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quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Duas formas litúrgicas, mas a mesma Fé


Por Cleiton Robson
Agência ZENIT

Em todos os domingos, às 9 horas da manhã, na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, na cidade do Rio de Janeiro, celebra-se a Santa Missa Prelatícia na Forma Extraordinária do Rito Romano. 

Mas, o que é a Forma Extraordinária do Rito Romano? Tem aprovação do Papa? É de difícil compreensão e participação? 

Para responder a essa questão, ZENIT conversou com o Pe. José Edilson de Lima, sacerdote da Administração Apostólica e Juiz auditor do Tribunal arquidiocesano do Rio de Janeiro.

ZENIT: Qual é a diferença entra a Missa na forma Extraordinária do rito romano e a Missa na forma Ordinária? Desde quando ela existe?

PE. JOSÉ: A Missa na Forma Extraordinária é fruto de uma antiga tradição recolhida por São Gregório Magno (596-604) para uso em Roma, onda já fixa o cânon. Este cânon permaneceu o mesmo até o Beato João XXIII. Por ser a Liturgia da Igreja de Roma, generalizou-se em todo o Ocidente entre os anos 700 a 1500. 

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

O uso da Batina, na visão de um "Progressista"


50 anos depois, padres jovens retomam a batina que padres velhos jogaram fora para dar impressão de jovens

Há 50 anos a “libertação” da batina era tida como um gesto “jovem” 

Há 50 anos o cardeal arcebispo de Paris, Mons. Maurice Feltin, aprovou que os padres deixassem de usar a batina em condições normais.

Sua decisão, tomada em 29 de junho de 1962, não se apresentou como doutrinária ou moral, mas pastoral, visando adaptar os costumes eclesiásticos às mutações da sociedade. De fato, significou uma mudança histórica e foi acompanhada no mesmo ano pela maioria das dioceses francesas.

O “clergyman” foi acolhido até com euforia por sacerdotes novos e “beatas” de sacristia, relembrou o colunista da revista “La Vie”, Jean Mercier em artigo sob o sugestivo título de “A veste de luz”.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Santo Agostinho - 28 de Agosto


Quem não conhece Santo Agostinho? Quem não conhece as Confissões, onde deplora os desvarios da juventude? Quem não conhece sua mãe, Santa Mônica, chorando noite e dia aquele filho, seguindo-o por toda a parte e implorando sem cessar ao céu, em seu favor?

Nasceu a 13 de novembro de 354, na pequena cidade de Tagaste, perto de Madaura e de Hipona, na Numídia, a Argélia atual. Seus pais eram, de condição honesta; o pai, membro do corpo municipal, chamava-se Patrício, a mãe Mônica.

Tiveram grande cuidado em o fazer instruir nas letras humanas e todos notavam nele um espírito excelente e disposições maravilhosas para as ciências. Tendo caído doente na infância, em perigo de morte, pediu o batismo sendo logo catecúmeno, pelo sinal da cruz e pelo sal. Sua mãe, piedosa e fervorosa cristã, dispunha tudo para a cerimônia. Mas de repente ele melhorou e o batismo foi adiado.

Estudou primeiro, em Madaura, gramática e retórica até a idade de dezesseis anos, quando o pai o fez voltar a Tagaste e aí ficou um ano, enquanto se preparavam as coisas necessárias para que fosse terminar os estudos em Cartago; a paixão de mandar esse filho estudar obrigava o pai a esforços superiores à sua fortuna, que era medíocre.

Durante a permanência em Tagaste, o jovem Agostinho, desprezando os sábios conselhos de sua mãe, começou por se deixar levar a amores desonestos, convidado pela ociosidade e pela complacência do pai, que ainda não era cristão. Mas o foi antes da morte, que aconteceu pouco depois. 

terça-feira, 14 de agosto de 2012

São Maximiliano Maria Kolbe - 14 de Agosto


Um santo para nossos dias: utilizando os progressos técnicos a serviço da Fé, montou um portentoso apostolado pela imprensa para difundir a devoção a Maria. E ainda morreu mártir da caridade, como sempre desejou

Sobre a trágica morte de São Maximiliano Kolbe no campo de extermínio de Auschwitz, muito se sabe e se comenta. Menos conhecida, entretanto, é sua existência cheia de inteligentes e ousados empreendimentos apostólicos, fruto de um espírito de grandes horizontes iluminado por entranhada devoção à Virgem Santíssima.

Talis vita, finis ita, diz um conhecido adágio romano. Se Maximiliano teve, no fim da sua existência, o heroico gesto que o conduziria ao martírio, foi porque Maria Imaculada o inspirou. E ele soube corresponder inteiramente, já desde menino, a tão bela e elevada vocação.
 

terça-feira, 7 de agosto de 2012

A Vocação Cristã - Por São Josemaría Escrivá


Inicia-se o ano litúrgico, e o Intróito da Missa propõe-nos uma consideração intimamente relacionada com o princípio da nossa vida cristã: a vocação que recebemos. Vias tuas, Domine, demonstra mihi, et semitas tuas edoce me : mostra-me, Senhor, os teus caminhos e indica-me as tuas veredas. Pedimos ao Senhor que nos guie, que nos deixe ver seus passos, para que possamos caminhar para a plenitude dos seus mandamentos, que é a caridade.

Acredito que vós e eu, ao pensarmos nas circunstâncias que acompanharam a nossa decisão de nos esforçarmos por viver integramente a fé, daremos muitas graças ao Senhor e teremos a convicção sincera - sem falsas humildades - de que não houve nisso mérito algum da nossa parte. Em geral, aprendemos a invocar Deus desde a infância, dos lábios de pais cristãos; mais adiante, professores, companheiros e conhecidos nos ajudaram de mil maneiras a não perder Jesus Cristo de vista. 

terça-feira, 31 de julho de 2012

Santo Inácio de Loyola: Soldado de Cristo - 31 de Julho


Ele será um dia o defensor, o sustentáculo, o ornamento da Igreja; será reformador do mundo. Por ele, a luz do  Evangelho será levada às mais longínquas nações"  (testemunho do primeiro confessor de Santo Inácio).

Santo Inácio de Loyola: Fundador da Companhia de Jesus

Havia várias semanas que Inácio de Loyola, oficial espanhol, nascido em Biscaia, no ano 1491, esperava sua perfeita cura da perna, que tinha sido quebrada em 1521, por uma bala de canhão, no cerco de Pamplona. Já fora curada, mas mal; foi preciso quebrá-la de novo e consertá-la uma segunda vez.

Por fim, ficou curada; mas ele percebeu um osso que avançava demais, abaixo do joelho e lhe causava deformidade notável. Como queria conservar, a todo custo, uma perna bonita, mandou cortar o osso. Teve então que ficar de cama ainda várias semanas, embora gozasse de boa saúde. Com isso, ficou enfadado.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Que os Sacerdotes e os Religiosos sejam "Semeadores de Esperança"


Mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial de Oração pelas Vocações

Amados irmãos e irmãs!

O XLIX Dia Mundial de Oração pelas Vocações, que será celebrado no IV domingo de Páscoa – 29 de Abril de 2012 –, convida-nos a refletir sobre o tema « As vocações, dom do amor de Deus ».

A fonte de todo o dom perfeito é Deus, e Deus é Amor – Deus caritas est – « quem permanece no amor permanece em Deus, e Deus nele » (1 Jo 4, 16). A Sagrada Escritura narra a história deste vínculo primordial de Deus com a humanidade, que antecede a própria criação. Ao escrever aos cristãos da cidade de Éfeso, São Paulo eleva um hino de gratidão e louvor ao Pai pela infinita benevolência com que predispõe, ao longo dos séculos, o cumprimento do seu desígnio universal de salvação, que é um desígnio de amor. No Filho Jesus, Ele «escolheu-nos – afirma o Apóstolo – antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em caridade na sua presença» (Ef 1, 4). Fomos amados por Deus, ainda «antes» de começarmos a existir! Movido exclusivamente pelo seu amor incondicional, «criou-nos do nada» (cf. 2 Mac 7, 28) para nos conduzir à plena comunhão consigo.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Sermão da Quarta-feira de Cinzas - Padre Antônio Vieira


Transcrevo aqui este belíssimo Sermão, datado de 1672, pelo Jesuíta Padre Antônio Vieira, por ocasião do início da Quaresma.

SERMÃO DE QUARTA-FEIRA DE CINZA
EM ROMA, NA IGREJA DE S. ANTÔNIO DOS PORTUGUESES.
ANO DE 1672

Memento homo, quia pulvis es, et in pulverem reverentis.

I

O pó futuro, em que nos havemos de converter é visível à vista, mas o pó presente, o pó que somos, como poderemos entender essa verdade? A resposta a essa dúvida será a matéria do presente discurso.

Duas coisas prega hoje a Igreja a todos os mortais, ambas grandes, ambas tristes, ambas temerosas, ambas certas. Mas uma de tal maneira certa e evidente, que não é necessário entendimento para crer; outra de tal maneira certa e dificultosa, que nenhum entendimento basta para a alcançar. Uma é presente, outra futura, mas a futura vêem-na os olhos, a presente não a alcança o entendimento. E que duas coisas enigmáticas são estas? Pulvis es, tu in pulverem reverteris: Sois pó, e em pó vos haveis de converter.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ordenação e Sacerdócio



Os sacerdotes não são um obstáculo entre Jesus e nós. Eles estão em Jesus, são de Jesus e estão com Jesus. A função sacerdotal se remonta através do Novo Testamento até o Antigo Testamento, mesmo até suas mais antigas origens em Melquisedec o sacerdote que ofereceu sacrifícios por Abraão. 

Em torno do ano 250 D.C., São Cipriano de Cartago escreveu: "Se Nosso Senhor e Deus, Cristo Jesus, é nosso Supremo Sacerdote diante de Deus o Pai; se ofereceu-se a Si mesmo como sacrifício ao Pai e nos ordenou que façamos isto em memória Dele; então certamente o sacerdote que imita o que Cristo fez, verdadeiramente atua em lugar de Cristo."

Deuteronômio 34, 9 — Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés tinha imposto suas mãos sobre ele e os israelitas lhe obedeceram, agindo de acordo com a ordem que o Senhor tinha dado a Moisés.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em um mundo anêmico de Cristo



Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, em palestra dada nos Estados Unidos a um grupo de sacerdotes (via blog Messa in Latino, tradução e grifos nossos).

Dorothy Thompson, escritora americana, decênios atrás, publicou em um artigo para uma revista os resultados de uma acurada pesquisa sobre o famigerado campo de concentração de Dachau. Uma pergunta-chave relativa aos sobreviventes era esta: “Quem, em meio ao inferno de Dachau, permaneceu mais tempo em condições de equilíbrio? Quem manteve durante mais tempo o senso próprio de identidade?”. A resposta foi unânime e sempre a mesma: “Os padres católicos”


Sim, os padres católicos! Esses conseguiram manter-se no próprio equilíbrio, no meio de tanta loucura, porque eram conscientes da vocação deles. Esses tinham sua escala hierárquica de valores. A dedicação deles ao ideal era total. Esses eram conscientes da sua missão específica e das motivações profundas que a levantou. Em meio ao inferno terreno, esses portavam seu testemunho: aquele de Jesus Cristo!

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