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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Apresentação do Senhor



Belo como todas as passagens do rosário, o 4º Mistério Gozoso focaliza o resgate do Menino Jesus e a purificação de Nossa Senhora. Esses dois atos se passam dentro da casa do Senhor, o Templo de Jerusalém.

À espera do Messias, glórias e vicissitudes do Templo de Jerusalém. Quase seis séculos antes tinha sido arrasado esse edifício. Indispensável fora aproveitar a primeira ocasião para reconstruí-lo. Essa nobre tarefa coube a Zorobabel, chefe da Casa de Davi e antepassado de Cristo (515 a.C.). Entretanto, quão mais grandioso havia sido o esplendor daquele Templo "em sua primeira glória"! - afirmara o profeta Ageu, ao vê-lo reerguido.

Na época de Salomão, a inauguração do Templo havia se dado com pompa e majestade. Logo depois "uma névoa enchera a casa do Senhor, e os sacerdotes não podiam ter-se de pé nem fazer as funções do seu ministério por causa da névoa, porque a glória do Senhor tinha enchido a casa do Senhor. Então disse Salomão: O Senhor declarou que habitaria numa névoa. Eu edifiquei esta casa para tua morada, para teu trono firmíssimo para sempre" (1 Rs 8, 10-13).

Mas agora, "não parece ele, aos vossos olhos, como uma coisa de nada?" - perguntava Ageu ao povo (Ag. 2, 3).

A consternação se abateu sobre todos os que ouviam a recriminação de Deus pelos lábios de seu profeta. Mas logo suas faces se tornaram mais luzidias do que nunca: "Porque isto diz o Senhor dos exércitos: Ainda falta um pouco, e eu comoverei o céu e a terra, o mar e todo o universo. Abalarei todas as nações, e virá o desejado de todos os povos; e encherei de glória esta casa. .... Minha é a prata, meu é o ouro .... A glória desta casa será maior que a da primeira .... e darei a paz neste lugar" (Ag. 2, 7-10).

domingo, 30 de dezembro de 2012

Sagrada Família



Jesus, Maria, José: três perfeições que chegaram todas ao pináculo a que cada uma devia chegar; três auges que se amavam e se inter compreendiam intensamente; três perfeições altíssimas, admiráveis, desiguais, realizando uma harmonia de desigualdades como jamais houve na face da Terra.




A santidade, a nobreza e a hierarquia na Sagrada Família

Uma família que, realmente, não poderia deixar de ser chamada de Sagrada: Jesus é a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Maria a Virgem Mãe de Deus que trouxe em seu seio Nosso Senhor Jesus Cristo e São José, esposo da Virgem Maria e pai adotivo de Jesus.

Não estaria fora de propósito que, por ocasião destas comemorações recomendadas pela Igreja, pensássemos um pouco nessa Família modelo. Por exemplo, poderíamos cogitar um pouco sobre a pergunta seguinte: Como seria a santidade, a nobreza e a hierarquia na Sagrada Família?

Nessa Família nós temos a presença do Filho de Deus feito Homem. No Evangelho de São Lucas (Lc. 2, 52) está dito que o Menino Jesus "crescia em sabedoria, idade e graça diante de Deus e dos homens".

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo



O maior acontecimento da história

Jesus Cristo é o Senhor da História. A data do seu Nascimento marca o ponto Zero. Ele é o centro de Referência; nenhum líder no mundo teve tantos discípulos como Ele; hoje são cerca de dois bilhões de pessoas. Por isso, o seu Natal é o Acontecimento singular a História. Ele veio para salvar o mundo.

Depois da queda de Adão e Eva no pecado, afastando toda a humanidade de Deus, eles foram afastados do Paraíso, mas Deus prometeu um Salvador; Ele viria por uma Virgem, uma vez que foi por uma virgem que o pecado entrou no mundo. Pelo mesmo caminho que veio a desgraça, viria a Graça.

O Proto (primeiro) Evangelho diz: “Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.” (Gn 3, 15)

E quando chegou a “plenitude dos tempos” (Gl 4, 4) Deus enviou o seu Anjo à Virgem para anunciar:” “Ave, cheia de Graça! O Senhor é contigo… O Espírito Santo descerá sobre Ti, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso o Santo que há de nascer, será chamado Filho de Deus”.

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Os Reis Magos


Que tipo de homens eram os Reis Magos?

A homilia de Bento XVI na Solenidade da Epifania, em 06 de janeiro de 2012


Queridos irmãos e irmãs,

A Epifania é uma festa da luz. «Ergue-te, Jerusalém, e sê iluminada, que a tua luz desponta e a glória do Senhor está sobre ti» (Is 60, 1). Com estas palavras do profeta Isaías, a Igreja descreve o conteúdo da festa. Sim, veio ao mundo Aquele que é a Luz verdadeira, Aquele que faz com que os homens sejam luz. Dá-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus (cf. Jo 1, 9.12). 

Para a liturgia, o caminho dos Magos do Oriente é só o início de uma grande procissão que continua ao longo da história inteira. Com estes homens, tem início a peregrinação da humanidade rumo a Jesus Cristo: rumo àquele Deus que nasceu num estábulo, que morreu na cruz e, Ressuscitado, permanece conosco todos os dias até ao fim do mundo (cf. Mt 28, 20). 

domingo, 25 de novembro de 2012

Catequese - Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo

 
Homilia de Bento XVI na Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo Rei do Universo - Basílica Vaticana - Domingo, 25 de novembro de 2012

Cristo Rei
João 18,33-37

Naquele tempo: Pilatos entrou no pretório, chamou Jesus e perguntou-lhe: “És tu o rei dos judeus?” Jesus respondeu: “Dizes isso por ti mesmo, ou foram outros que to disseram de mim?”Disse Pilatos: “Acaso sou eu judeu? A tua nação e os sumos sacerdotes entregaram-te a mim. Que fizeste?” Respondeu Jesus: “O meu Reino não é deste mundo. Se o meu Reino fosse deste mundo, os meus súditos certamente teriam pelejado para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas o meu Reino não é deste mundo”. Perguntou-lhe então Pilatos: “És, portanto, rei?” Respondeu Jesus: “Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo. Todo o que é da verdade ouve a minha voz”.

Laus Tibi Christe!



Senhores Cardeais,

Venerados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio, Amados irmãos e irmãs!

A solenidade de Jesus Cristo Rei do universo, que hoje coroa o Ano Litúrgico, vê-se enriquecida com a recepção no Colégio Cardinalício de seis novos membros, que convidei, como é tradição, para concelebrar comigo a Eucaristia nesta manhã. A cada um deles dirijo a minha saudação mais cordial, agradecendo ao Cardeal James Michael Harvey as amáveis palavras que em nome de todos me dirigiu. 

Saúdo os outros Purpurados e todos os Prelados presentes, bem como as ilustres Autoridades, os Senhores Embaixadores, os sacerdotes, os religiosos e todos os fiéis, especialmente quantos vieram das dioceses que estão confiadas ao cuidado pastoral dos novos Cardeais.

Neste último domingo do Ano Litúrgico, a Igreja convida-nos a celebrar Jesus Cristo como Rei do universo; chama-nos a dirigir o olhar em direção ao futuro, ou melhor em profundidade, para a meta última da história, que será o reino definitivo e eterno de Cristo. 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

A Divina Misericórdia

 
Comemoração litúrgica: Primeiro domingo depois da Páscoa


A Festa da Divina Misericórdia que ocorre no primeiro domingo depois da Páscoa, estabelecida oficialmente como festa universal pelo Papa João Paulo II. 

"Por todo o mundo, o segundo Domingo da Páscoa irá receber o nome de Domingo da Divina Misericórdia, um convite perene para os cristãos do mundo enfrentarem, com confiança na divina benevolência, as dificuldades e desafios que a humanidade irá experimentar nos anos que virão" (Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos,  Decreto de 23 de Maio de 2000).
 

Encontra suas origens em Santa Maria Faustina Kowalska, que na década de 30 obteve de Jesus, revelações acerca da instituição dessa festa no seio da Igreja, bem como profecias e manifestações que o próprio Cristo mandou que as escrevesse e retransmitisse à humanidade.
 
Foi Jesus quem pediu a instituição da festa da Divina Misericórdia a Santa Faustina. Jesus se refere a ela 14 vezes, expressando o imenso desejo do Seu Coração Misericordioso de distribuir, neste dia, as Suas graças.
 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

As Grandes Heresias Cristológicas I - Apolinarismo, Nestorianismo e Monofisismo


Após verificar que o Filho de Deus é verdadeiro Deus com o Pai e o Espírito Santo, a atenção dos teólogos devia voltar-se mais detidamente para a questão: como Jesus pode ser autêntico Deus e autêntico homem? Como se relacionam entre si a Divindade e a humanidade de Jesus? A resposta a estas perguntas exigiu grande esforço por parte dos estudiosos, que a formularam em quatro etapas:

A fase apolinarista;

A fase nestoriana;

A fase monofisita;

A fase monotelita.

A seguir, estudaremos as três primeiras destas etapas.

sábado, 7 de abril de 2012

A Ressurreição de Jesus: Ficção ou realidade?


D. ESTÊVÃO BETTENCOURT  DOM , 12 DE DEZEMBRO DE 2010

A Ressurreição Corporal é a pedra de toque da missão de Jesus ou o sinete colocado pelo Pai sobre a pessoa e a pregação de Jesus; é o sinal que comprova a autenticidade de Jesus como Deus feito homem para nos salvar. Daí dizer São Paulo: “Se Cristo não ressuscitou vazia é a nossa pregação, vazia também é a vossa fé…Se Cristo não ressuscitou, ilusória é a vossa fé” (1Cor 15,13.17).

Nenhuma outra confissão religiosa atribui ao seu fundador o privilégio da ressurreição dentre os mortos. O Cristianismo, porém, o faz e chega a afirmar que, sem a Ressurreição de Jesus, não há Cristianismo.

Ora, a ressurreição de um morto é milagre de primeira grandeza. Por isto a crítica pergunta se não se trata de mito ou ficção; em conseqüência, tem formulado explicações meramente racionais para a notícia da “ressurreição”. Dada a importância capital de tal matéria desenvolveremos a questão, abordando: 

1) as teorias racionalistas; 

2) os textos do Novo Testamento que atestam a fé da Igreja nascente, e os seus sinais comprovantes.

terça-feira, 3 de abril de 2012

As Cinco Chagas do Senhor


O primeiro ato de adoração às Santas Chagas foi realizado por Maria Santíssima, quando desceram Jesus da Cruz. De São Tomé até nossos dias, muitos foram os devotos e propagadores desta belíssima devoção.

Jesus é descido da Cruz. Cuidadosamente, Nicodemos, José de Arimatéia e São João O conduzem até Maria Santíssima e O depositam em seu virginalíssimo regaço. Sentada, Ela O acolhe transida de dor e O adora. 


Enquanto as Santas Mulheres preparam os bálsamos com que em breve irão ungi-Lo, para ser depositado no sepulcro, Ela oscula, uma a uma, suas Chagas: a do peito rasgado, as dos divinos pés e mãos. 

As Sete Palavras de Jesus


De pé, junto a Cruz, Maria, pervadida de angústia e de dores, ouvia de seu Divino Filho as últimas palavras.

Afirma São Tomás que "o último na ação é o primeiro na intenção". Pelos derradeiros atos e disposições de alma de quem transpõe os umbrais da eternidade, chegamos a compreender bem qual foi o rumo que norteou sua existência. No caso de Jesus, não só na morte de cruz, mas também, de forma especial, em suas última palavras, vemos os sentido mais profundo de sua Encarnação. 

Nelas encontramos uma rutilante síntese de sua vida: constante e elevada oração ao Pai, apostolado através da pregação, conduta exemplar, milagres e perdão.

A cruz foi o divino pedestal eleito por Jesus para proclamar suas últimas súplicas e decretos. No alto do Calvário se esclareceram todos os seus gestos, atitudes e pregações. Maria também compreendeu ali, com profundidade, sua missão de mãe.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

As Dores de Nossa Senhora


Rememorando com piedade os sofrimentos que por nossa salvação padeceu a Virgem Maria, recebemos de Deus grandes graças e benefícios. E cumprimos um preceito do Espírito Santo: "Não te esqueças dos gemidos de tua mãe"

É impossível não sentir profunda emoção ao contemplar alguma expressiva imagem da Mater Dolorosa e meditar estas palavras do Profeta Jeremias, que a piedade católica aplica à Mãe de Deus: "Ó vós todos que passais pelo caminho, parai e vede se há dor semelhante à minha dor" (Lm 1, 12). A esta meditação nos convida a Liturgia do dia 15 de setembro, e também na Semana Santa. Antes de fazer parte da liturgia, as dores de Maria Santíssima foram objeto de particular devoção.

Os primeiros traços deste piedosa devoção encontram-se nos escritos de Santo Anselmo e de muitos monges beneditinos e cistercienses, tendo nascido da meditação da passagem do Evangelho que nos mostra a dulcíssima Mãe de Deus e São João aos pés da Cruz do divino Salvador.

terça-feira, 27 de março de 2012

Domingo de Ramos


Domingo de Ramos, com hosanas, saudações e louvores, prefigura a vitória de Cristo sobre a morte e o pecado. É o portal de entrada para a Paixão de Cristo: a Semana Santa inicia-se com ele. Que lições ele nos traz? Que frutos e graças dele podemos tirar?

O Domingo de Ramos é a comemoração litúrgica que recorda a entrada de Jesus na cidade de Jerusalém onde Ele iria celebrar a Páscoa judaica com seus discípulos.

Ele é o portal de entrada da Semana Santa. É no Domingo de Ramos que se inicia a Semana da Paixão. É o dia em que a Igreja lembra a história e a cronologia desses acontecimentos para dele tirarmos uma lição.

Um Rei entra na cidade montando um jumento

Já desde a entrada da cidade, os filhos dos hebreus portavam ramos de oliveiras e alegres acenavam com eles, estendiam mantos no chão para Jesus passar sobre eles. Jesus entrou na cidade como Rei!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

As Grandes Heresias Trinitárias - O Monarquianismo


Tendo estudado a expansão do Cristianismo até o século VI, passamos a considerar a história das doutrinas da fé na antiguidade. Um dos mais sérios problemas doutrinários que se puseram na Igreja antiga, foi o da conciliação da unidade de Deus (firmemente professada pelo Antigo Testamento) com a Trindade de Pessoas (Pai, Filho e Espírito Santo, tais como nos foram revelados pelo Novo Testamento). 

A inteligência dos cristãos se pôs à procura de uma fórmula satisfatória, que, após duras controvérsias, foi definida pelos Concílios de Nicéia I (325) e Constantinopla I (381). É a história dessa longa reflexão que vamos estudar.


sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

O Batismo de Jesus


Duas figuras máximas se encontram: o Precursor e o Messias. Quem foi o Batista e por que quis Jesus ser batizado?

João andava vestido de pelo de camelo e trazia um cinto de couro em volta dos rins, e alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre. Ele pôs-se a proclamar: "Depois de mim vem outro mais poderoso do que eu, ante o qual não sou digno de me prostrar para desatar-Lhe a correia do calçado. Eu vos batizei com água; Ele, porém, vos batizar á no Espírito Santo." Ora, naqueles dias veio Jesus de Nazaré, da Galiléia, e foi batizado por João no Jordão. No momento em que Jesus saía da água, viu os céus abertos e descer o Espírito em forma de pomba sobre Ele. E ouviu-se dos céus uma voz: .Tu és o meu Filho muito amado; em Ti ponho minha afeição. (Mc 1, 6-11).

No trecho do Evangelho de domingo, tirado de São Marcos, temos o relato do batismo mais simbólico de toda a história. É interessante conhecer preliminarmente o fundo de quadro em que se passou esse tão significativo fato.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Epifania do Senhor


« Os Reis de Társis e das ilhas vão trazer-lhe ofertas, os reis de Sabá vão pagar-lhe tributo. Que o adorem todos os reis da terra e o sirvam todas as nações» (cf. Sal 72). A Solenidade de hoje mostra-nos o cumprimento desta profecia. Os sábios “pagãos” vão à manjedoura de Belém. 

O nascimento do Salvador apresenta-se como um acontecimento que interessa não só ao Povo de Israel, mas a todo homem. A liturgia apresenta um fato particular – a adoração dos Magos – e, através de tal acontecimento, insere-nos na Realidade divina. Eis a pedagogia divina: A Encarnação.

Os três Magos, cujos restos mortais são custodiados na Catedral de Colônia, eram homens em atitude de profunda espera, que escrutavam os céus em busca dos sinais do Criador. Para fazer-se encontrar por eles, o Senhor utiliza aquilo que lhes era mais familiar: a estrela. 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

O Santíssimo Nome de Jesus


É em nome do Divino Salvador que a Igreja reza, cura os enfermos, evangeliza os povos, expulsa os demônios, enfim, realiza sua obra de salvação das almas. "E seu nome será: Conselheiro Admirável, Deus Forte, Pai Eterno, Príncipe da Paz" (Is 9, 5).

Sim, quanto é maravilhoso, rico e simbólico este nome que, segundo o Profeta Isaías, significa "Deus conosco"! Como o Arcanjo Gabriel deve ter elevado a Santíssima Virgem Maria - que ponderava todas as coisas em seu coração - com estas palavras no momento da Anunciação: "E Lhe porás o nome de Jesus"! (Lc 1,31).

Fecunda fonte de inspiração

Esta frase, que ficou indelevelmente gravada no Imaculado Coração de Maria, chega aos ouvidos dos fiéis de todos os tempos, no orbe terrestre inteiro, fecundando os bons afetos de todo homem batizado. Ao longo dos séculos, diversas almas monásticas e contemplativas foram inspiradas por ela a tal ponto que inúmeras composições de canto gregoriano versam sobre o suave nome do Filho de Deus.


domingo, 25 de dezembro de 2011

Catequese - Natal do Senhor


Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 22 dezembro 2011 às 13:30

Natal do Senhor
(Jo 1,1-18)

« No princípio era o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo fez-se homem e veio habitar no meio de nós. E nós contemplamos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: ‘O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.’» Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.».

Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor!


Enquanto as cidades se preparavam para o novo dia, enquanto alguns ficavam acordados pensando naquilo que iriam fazer logo que amanhecesse o dia, enquanto os soldados protegiam seus presídios e os pobres procuravam como todos os dias o abrigo melhor para passar aquela noite que parecia tão longa... «Vinha ao mundo a luz verdadeira, aquela que ilumina todo homem».

sábado, 24 de dezembro de 2011

Bento XVI - O Filho de Deus Nasce ainda "Hoje"


Bento XVI reflete sobre o mistério do Natal durante a Audiência Geral desta quarta-feira

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos as palavras pronunciadas pelo Santo Padre Bento XVI aos fiéis e peregrinos presentes na Sala Paulo VI, durante a Audiência Geral nesta manhã. No final da Catequese em italiano o Papa pronunciou um resumo da mesma em diversas línguas e saudou os presentes.

***
Queridos irmãos e irmãs,

Tenho o prazer de recebê-los nessa Audiência Geral a poucos dias da celebração do Natal do Senhor. A saudação frequente na boca de todos nesses dias é “Feliz Natal! Boas festas natalícias!”. Façamos isso de modo que, mesmo na sociedade de hoje, a troca de saudações não perca seu profundo significado religioso, e a festa não seja absorvida pelos aspectos exteriores, que essas toquem as cordas do coração. 

Certamente, os sinais externos são bonitos e importantes, desde que não nos afastem, mas ajudem-nos a viver o Natal no seu sentido verdadeiro, sagrado e cristão, de modo que também nossa alegria não seja superficial, mas profunda.

Com a liturgia do Natal, a Igreja apresenta-nos o grande mistério da Encarnação. O Natal, de fato, não é simplesmente o aniversário do nascimento de Jesus, é isso também, e é mais do que isso, é a celebração de um Mistério que marcou e continua a marcar a história do homem - Deus veio habitar em meio a nós (cf. Jo 1,14), tornou-se um de nós; um mistério que afeta a nossa fé e a nossa existência, um Mistério que vivemos concretamente nas celebrações litúrgicas, sobretudo na Santa Missa. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ordenação e Sacerdócio



Os sacerdotes não são um obstáculo entre Jesus e nós. Eles estão em Jesus, são de Jesus e estão com Jesus. A função sacerdotal se remonta através do Novo Testamento até o Antigo Testamento, mesmo até suas mais antigas origens em Melquisedec o sacerdote que ofereceu sacrifícios por Abraão. 

Em torno do ano 250 D.C., São Cipriano de Cartago escreveu: "Se Nosso Senhor e Deus, Cristo Jesus, é nosso Supremo Sacerdote diante de Deus o Pai; se ofereceu-se a Si mesmo como sacrifício ao Pai e nos ordenou que façamos isto em memória Dele; então certamente o sacerdote que imita o que Cristo fez, verdadeiramente atua em lugar de Cristo."

Deuteronômio 34, 9 — Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés tinha imposto suas mãos sobre ele e os israelitas lhe obedeceram, agindo de acordo com a ordem que o Senhor tinha dado a Moisés.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Coroa do Advento


A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. 

Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). 

Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania.

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