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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

As "Quatro Têmporas"


O Brilho das Quatro Têmporas


As Quatro Estações

As Quatro Têmporas, que caem na quarta-feira, sexta-feira e sábado da mesma semana, ocorrem em conjunção com as quatro estações do ano. O outono [primavera no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas de setembro, também conhecidas como as Têmporas de São Miguel devido a sua proximidade coma Festa de São Miguel em 29 de setembro. 

O inverno [verão no hemisfério sul, n.d.t.], por outro lado, traz as Têmporas de dezembro, durante a terceira semana do Advento e a primavera [outono no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas da Quaresma, após o primeiro domingo da Quaresma. 

Finalmente, o verão [inverno no hemisfério sul, n.d.t.] anuncia as Têmporas de Pentecostes, que ocorrem dentro da Oitava de Pentecostes.

No Missal de 1962, as Têmporas eram observadas como férias de segunda classe, dias feriais de especial importância que se sobrepunham inclusive a certas festas de santos. Cada dia tem sua Missa própria, todas as quais são bastante antigas. Uma prova de sua antiguidade é que elas são uns dos poucos dias no rito gregoriano (como o Missal de 1962 agora vem sendo chamado) que têm cinco leituras do Antigo Testamento acompanhadas da leitura da Epístola, uma disposição antiga de fato.

Jejum e abstinência parcial durante as Têmporas eram também observados pelos fiéis desde tempos imemoriais até a década de 60. É esta associação de jejum e penitência com as Têmporas que levou alguns a pensarem que seu nome peculiar tivesse algo a ver com cinzas ardentes, ou brasas. Mas o nome em inglês [ember] deriva-se provavelmente de seu título latino, as Quatuor Tempora ou “Quatro Estações”.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Advento, tempo de faxina interior


Estamos no tempo do cuidado na vida espiritual

As estações da natureza nos ensinam a reconciliar em nosso coração o tempo dos mistérios que abraçam nossa fé. 

Advento é o tempo da espera. 

Ainda não é Natal, mas antecipa a alegria desta festa. Viver cada tempo litúrgico com o coração é um jeito nobre de não adiantar um tempo que ainda não chegou. Na sobriedade que este tempo litúrgico exige, vamos tecendo a colcha das alegrias do Cristo que vem ao nosso encontro.

Esperar é uma alegria antecipada de algo que ainda não chegou. A mulher grávida vive na alma a felicidade antecipada pela vida que, em seu ventre, vai sendo gerada no tempo que lhe cabe. 

A natureza cumpre o ritual das estações para que cada tempo seja único. Os casais apaixonados esperam o momento do encontro. As famílias organizam a casa no cuidado da espera dos parentes que vão chegar. Esperar é uma metáfora do cotidiano da vida. No contexto do Advento, a espera ganha tonalidades alegres e sóbrias.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Advento e Evangelização


Estamos no tempo litúrgico do Advento, que é um tempo de vigilância e de espera, para atualizarmos em nossa história Aquele que veio, virá e vem: Jesus Cristo, o Senhor! Veio a primeira vez na fragilidade; virá uma segunda vez na glória, mas a cada dia podemos encontrá-Lo em cada irmão ou irmã. É o Mistério da Encarnação, que agora nos preparamos para celebrar!

É nesse tempo que a Igreja Católica do Brasil desenvolve a sua Campanha para a Evangelização, como um tempo de despertar-nos e nos alimentar com a consciência missionária e o compromisso evangelizador.

Iniciamos essa campanha no Domingo de Cristo Rei, e ela se estende até o 3º Domingo do Advento, domingo da Alegria (Gaudete), quando teremos a Coleta Nacional pela Evangelização.

O Advento ajuda-nos, assim, a aprofundar a nossa responsabilidade evangelizadora, que é tão necessária na Igreja, sendo que cada um de nós é responsável pelo anúncio do Evangelho de Jesus Cristo aos irmãos e irmãs.

domingo, 9 de dezembro de 2012

Catequese: II Domingo do Advento


Homilia D. Henrique Soares da Costa - II Domingo do Advento 

II Domingo do Advento
Lucas 3, 1-6 

No ano décimo quinto do reinado do imperador Tibério, sendo Pôncio Pilatos governador da Judéia, Herodes tetrarca da Galiléia, seu irmão Filipe tetrarca da Ituréia e da província de Traconites, e Lisânias tetrarca da Abilina, sendo sumos sacerdotes Anás e Caifás, veio a palavra do Senhor no deserto a João, filho de Zacarias. Ele percorria toda a região do Jordão, pregando o batismo de arrependimento para remissão dos pecados,como está escrito no livro das palavras do profeta Isaías: “Uma voz clama no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. Todo vale será aterrado, e todo monte e outeiro serão arrasados; tornar-se-á direito o que estiver torto, e os caminhos escabrosos serão aplainados. Todo homem verá a salvação de Deus’”. 

Laus Tibi Christe!


Estamos no Domingo II do Advento. Este é um tempo de espera. Um tempo a nos recordar que a humanidade toda espera, mesmo sem saber: neste mudo cansado e ferido, o coração humano espera um sentido pra vida, espera a paz, espera o amor, espera a plenitude... 

Para usar a linguagem da Bíblia: espera a salvação! A humanidade esperou e espera... Também o povo de Israel esperou. Nos momentos de escuridão da sua história, Israel levantou-se e continuou o caminho, porque alicerçado na promessa do seu Deus. 

A primeira leitura da Missa de hoje apresenta-nos esta realidade de modo comovente: quando o povo estava na maior escuridão do exílio de Babilônia, Deus lhe falou de esperança. Estas palavras ainda hoje nos tocam e comovem, ainda hoje são para nós: “Depõe a veste de luto, e reveste, para sempre, os adornos da glória vinda de Deus! Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus e põe na cabeça o diadema da glória do Eterno!” 

Deus promete ao seu povo a felicidade, a bênção, a glória – não quaisquer umas, mas aquelas que vêm de Deus! Nosso Deus foi e sempre será o Deus da promessa, o Deus que nos aponta para um futuro de bênção, que nos enche de esperança, que faz nosso coração palpitar, sonhando com a paz que ele dará! 

Ora, esta esperança, esta bênção, esta paz, esta plenitude, este futuro, têm um nome: Jesus Cristo! Tudo se cumpre nele, tudo se resume nele; nele, tudo é pleno e duradouro: ele é o Sim de Deus para Israel e para toda a humanidade! 

A salvação que a humanidade esperou e os profetas prometeram a Israel, no Evangelho deste Domingo aparece tão próxima: ela entra na história humana; não fica lá em cima, no céu; entra nas coordenadas dos nossos pobres dias: “No décimo quinto ano do império de Tibério César, quando Pôncio Pilatos era governador da Judéia, Herodes administrava a Galiléia, seu irmão Filipe, as regiões da Ituréia e Traconítide, e Lisânias a Abilene; quando Anás e Caifás eram sumos sacerdotes...” 

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Advento: “Preparai o caminho do Senhor...”


Com muita alegria, a Liturgia da Igreja inicia o “Tempo do Advento”, iniciando um novo “ano litúrgico”, ou seja, o ciclo de celebrações no qual a Liturgia nos insere na vivência dos mistérios principais da vida do Senhor: encarnação, paixão, morte e ressurreição. 

Nesse contexto, cada cristão é chamado a mergulhar na essência do que cada “tempo litúrgico” evidencia para assim poder contemplar de modo sempre mais palpável as ações da liturgia e vivenciá-las de modo concreto na vida. Dentro do novo ano litúrgico agora iniciado teremos a oportunidade de celebrar em Julho próximo a nossa Jornada Mundial da Juventude. Será também o momento de aprofundarmos a fé neste ano especial.

O tempo do advento, como início do ano litúrgico, é o momento da preparação para a celebração do grande mistério divino que é o Natal do Senhor Jesus Cristo. 

domingo, 2 de dezembro de 2012

Catequese - I Domingo do Advento


Homilia de D. Henrique Soares da Costa – I Domingo do Advento – Ano C



I Domingo do Advento

Lucas 21,25-28.34-36

Disse Jesus a seus discípulos: “Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra a aflição e a angústia apoderar-se-ão das nações pelo bramido do mar e das ondas. Os homens definharão de medo, na expectativa dos males que devem sobrevir a toda a terra. As próprias forças dos céus serão abaladas. Então verão o Filho do Homem vir sobre uma nuvem com grande glória e majestade. Quando começarem a acontecer estas coisas, reanimai-vos e levantai as vossas cabeças; porque se aproxima a vossa libertação. Velai sobre vós mesmos, para que os vossos corações não se tornem pesados com o excesso do comer, com a embriaguez e com as preocupações da vida; para que aquele dia não vos apanhe de improviso. Como um laço cairá sobre aqueles que habitam a face de toda a terra. Vigiai, pois, em todo o tempo e orai, a fim de que vos torneis dignos de escapar a todos estes males que hão de acontecer, e de vos apresentar de pé diante do Filho do Homem”.

Laus Tibi Christe!



“A vós, meu Deus, elevo a minha alma. Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” Com a Eucaristia de hoje estamos iniciando um novo Ano Litúrgico e também o Tempo do Advento, que nos prepara para o Natal do Senhor. Durante este novo ano, aos domingos, escutaremos sempre trechos do Evangelho segundo Lucas. 

E nesta primeira Missa deste novo tempo, a Igreja, no missal, coloca as palavras do salmo 24, que foram lidas há pouco: “A vós, meu Deus, elevo a minha alma”… A Igreja ergue os olhos, o coração, a alma para o Senhor, reconhecendo-se pobre, pequena e necessitada. “Confio em vós, que eu não seja envergonhado!” 

Estas palavras, exprimem qual deva ser nossa atitude neste santo Advento: atitude de quem se reconhece necessitado de um Salvador; de quem se sabe pequeno e incapaz de caminhar sozinho! A humanidade, sozinha, não chega à plenitude, não encontra a felicidade: precisamos que Deus venha e nos estenda a mão, que ele nos eleve e nos salve!

O Advento nos prepara para o Natal e nos faz pensar que um dia o Senhor virá em sua glória para levar à plenitude sua obra de salvação. É um tempo de vigilância, de súplica, de alegre esperança no Senhor que vem: veio em Belém, vem no mistério celebrado no Natal, virá no final dos tempos e vem a cada dia, nos grandes e pequenos momentos, nos sorrisos e nas lágrimas. 

A liturgia nos ajuda a viver bem este tempo com símbolos próprios desta época: a cor roxa, que significa sobriedade e vigilância; o “Glória”, que não será rezado na Missa, para recordar que estamos nos preparando para cantá-lo a plenos pulmões no Natal; a ornamentação sóbria da igreja; a coroa do Advento, que abençoamos no início desta celebração; as leituras e cânticos tão comoventes, sempre pedindo a graça da Vinda do Senhor; a memória dos personagens que nos ensinam a esperar o Messias: Isaías, João Batista, Isabel e Zacarias, José e, sobretudo, a Virgem Maria.

Neste tempo, cuidemos de meditar mais na Palavra de Deus, tanto nas leituras da Missa diária quanto no livro do Profeta Isaías. Procuremos também o sacramento da confissão. Abramos nosso coração Àquele que vem!

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Coroa do Advento


A primeira referência ao "Tempo do Advento" é encontrada na Espanha, quando no ano 380, o Sínodo de Saragossa prescreveu uma preparação de três semanas para a Epifania, data em que, antigamente, também se celebrava o Natal. 

Na França, Perpétuo, bispo de Tours, instituiu seis semanas de preparação para o Natal e, em Roma, o Sacramentário Gelasiano cita o Advento no fim do século V.

Há relatos de que o Advento começou a ser vivido entre os séculos IV e VII em vários lugares do mundo, como preparação para a festa do Natal. No final do século IV na Gália (atual França) e na Espanha, tinha caráter ascético com jejum, abstinência e duração de 6 semanas como na Quaresma (quaresma de São Martinho). 

Este caráter ascético para a preparação do Natal se devia à preparação dos catecúmenos para o batismo na festa da Epifania.

O Advento


Evangelho: Exortação à vigilância

33 Estai de sobreaviso, vigiai, porque não sabeis quando será o momento. 34 Será como um homem que, empreendendo uma viagem, deixou a sua casa, delegou a autoridade aos seus servos, indicando a cada um a sua tarefa, e ordenou ao porteiro que estivesse vigilante. 35 Vigiai, pois, visto que não sabeis quando virá o senhor da casa, se de tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã; 36 para que, vindo de repente, não vos encontre a dormir. 37 O que vos digo a vós, digo-o a todos: Vigiai! (Mc 13, 33-37). 

Na abertura do ano litúrgico, Jesus nos exorta a estarmos sempre vigilantes, pois a hora do Juízo chegará de repente, quando menos esperarmos. Um dos pontos para os quais devemos voltar nossa vigilância, segundo o alerta de vários Papas, é a ação dos meios de comunicação social, que muitas vezes invadem nossas almas e nossos lares propagando mensagens e influências contrárias à fé e à moral

domingo, 27 de novembro de 2011

O Advento: Significado e Origem



Todos os grandes eventos exigem uma preparação. Por isso, a Igreja instituiu, na Liturgia, um período que antecede o Natal: o Advento. Mas, ao longo da história da Igreja, tomou diversas formas.

Receber uma visita é uma arte que uma dona de casa exercita com freqüência. E quando o visitante é ilustre, os preparativos são mais exigentes. Imagine o leitor que numa Missa de domingo seu pároco anunciasse a visita pastoral do bispo diocesano, acrescida de uma particularidade: um dos paroquianos seria escolhido à sorte para receber o prelado em sua casa, para almoçar, após a Missa.

Certamente, durante alguns dias, tudo no lar da família eleita se voltaria para a preparação de tão honrosa visita. A seleção do menu, para o almoço, o que melhorar na decoração do lar, que roupas usar nessa ocasião única. Na véspera, uma arrumação geral na casa seria de praxe, de modo a ficar tudo eximiamente ordenado, na expectativa do grande dia.

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