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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

A Igreja Católica proibiu a leitura da Bíblia?


Não, de forma alguma!

É praxe da apologética desonesta protestante, [E também nos encontros de formação pseudo-católicos progressistas e modernistas] se valer de fatos históricos distorcidos e adulterados, no intuito de angariar alguma prova que incrimine a Igreja Católica de algo. Não é diferente em relação as Sagradas Escrituras, eles se valem de contextos históricos determinados pra dizer que a Igreja Católica proibiu a leitura da Bíblia.

Não há nada mais estúpido do que pensar que algum dia a Igreja já tenha proibido a leitura da bíblia por algum motivo, logo ela que preservou os textos Sagrados até os dias de hoje para que os mesmos protestantes que hoje a carregam debaixo do “suvaco”, venham acusá-la descaradamente.

A Igreja sempre estimou as Sagradas Escrituras como fonte de fé e a reserva um lugar especialíssimo. A leitura pública da Bíblia sempre foi usada nas celebrações e nos Sacramentos, especialmente na Missa, tudo na vida da Igreja é voltado para as Sagradas Escrituras juntamente com a Sagrada Tradição, essas duas juntas, formam toda a fonte de fé revelada da Igreja.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Os amargos frutos da Teologia da Libertação: Esvaziamento da Igreja Católica no Brasil


“Católicos passam de 93,1% para 64,6% da população em 50 anos — Entre 1960 e 2010, o Brasil viu a parcela de sua população que se declara Católica cair de 93,1% para 64,6%”. [1]


“Em uma década, Católicos perdem mais espaço para os evangélicos. — Entre 2000 e 2010, fatia de Católicos cai 12% no total da população brasileira; parcela dos evangélicos cresce 43% e de pessoas sem religião sobe 10%”. [2]

Notícias alarmantes, que, entretanto, parece não terem alarmado os Senhores Bispos do Brasil, como veremos.

Essa queda não é algo que aconteceu da noite para o dia, a ponto de pegar os Prelados brasileiros de surpresa; nem algo imprevisível, mas resultado de um processo longo, embora se tenha acelerado nas últimas décadas.

Detenhamo-nos um pouco na análise dos números, para depois investigar as causas desse declínio.


quarta-feira, 12 de setembro de 2012

A Igreja, os Negros e a Escravidão

Casamento de Escravos - Tela de Jean Baptiste Debret 


Afinal, o que a Igreja fez no período colonial do Brasil? Trata-se de um artigo fantástico, que desmente todas as falácias protestantes e neo-ateístas, difundidas ao longo da história.

Lendo um artigo do Cacp (site protestante) sobre o racismo, deparei-me com uma das mentiras que são disseminadas sobre a Igreja como se fosse uma verdade incontestável. Diz um trecho do artigo “A Cor do Racismo” do Cacp:

A Mentira:

“No Brasil colonial, dominado espiritualmente pela ordem religiosa dos Jesuítas, os negros não tiveram a mesma sorte que os índios, enquanto estes eram protegidos pelos religiosos (porque contam alguns, que na época, cria-se que os negros não tinham alma, portanto não poderiam praticar religião), aqueles não recebiam nenhum apoio formal da Igreja Católica quanto a isto.” [1]

Aqui temos duas afirmações históricas falsas, que podem até passarem despercebidas, mas é preciso desmascará-las:

1)”…cria-se que os negros não tinham almas…”

2) “…aqueles não recebiam nenhum apoio formal da Igreja Católica”

A Verdade Documental:

As acusações são providenciais para deixarmos claros quais foram as atitudes da Igreja com relação à escravidão.

A primeira acusação é tão tola, que o próprio artigo do CACP apresenta a refutação. Diz o texto protestante:

“porque contam alguns, que na época, cria-se que os negros não tinham alma, portanto não poderiam praticar religião..”

Mas, no mesmo artigo podemos ler o seguinte:

"Sabendo que muitos da raça negra tiveram participação importante no desenrolar da história bíblica, tais como: Simão o Cirineu, a Rainha de Sabá, o Eunuco etíope, Simão o Níger, Lúcio, líder da igreja em Antioquia. Na história da Igreja Cristã destaque para os mestres negros Tertuliano, Orígenes, Atanásio, Agostinho e outros."

Como a Igreja e os Católicos iriam crer que os negros não tinham alma, sendo que os citados acima eram negros, incluindo os dois maiores Doutores Católicos, Santo Agostinho e São Tomás de Aquino, e também um dos maiores santos da história, o sustentáculo anti-ariano Santo Atanásio?

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A Inquisição


Venho por meio deste tópico esclarecer a todos sobre um dos temas mais polêmicos envolvendo a Igreja Católica, a Inquisição. Os dados foram obtidos de fontes diversas (citadas nas referências) e também através de diversos posts e outros blogs mais. Trata-se de um exaustivo estudo. Resolvi compilá-los para fins didáticos a todos interessados pelo tema. Boa leitura!

Por muito tempo instaurou-se na sociedade a ideia fantasiosa de que a Igreja cometeu atos abomináveis em nome da justiça divina, torturas, fogueiras, etc, etc.

Em 1998, João Paulo II autoriza a abertura dos arquivos secretos da Congregatio pro Doctrina Fide (antigo Santo Ofício) onde se encontra a maior base documental sobre a Inquisição (fonte primária). O estudo desses documentos culminou com um Simpósio Internacional de Historiadores chamado “A Inquisição”, presidido por ninguém menos que Rino Camillieri.

Em discurso do Papa aos cientistas participantes no simpósio sobre “a Inquisição” João Paulo II afirma:

“O argumento sobre o qual vos detivestes requer, como é fácil intuir, atento discernimento e notável conhecimento da história.”

Nesse sentido devemos portanto desconstruir a ideia errada de considerar todos os tribunais medievais simplesmente como “Inquisição”. 

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Vaticano apoiou o Nazismo?


A Mentira:

Após ler um fantasioso artigo do famigerado Avro Manhattan, traduzido pela, não menos fantasiosa e “Macediana” Mary Schultze, (Maria chuto), diziam os alienadores “pastor” João Flávio e o “presbítero” Paulo Cristiano, do hilário site protestante, CACP:

"(...) Mas a eleição, que aconteceu no mesmo ano, chocou de tal maneira o Vaticano e o Cardeal Pacelli, que estes decidiram apoiar definitivamente uma nova força política, que seria a única a evitar que a Alemanha fosse para a Esquerda. O antigo Partido Católico já havia tido o seu tempo. Somente medidas drásticas poderiam deter o Perigo Vermelho, isto é, somente o Nazismo. A eleição levou Pacelli e o papa a tomar a decisão de colocar o seu apoio a Hitler. (...).

(...) Depois de ler este relato feito por um dos mais eruditos historiadores sobre assuntos do Vaticano, não podemos deixar de concordar que foi, realmente, o Cardeal Eugênio Pacelli, futuro Pio XII - quem colocou Hitler no poder alemão, a serviço do Vaticano. Contudo, não se deve esquecer que Pio XI e Pacelli eram apenas dois lacaios do Papa Negro.” 

Onde se encontra a Mentira:


A Verdade Documental:
 
Os embusteiros protestantes acima, não explicaram quem é esse “Papa Negro”. Será que o ódio deles contra os “negros” continua hoje?
 
http://storico.radiovaticana.org/bra/storico/2006-02/65544_igreja_anglicana_pede_desculpas_por_cumplicidade_com_a_escravidao.html

Desmantelando a Farsa

Desde o início, os Papas condenaram vivamente o nazismo e tais gestos foram numerosos e perfeitamente claros. 

sábado, 19 de maio de 2012

A Igreja Católica alterou os Dez Mandamentos?


"Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas" (Mt 22,36-40).


Introdução 

Uma das armadilhas utilizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) para aliciar os católicos menos instruídos é acusar a Igreja Católica de ter alterado os Dez Mandamentos. Para a IASD, o Decálogo é irrevogável, portanto deve ser guardado para sempre. Conseqüentemente, segundo eles, as igrejas protestantes também erram, pois também não guardam o Decálogo em toda sua inteireza, pois guardam o Domingo e não o Sábado. E então? Quem está com a razão? 

A concepção Adventista da reforma da Lei por Cristo 

A IASD possui uma doutrina orientada ao legalismo do AT. Embora ela creia no Sacrifício Salvífico de Cristo e na Graça Santificante do Espírito Santo, a IASD não entende que Cristo veio trazer a Antiga Lei à perfeição, mas Sua reforma consistiu somente em abolir as observâncias que eles chamam de cerimoniais. 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Imagens e Idolatria: O que é um ídolo?


Respostas às acusações protestantes sobre idolatria e o uso de imagens.

Diferença entre Imagem e Ídolo

Imagem não é o mesmo que ídolo. Chama-se ídolo: uma imagem falsa, um simulacro a que se atribui vida própria, conforme explica o profeta Habacuc (2, 18). Eis o que claramente indica Habacuc, dizendo: “Ai daquele que diz ao pau: Acorda, e a pedra muda: Desperta” (Hc 2, 19)

A Bíblia reza no livro de Josué: “Josué prostrou-se com o rosto em terra diante da arca do Senhor, e assim permaneceu até à tarde, imitando-o todos anciãos de Israel” (Jos 7, 6).

quarta-feira, 7 de março de 2012

A Inquisição Protestante


Autor: Fernando Nascimento 


Parte I - Introdução 


O artigo que segue, revela em rica bibliografia, os números de mortos, e requintes de crueldade dos incomparáveis tribunais eclesiásticos protestantes. E deixará claro que as levianas acusações protestantes contra a Igreja Católica sorrateiramente mudaram a palavra “inquisição”, que quer dizer apenas: “sindicância”, “investigação”, em sinônimo de “matança de pessoas”. 

Ainda hoje, esse erro circula no meio protestante. Tal quimera caiu por terra, quando o renomado historiador Agostino Borromeo, após demorado estudo sobre a inquisição, concluiu que não chegaram a cem, o número de mortes, cometidas por católicos que em desobediência ao Papa, empregaram pena de morte contra os inquiridos.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Lutero e o Cânon mutilado



Dom Henrique Soares da Costa

A palavra cânon significa “vara de medir” e, depois, passou a significar “regra”, “norma”. Finalmente, adquiriu o sentido técnico que hoje lhe damos: é a coleção de livros divinamente inspirados reconhecidos pela Igreja e por ela tidos como infalível regra de fé e de vida prática em virtude de sua origem divina. 

Em outras palavras: são canônicos aqueles livros que a Igreja reconhece como sendo inspirados por Deus. Todos os livros canônicos são inspirados e não há livros inspirados por Deus fora dos livros canônicos! A coleção dos livros inspirados ou canônicos é chamada de Bíblia (em grego, “os livros”).

sábado, 3 de setembro de 2011

Verdadeiro e Falso Ecumenismo


SE "FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO", O QUE É O ECUMENISMO?

Infelizmente esta é uma confusão muito comum, especialmente em certos meios ditos "progressistas"; esta confusão, na verdade, é fruto do chamado "relativismo", uma heresia já condenada pela Igreja muitas e muitas vezes.

Antes de mais nada, vejamos o que é o ecumenismo verdadeiro (não o da LBV...):

A palavra "ecumênico" sempre foi usada no sentido de uma reunião do conjunto dos bispos da Igreja. Assim, por exemplo, um Concílio que reúna os bispos do mundo todo é um concílio ecumênico, mesmo (e especialmente!) se não houver nenhum não-católico presente.

Infelizmente esta palavra começou a ser usada no fim do século passado para definir um movimento surgido nos meios protestantes, que busca fazer uma reunião meramente jurídica de todas as seitas protestantes (não devemos nos esquecer que na eclesiologia protestante a Igreja, com "I" maiúsculo, não existe visivelmente, sendo composta por uma união invisível de todas as seitas); assim este movimento pseudo-ecumênico, expresso por exemplo no Conselho Mundial de Igrejas, deseja fazer com que as seitas aceitem a validade, por exemplo, dos Sacramentos ministrados por outras seitas. No caso de seitas que não acreditem em sacramentos, o objetivo do movimento seria fazer com que admitissem que as seitas que acreditam são verdadeiramente "cristãs" no mesmo sentido que o são os membros de sua seita própria.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

A Falsa doutrina do Arrebatamento



CARLOS CASO-ROSENDI

Muitos fundamentalistas e protestantes evangélicos adotam uma crença conhecida como "O Arrebatamento". Existem muitas variações desta doutrina. A série popular de livros "Deixados para Trás", escrita por Tim Lahaye e Jerry Jenkins, apresenta apenas uma dessas variações. Para defender suas idéias, os partidários do "Arrebatamento" citam alguns versículos genéricos da Bíblia, inclusive 1Tessalonicenses 4,15-17:

"Nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares".

E também costumam citar 1Coríntios 15,51-52:

"Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados".

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

O Protestantismo é Bíblico?



Provavelmente todos já ouviram de um protestante a seguinte frase:

“Nós cremos somente na Bíblia, e a Bíblia inteira é a única regra de fé para o cristão”

Está frase é como que um dogma para o protestantismo e reflete todo o pensamento da fundamental doutrina deste ramo religioso a “Sola Scriptura” ou somente as escrituras. Negam, portanto, os ensinamentos transmitidos oralmente por Cristo e os apóstolos conhecidos como Sagrada Tradição.

Baseados nisto vamos agora mostrar que há várias inverdades no uso desta frase por parte de protestantes e mostrar que de bíblicas suas principais doutrinas nada tem.

A Tradição oral remonta ao próprio Cristo e aos Apóstolos. Ela é anterior à Escritura e se exprime nela. O ponto em que mais aparece a necessidade de algo anterior à Escritura, é a que se refere ao Cânon Bíblico: Com saber se um livro é ou não inspirado?

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sábado ou Domingo? A Questão dos Adventistas


Resposta aos protestantes: a questão do sábado como dia de guarda.

"O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; de modo que o Filho do Homem é senhor até do sábado" (Marcos 2, 27).

"Portanto, ninguém vos julgue por questões de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de sábados, que são apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade é o Corpo de Cristo" (Colossenses 2, 16).

O que prova que o sábado não é intocável, pois existem coisas superiores ao sábado. Alguns adventistas procuram impugnar esse trecho de S. Paulo argumentando que "sabados" se refere aos 'descansos', como a páscoa, pentecostes, etc. Todavia, o "Sábado", dia de guarda, fazia parte dos "sábados". O apóstolo apenas reforça o que foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando sem efeito o argumento adventista.

domingo, 22 de maio de 2011

Como o protestantismo pode ser um retorno às origens da fé?


Introdução

Segundo ensinam os protestantes, a Reforma Protestante foi um movimento de retorno ao Cristianismo primitivo, este que fora totalmente esquecido pela Igreja Católica. Acusam a Igreja de alterar de adulterar o cristianismo professado nos primeiros séculos.

Um estudo sincero dos testemunhos de fé deixados pelos primeiros cristãos prova exatamente o contrário.

O retorno à fé verdadeira que os protestantes dizem confessar, é na verdade uma grande ilusão, uma grande mentira.

Na prática, o cristianismo primitivo deles é o entendimento que conseguem retirar da Bíblia, isto é, eles plasmam um cristianismo primitivo a partir da leitura que fazem da Bíblia.

Os luteranos e anglicanos, por exemplo, lendo a Bíblia entendem que o batismo deve ser ministrado também às crianças. Assim, eles crêem que desde o início do cristianismo, as crianças eram batizadas.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Quanto à observação do Domingo pela Igreja Católica.


John Lennon J. da Silva


A santificação do domingo foi sendo tomada pela Igreja cristã de maneira obrigatória ao decorrer dos séc. II ao séc. IV a própria [ecclesia] prescreverá canonicamente o costume oriundo dos cristãos primitivos, em referencia a Ressurreição de Cristo, como lei. 

Os primeiros sínodos também chamados de concílios regionais, o primeiro a tratar e aludir o assunto foi o Concílio de Elvira, por volta do ano 300, que estabeleceu consequências e normas penais para os fiéis, que depois de três ausências à Igreja em dia de domingo receberiam. Seguiram-se outros decretos de concílios particulares. 

Em 325 no I Concílio Ecumênico de Niceia, a Igreja declara, 

“Nos dias do Senhor e de Pentecostes, todos devem rezar de pé e não ajoelhados”. 

“Doravante, com o intento de que todas as coisas sejam uniformemente observadas em todo lugar (em cada paróquia), como há pessoas que se ajoelham no Dia do Senhor e nos dias de Pentecostes, pareceu correto a este santo Sínodo que as preces sejam feitas a Deus, ficando todos de pé.” (Cânones do Concílio de Niceia I, Cânon XX.). 

domingo, 15 de maio de 2011

O Batismo de Crianças e o Batismo de Adultos


Muitos protestantes costumam argumentar que o Batismo de Crianças não aparece na Bíblia. Como conclusão, defendem que só os adultos podem ser batizados.

Primeiramente, nem tudo está na Bíblia, como afirma S. João: "Há ainda muitas coisas feitas por Jesus, as quais, se se escrevessem uma por uma, creio que este mundo não poderia conter os livros que se deveriam escrever" (Jo 21,25).

Ou seja, o fato de não estar na Bíblia não prova que não se deva batizar crianças.

A pergunta deveria ser inversa: Onde estão as provas bíblicas para a afirmação de que apenas os adultos devem ser batizados?

segunda-feira, 9 de maio de 2011

A Virgindade Perpétua de Maria





O que ensina a nossa Fé a esse respeito? O Catecismo da Igreja Católica, no nº 501, diz textualmente: “Jesus é o único filho de Maria.” Desta forma, estando bem sintetizado no Catecismo, Jesus não teve irmãos e irmãs de sangue, e isso testemunha claramente o Dogma da Perpétua Virgindade de Maria.

Esta verdade de fé vem sendo contestada pelos protestantes que, lendo superficialmente o Evangelho, lá encontram referências a “irmãos” de Jesus. De fato, os evangelistas realmente nos falam a respeito dos supostos irmãos. Vejamos o que São Mateus diz:

“Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas? Não vivem entre nós todas as suas irmãs?” (Mt 13,55-56).

O Evangelho de Mateus, como lemos, não só fala de irmãos, como também nos revelam seus nomes: Tiago, José, Simão e Judas.

Vejamos agora a versão de São Marcos: “Não é este o filho do carpinteiro? Filho de Maria e irmão de Tiago, José, Judas e Simão?” (Mc 6,3). Assim vemos que também Marcos nomeia os ditos irmãos de Jesus.

Também no Evangelho de São Lucas se fala deles: “Vieram ter com ele sua mãe e seus irmãos, e não podiam aproximar-se por causa da concorrência de povo” (Lc 8,19).

Finalmente, o 4º Evangelho, o de São João, nos relata: “Depois disto desceu ele para Cafarnaum , com sua mãe, seus irmãos e seus discípulos.” (Jo 2,12).


segunda-feira, 25 de abril de 2011

A Ressurreição de Jesus



A Ressurreição de Jesus é um fato histórico inegável. O primeiro acontecimento da manhã do Domingo de Páscoa foi a descoberta do sepulcro vazio (cf. Mc 16, 1-8). Ele foi a base de toda a ação e pregação dos Apóstolos e foi muito bem registrada por eles. São João afirma: “O que vimos, ouvimos e as nossas mãos apalparam isto atestamos” (1 Jo 1,1-2).

Jesus ressuscitado apareceu a Madalena (Jo 20, 19-23); aos discípulos de Emaús (Lc 24,13-25), aos Apóstolos no Cenáculo, com Tomé ausente (Jo 20,19-23); e depois, com Tomé presente (Jo 20,24-29); no Lago de Genezaré (Jo 21,1-24); no Monte na Galiléia (Mt 28,16-20); segundo S. Paulo “apareceu a mais de 500 pessoas” (1 Cor 15,6) e a Tiago (1 Cor 15,7).

sábado, 23 de abril de 2011

Pode-se Adorar a Santa Cruz?





Padre Françoá Costa

Sempre me deixou impressionado as palavras que a Liturgia da sexta-feira santa usa ao referir-se ao culto à Cruz: “solene adoração da santa Cruz”, deixando inclusive a possibilidade de dobrar o joelho diante dela. Penso que essas palavras calaram no coração de mais de um cristão deixando-o pensativo. 

A reflexão teológica que segue é – aceitando com alegria e admiração o que a Igreja em sua liturgia nos traz – uma tentativa de entender melhor a fé expressada na oração da Igreja, e espero não confundir mais a cabeça do leitor. Pode-se adorar a Cruz? Em que sentido? Parece-me ver uma explicação bastante satisfatória numas palavras de um teólogo muito recomendado pela mesma Igreja.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

A Inquisição



Retirado do blog http://www.caiafarsa.wordpress.com

Venho por meio deste tópico esclarecer a todos sobre um dos temas mais polêmicos envolvendo a Igreja Católica, a Inquisição. Os dados foram obtidos de fontes diversas (citadas nas referências) e também através de diversos posts e outros blogs mais. Trata-se de um exaustivo estudo. Resolvi compilá-los para fins didáticos a todos interessados pelo tema. Boa leitura!



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Por muito tempo instaurou-se na sociedade a idéia fantasiosa de que a Igreja cometeu atos abomináveis em nome da justiça divina, torturas, fogueiras, etc, etc.

Em 1998, João Paulo II autoriza a abertura dos arquivos secretos da Congregatio pro Doctrina Fide (antigo Santo Ofício) onde se encontra a maior base documental sobre a Inquisição (fonte primária). O estudo desses documentos culminou com um Simpósio Internacional de Historiadores chamado “A Inquisição”, presidido por ninguém menos que Rino Camillieri.

Em discurso do Papa aos cientistas participantes no simpósio sobre “a Inquisição” João Paulo II afirma:


“O argumento sobre o qual vos detivestes requer, como é fácil intuir, atento discernimento e notável conhecimento da história.”


Nesse sentido devemos portanto desconstruir a idéia errada de considerar todos os tribunais medievais simplesmente como “Inquisição”. Devemos distinguir que havia na verdade Tribunal Civil, Tribunal Eclesiástico e Tribunal Protestante. Somente o Tribunal Eclesiástico respondia pela Igreja Católica. 


De princípio vou me ater ao tribunal Eclesiástico e Civil para depois expor o que se passou pelos Tribunais Protestantes.


Parte I – Posicionamento da Igreja Católica frente às práticas comuns ao Direito Civil: 

No livro “A Inquisição em seu mundo” de João Bernardino Gonzaga lemos o seguinte: 

Conforme atestam inúmeros documentos, a antiga Igreja sempre foi radicalmente hostil à utilização de violências nas investigações criminais. Muito citada é a carta que o papa Nicolau I escreveu, no ano 866, a Bóris, príncipe da Bulgária: 

“Eu sei que, após haver capturado um ladrão, vós o exasperais com torturas, até que ele confesse, mas nenhuma lei divina ou humana poderia permití-lo. A confissão deve ser espontânea, não arrancada”; e advertiu: “Se o paciente se confessa culpado sem o ser, sobre quem recairá o pecado?” 

Eis, portanto, a repulsa da Igreja – acusada injustamente – frente à tortura. Continuando, se fosse usado algum artifício e tortura, temos que ela não deveria pôr em perigo a vida e a integridade fisica do paciente; vedada era a efusão de sangue; um médico devia estar presente; somente podia ser aplicada uma vez, jamais reiterada; a confissão por meio dela obtida apenas valeria se depois livremente confirmada. Condições muito mais suaves, portanto, do que as vigorantes na Justiça secular. 

Ainda nesse sentido, uma distinção clara entre os tribunais civis e eclesiástico é vista em relação ao ordálio... 

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