São Josafá: flagelo dos cismáticos, modelo de desassombro apostólico. Bispo zeloso, grande defensor do Papado e da união com Roma, enfrentou heroicamente os inimigos de Deus e de Sua Santa Igreja, o que lhe valeu a palma do martírio e a glória eterna.
Durante uma viagem, o Santo é abordado por um velho que lhe pede esmola. "Eu lhe darei com muito boa vontade, -- responde ele --, mas com a condição de que se confesse". A essas palavras, o mendigo hesita e até balbucia uma recusa. O Bispo o encoraja, e ouve a afirmação de que nunca o pedinte havia se aproximado do confessionário. Lágrimas rolam pela face do pobre após essa declaração. Eram elas sinal de sincero arrependimento. O velho confessa-se então imediatamente com o próprio Prelado, morrendo logo depois na paz de Deus.
Tal fato inclina São Josafá a tornar-se mais ardoroso em prestar socorro às almas com vistas à salvação eterna. Que belo exemplo para eclesiásticos contemporâneos, que se mostram preocupados em cuidar mais do corpo que da alma de seus fiéis!