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domingo, 6 de janeiro de 2013

Os Símbolos do Espírito Santo




A Água

O simbolismo da água é significativo da ação do Espírito Santo no Batismo, pois que, após a invocação do Espírito Santo, ela torna-se o sinal sacramental eficaz do novo nascimento. 


Do mesmo modo que a gestação do nosso primeiro nascimento se operou na água, assim a água batismal significa realmente que o nosso nascimento para a vida divina nos é dado no Espírito Santo. Mas, «batizados num só Espírito», «a todos nos foi dado beber de um único Espírito» (1 Cor 12, 13): portanto, o Espírito é também pessoalmente a Água Viva que brota de Cristo crucificado como da sua fonte, e jorra em nós para a vida eterna.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

As "Quatro Têmporas"


O Brilho das Quatro Têmporas


As Quatro Estações

As Quatro Têmporas, que caem na quarta-feira, sexta-feira e sábado da mesma semana, ocorrem em conjunção com as quatro estações do ano. O outono [primavera no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas de setembro, também conhecidas como as Têmporas de São Miguel devido a sua proximidade coma Festa de São Miguel em 29 de setembro. 

O inverno [verão no hemisfério sul, n.d.t.], por outro lado, traz as Têmporas de dezembro, durante a terceira semana do Advento e a primavera [outono no hemisfério sul, n.d.t.] traz as Têmporas da Quaresma, após o primeiro domingo da Quaresma. 

Finalmente, o verão [inverno no hemisfério sul, n.d.t.] anuncia as Têmporas de Pentecostes, que ocorrem dentro da Oitava de Pentecostes.

No Missal de 1962, as Têmporas eram observadas como férias de segunda classe, dias feriais de especial importância que se sobrepunham inclusive a certas festas de santos. Cada dia tem sua Missa própria, todas as quais são bastante antigas. Uma prova de sua antiguidade é que elas são uns dos poucos dias no rito gregoriano (como o Missal de 1962 agora vem sendo chamado) que têm cinco leituras do Antigo Testamento acompanhadas da leitura da Epístola, uma disposição antiga de fato.

Jejum e abstinência parcial durante as Têmporas eram também observados pelos fiéis desde tempos imemoriais até a década de 60. É esta associação de jejum e penitência com as Têmporas que levou alguns a pensarem que seu nome peculiar tivesse algo a ver com cinzas ardentes, ou brasas. Mas o nome em inglês [ember] deriva-se provavelmente de seu título latino, as Quatuor Tempora ou “Quatro Estações”.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O Sacramento da Confirmação


O termo “Confirmação” não tem por origem ser uma confirmação do batismo, segundo o qual as crianças batizadas, quando atingiam a adolescência, seriam levadas à presença do Bispo, para ratificarem a fé aceita por ocasião do Batismo. 

Os Atos dos Apóstolos provam que o seu rito exterior consiste na imposição das mãos, diferente do batismo que utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João, enviados a Samaria, "punham as mãos sobre os que tinham sido batizados", e recebiam estes o Espírito Santo (At 8, 12-17). 

Do mesmo modo, S. Paulo, vindo a Éfeso, batizou, em nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a “eles impôs as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles” (At 19, 1-6). Para que S. Paulo imporia as mãos sobre quem já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito Santo? 

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Doutrina sobre os Dons Extraordinários


Por São João Da Cruz - Doutor da Igreja

Livro III - Capítulo XXX

1. Agora é conveniente tratar do quinto gênero de bens nos quais pode a alma gozar-se: os bens sobrenaturais. Por eles entendemos as graças e dons concedidos pelo Senhor, superiores à habilidade e poder natural, chamados gratis datae, dons gratuitos. Tais são os dons de sabedoria e ciência conferidos a Salomão, e também as graças enumeradas por S. Paulo: "A fé, a graça de curar as doenças, o dom dos milagres, o espírito de profecia, o discernimento dos espíritos, a interpretação das palavras, enfim, o dom de falar diversas línguas" (Cor 12,9-10).

2. Sem dúvida, todos esses bens são espirituais, como os do sexto gênero, do qual nos ocuparemos mais tarde; todavia, existe entre eles diferença notável, motivo para distingui-las uns dos outros. O exercício dos bens sobrenaturais tem por fim imediato a utilidade do próximo e é para esse proveito e fim que Deus os concede, conforme diz S. Paulo: "E a cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito dos demais" (ib. 5,7). Isto se aplica a essas graças. 

domingo, 12 de junho de 2011

Pentecostes - Espírito Santo: Graça que desperta na fé


"O Espírito é o único que pode ajudar às pessoas e às comunidades a libertarem-se dos velhos e novos determinismos, guiando-os com a lei do espírito que dá a vida em Cristo Jesus." João Paulo II
 

Quem é o Espírito Santo?

 
Segundo o Catecismo da Igreja Católica, o Espírito Santo é a "Terceira Pessoa da Santíssima Trindade". Quer dizer, havendo um só Deus, existem nele três pessoas diferentes: Pai, Filho e Espírito Santo. Esta verdade foi revelada por Jesus em seu Evangelho.

O Espírito Santo coopera com o Pai e o Filho desde o começo da história até sua consumação, quando o Espírito se revela e nos é dado, quando é reconhecido e acolhido como pessoa. O Senhor Jesus no-lo apresenta e se refere a Ele não como uma potência impessoal, mas como uma Pessoa diferente, com seu próprio atuar e um caráter pessoal.

O Espírito Santo, o Dom de Deus

"Deus é Amor" (Jo 4,8-16) e o Amor que é o primeiro Dom, contém todos os demais. Este amor "Deus o derramou em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado" (Rm 5,5).

Posto que morremos, ou ao menos, fomos feridos pelo pecado, o primeiro efeito do Dom do Amor é a remissão de nossos pecados. A Comunhão com o Espírito Santo - "A graça do Senhor Jesus Cristo, e a caridade de Deus, e a comunicação do Espírito Santo sejam todos vossos" (2Cor 13,13;) - é a que, na Igreja, volta a dar aos batizados a semelhança divina perdida com o pecado.

Catequese - Domingo de Pentecostes



Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni


Postado por Jorge Kontovski

Pentecostes

Jo 20,19-23



«Na tarde do mesmo dia, que era o primeiro depois do sábado, os discípulos estavam reunidos com portas fechadas, por medo dos judeus. Então Jesus entrou, ficou no meio deles, e disse: “A paz esteja convosco!”. Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e o lado. Quando os discípulos viram o Senhor, ficaram cheios de alegria. Então Jesus lhes disse de novo: “A paz esteja convosco! Como o Pai me enviou, assim também eu vos envio”. Depois destas palavras, soprou sobre eles e lhes disse: “Recebei o Espírito Santo, aqueles a quem perdoardes os pecados, serão perdoados; aqueles a quem os retiverdes, ficarão retidos.”»

PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!




Junto com a celebração da Páscoa, um dos momentos mais fortes da vida religiosa de Israel era reviver a dimensão do caminho, suas etapas, seus momentos fortes. Tudo isso era celebrado através de um rito que, provavelmente, os hebreus aprenderam das liturgias egípcias: as peregrinações. Eram festas marcadas pela alegria. Eram realmente festas! O salmo nos descreve bem os sentimentos de um hebreu que podia celebrar sua peregrinação: «Que alegria quando ouvi que me disseram: “vamos à casa do Senhor”, e agora os meus pés se detêm, Jerusalém, em tuas portas...!”» (Sal 122,1). Também a festa de Pentecostes, celebrada cinquenta dias após a Páscoa, era uma festa de peregrinação.


sábado, 11 de junho de 2011

Pentecostes: “E renovareis a face da terra…”


João Scognamiglio Clá Dias - Presidente Geral dos Arautos do Evangelho 

Cheios do Espírito Santo, os apóstolos incendiaram o mundo. 

“Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo, que se repartiram e repousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem.” (At 2, 1-4)


A maravilhosa cena narrada por São Lucas, nos Atos dos Apóstolos, é dos mais importantes na história da Igreja. Para compreendermos a fundo seu significado, examinemos em que circunstâncias ela se passou. Estavam os apóstolos preparados para sua sublime vocação? Qual a situação espiritual dos apóstolos? Era de supor que, após três anos de convívio diário com Nosso Senhor Jesus Cristo, estivessem preparados para a missão que lhes cabia, de firmar e expandir a Santa Igreja. Contudo, não o estavam. 

Em várias passagens do Evangelho, vemo-los repletos de fragilidades. Logo após episódios, sermões e milagres impressionantes, não se punham a fazer comentários sobre a grandeza das palavras ou dos gestos do Mestre, mas sim a discutir a respeito de quem seria o primeiro-ministro num suposto reino temporal que, acreditavam, Cristo iria fundar...

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