 mil delegados participantes de uma conferência organizada pelo Vaticano sobre a evangelização.

Ele afirmou que isso daria “um maior impulso à missão de toda a Igreja de trazer o homem para fora do deserto em que frequentemente se encontra, em direção à vida e à amizade com Cristo, que nos dá esta vida em toda a sua variedade”.

O ano começará em 11 de outubro de 2012 e terminará em 24 de novembro de 2013.

"Será um momento de graça e de engajamento por um movimento sempre mais pleno em direção a Deus, para fortalecer a fé Nele e anunciá-la com alegria ao homem moderno", disse o Papa, que frequentemente enfatiza a necessidade de evangelização.

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CARTA APOSTÓLICA 
SOB FORMA DE MOTU PRÓPRIO

PORTA FIDEI

DO SUMO PONTÍFICE
BENTO XVI

COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ

1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Natividade de Nossa Senhora - 8 de Setembro


Hoje é comemorado o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta "casa", que é Maria, foi construída com sete colunas, que são os dons do Espírito Santo. 

Deus dá um passo à frente na atuação do Seu eterno desígnio de amor, por isso, a festa de hoje, foi celebrada com louvores magníficos por muitos Santos Padres. Segundo uma antiga tradição os pais de Maria, Joaquim e Ana, não podiam ter filhos, até que em meio às lágrimas, penitências e orações, alcançaram esta graça de Deus. 

De fato, Maria nasce, é amamentada e cresce para ser a Mãe do Rei dos séculos, para ser a Mãe de Deus. E por isso comemoramos o dia de sua vinda para este mundo, e não somente o nascimento para o Céu, como é feito com os outros santos.

O Exorcismo no Cinema - Por Padre Demétrio Gomes




Trago aqui para o blog o trecho de uma matéria publicada na revista A Tribuna, da Arquidiocese de Campinas, onde pude responder algumas perguntas acerca dos filmes sobre exorcismos, que têm aparecido com certa frequencia nos cinemas.

A Tribuna: Padre, o exorcismo é um tema que exerce fascínio entre as pessoas e sempre explorado pelo cinema, que abusa dos “sustos” como forma de garantir a audiência. O que é o exorcismo?

Pe. Demétrio Gomes: O exorcismo é uma ação litúrgica – propriamente um sacramental – utilizada, como afirma o Catecismo da Igreja Católica, quando a Igreja pede publicamente e com autoridade, em nome de Jesus Cristo, que uma pessoa ou objeto sejam protegidos contra a ação do Maligno e subtraído ao seu domínio.

A prática dos exorcismos foi iniciada na Igreja pelo seu próprio Fundador, e nela esteve presente ao longo de toda sua existência. Foi o mesmo Senhor quem deu aos apóstolos o poder de expulsar os espíritos imundos, afirmando que, entre os sinais que os acompanhariam os que crêem, estaria a expulsão dos demônios (cf. Mt 16,17).
Atualmente os exorcismos podem ser classificados como públicos e privados. Os primeiros são aqueles administrados em nome da Igreja, por uma pessoa legitimada e segundo os ritos previstos; em caso contrário, são privados. Também como solenes e simples. Os exorcismos solenes são aqueles previstos para os casos de possessão ou obsessão diabólica; já os simples são aqueles que estão integrados dentro de outros ritos, como os do catecumenato ou do batismo.

sábado, 30 de julho de 2011

As Indulgências

 
O que são indulgências e como se alcançam? Quais atos que conferem indulgências?
 
Pontos essenciais sobre a doutrina das Indulgências extraídos do "Manual das Indulgências", editado pela Penitenciária Apostólica em 29 de Junho de 1968 - Edições Paulinas, São Paulo, 1990.

OBS.: A numeração do presente resumo não segue a do original. Para um estudo mais aprofundado recomenda-se adquirir o próprio Manual, encontrável em livrarias católicas.
 
1 - Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.
 
2 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.
 
3 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.
 
4 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos como sufrágio.
 
5 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja, alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sábado ou Domingo? A Questão dos Adventistas


Resposta aos protestantes: a questão do sábado como dia de guarda.

"O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; de modo que o Filho do Homem é senhor até do sábado" (Marcos 2, 27).

"Portanto, ninguém vos julgue por questões de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de sábados, que são apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade é o Corpo de Cristo" (Colossenses 2, 16).

O que prova que o sábado não é intocável, pois existem coisas superiores ao sábado. Alguns adventistas procuram impugnar esse trecho de S. Paulo argumentando que "sabados" se refere aos 'descansos', como a páscoa, pentecostes, etc. Todavia, o "Sábado", dia de guarda, fazia parte dos "sábados". O apóstolo apenas reforça o que foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando sem efeito o argumento adventista.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Por que os Católicos rezam pelos mortos?



Porque a Bíblia ensina que é santo e salutar o pensamento e a prática de rezar pelos mortos. E por isso nos apresenta o Apóstolo São Paulo realizando essa salutar prática. 

De fato, no 2º Livro dos Macabeus, capítulo 12, vers. 43 a 46, lemos: “(Judas Macabeu) tendo feito uma coleta mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição, porque se ele não esperasse que os mortos haviam de ressuscitar, seria coisa supérflua e vã orar pelos defuntos. Ele considerava que, aos falecidos na piedade está reservada uma grandíssima recompensa. SANTO E SALUTAR ESSE PENSAMENTO DE ORAR PELOS MORTOS, para que sejam livres dos seus pecados".

Este texto do Antigo Testamento tem confirmação em vários outros do Novo Testamento, embora os protestantes o tenham por “apócrifo”. (“Folh. Cat.”, nº 16) Vejamos:

Assim, São Paulo, na 2ª Epístola a Timóteo, cap. 1, vers. 18, assim ora a Deus pelo amigo Onesíforo: "Que o Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia do Senhor naquele dia". Nota: Comparando os vers. 15 a 18 do cap. 1º, com o vers. 19 do cap. 4º desta mesma Epístola, vê-se que Onesíforo já era morto, porque nestes textos, S. Paulo se refere nominalmente a outras pessoas, e quando seria o caso de nomear Onesíforo, seu grande amigo e benfeitor, ele não o faz, mas só se refere “à casa” e “à família de Onesíforo”. Daí se conclui que ele não era mais do número dos vivos. E S. Paulo reza por ele, pedindo ao Senhor misericórdia para ele.


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