Certa vez, um filho, mesmo conhecendo uma proibição formal do pai, desobedece-o como costuma fazer as crianças travessas. O pai, ao saber do ocorrido, vê-se na contingência de punir o faltoso, ainda que isto lhe seja mais dilacerante do que para o próprio filho.
Entretanto, ao ser informada, a mãe pede clemência pelo pequeno traquina. Dado às instâncias maternas, não é verdade que o pai cede, em atenção à misericórdia da esposa? Neste caso, o pai de família concede uma indulgência ao filho, pelo valor da intercessão maternal.
Entretanto, ao ser informada, a mãe pede clemência pelo pequeno traquina. Dado às instâncias maternas, não é verdade que o pai cede, em atenção à misericórdia da esposa? Neste caso, o pai de família concede uma indulgência ao filho, pelo valor da intercessão maternal.
A Indulgência de Deus
A mesma situação pode ser aplicada ao gênero humano, que na pessoa de Adão desobedeceu ao Pai Celeste. Por causa desta transgressão as portas do Paraíso nos foram fechadas e nos tornamos réus de morte.
Entretanto, o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Nosso Senhor Jesus Cristo, conquistou para nós, na Cruz, a misericórdia que não merecíamos. Diante de tamanha intercessão, Deus Pai se dobra amorosamente à vontade do Filho, e poupa ao gênero humano: Deus nos é indulgente, pelo valor da intercessão de Cristo.
Entretanto, o Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, Nosso Senhor Jesus Cristo, conquistou para nós, na Cruz, a misericórdia que não merecíamos. Diante de tamanha intercessão, Deus Pai se dobra amorosamente à vontade do Filho, e poupa ao gênero humano: Deus nos é indulgente, pelo valor da intercessão de Cristo.
Contudo, como é próprio a Deus de tudo fazer com a mais exímia e amorosa excelência, imolou-se Deus Filho num sacrifício perfeitíssimo, consumido no altar da Cruz, oferecendo seu Sangue para nos resgatar.