terça-feira, 27 de julho de 2010

Série: Grandeza Cristã na Idade Média I - Por Rafael Vitola Brodbeck

Uma série para desfazer mitos, mentiras e calúnias sobre a Idade Média.


É preciso que as civilizações também se curvem a Jesus, Rei do Universo, que as cidades se conformem à Cidade de Deus, eis que a “compenetração da cidade terrena com a cidade celestial, só pela fé pode ser percebida; porém, é um permanente mistério da história humana.” (Concílio Ecumênico Vaticano II. Constituição Pastoral Gaudium et Spes, de 7 de dezembro de 1965, nº 40). Nós, cristãos, somos uma legítima família através da graça que de Cristo, pela Igreja, recebemos.

E como vivemos em sociedade e não isoladamente – salvo vocações específicas –, é a ela que devemos transformar. Não temos que abandonar e satanizar a cultura, mas evangelizá-la, dialogar com ela para que seja meio de propagação da verdade, da beleza, da unidade.

O Papa Paulo VI já ensinava que evangelizar significa precisamente “levar a Boa Nova a todos os ambientes da humanidade” (Sua Santidade, o Papa Paulo VI. Exortação Apostólica Evangelii Nuntiandi, nº 18).

 Nosso dever é primar por uma autêntica civilização, e, no ensino do Papa São Pio X, “a civilização do mundo é a Civilização Cristã, tanto mais verdadeira, mais duradoura, mais fecunda em frutos preciosos, quanto é mais autenticamente cristã.” (Sua Santidade, o Papa São Pio X. Encíclica Il Fermo Proposito, de 11 de junho de 1905, in “ASS”, vol. 37, p. 745) É obrigação dos crentes, sobretudo dos leigos católicos, “penetrar de espírito cristão as mentalidades e os costumes, as leis e as estruturas da comunidade em que vivem.” (Concílio Ecumênico Vaticano II. Decreto Apostolicam Actuositatem, de 18 de novembro de 1965, nº 13)

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