sábado, 30 de julho de 2011

As Indulgências

 
O que são indulgências e como se alcançam? Quais atos que conferem indulgências?
 
Pontos essenciais sobre a doutrina das Indulgências extraídos do "Manual das Indulgências", editado pela Penitenciária Apostólica em 29 de Junho de 1968 - Edições Paulinas, São Paulo, 1990.

OBS.: A numeração do presente resumo não segue a do original. Para um estudo mais aprofundado recomenda-se adquirir o próprio Manual, encontrável em livrarias católicas.
 
1 - Indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e em certas e determinadas condições, alcança por meio da Igreja, a qual, como dispensadora da redenção, distribui e aplica, com autoridade, o tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos.
 
2 - A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberta, em parte ou no todo, da pena temporal devida pelos pecados.
 
3 - Ninguém pode lucrar indulgências a favor de outras pessoas vivas.
 
4 - Qualquer fiel pode lucrar indulgências parciais ou plenárias para si mesmo ou aplicá-las aos defuntos como sufrágio.
 
5 - O fiel que, ao menos com o coração contrito, faz uma obra enriquecida de indulgência parcial, com o auxílio da Igreja, alcança o perdão da pena temporal, em valor correspondente ao que ele próprio já ganha com sua ação.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

SÉRIE - MITOS LITÚRGICOS COMENTADOS - Mito 19: Latim e Concílio Vaticano II

Mito 19: "O Concílio Vaticano II aboliu o latim"

Não aboliu.


Pelo contrário: o Concílio Vaticano II incentivou o uso do latim como língua litúrgica.

Diz o Concílio (Sacrossanctum Concilium, n.36) : "Salvo o direito particular, seja conservado o uso da língua latina nos ritos latinos."

Embora exista atualmente em muitos lugares a concessão para se celebrar em língua local, o latim segue sendo a língua oficial da Santa Igreja e mantém o seu significado de unidade e solenidade:

"O uso da língua latina vigente em grande parte da Igreja é um caro sinal da unidade e um eficaz remédio contra toda corruptela da pura doutrina." (Papa Pio XII, na Encíclica Mediator Dei, n.53, de 1947)

sábado, 23 de julho de 2011

Padre Demétrio Gomes - A Eucaristia Edifica a Igreja


O Senhor nos deu tanta prova de amor, que chegou em seu extremo ao fundar esses dois tesouros: o dom do sacerdócio e o da Eucaristia. O primeiro viria para ser, para os sucessores dos apóstolos, os futuros evangelizadores. Assim como hoje, os apóstolos também eram padres da Igreja. Já o segundo veio para purificar e fortalecer nosso espírito e a nossa fé, pois cada vez que comungamos o Corpo de Cristo, renovamos nosso voto de fé e confiança n'Ele.

A Eucaristia nos edifica, sem ela a Igreja não sobrevive. Esse é um dos maiores tesouros deixados por Deus para nós. O sacerdócio é a prova viva da presença de Deus entre os homens, pois sua origem remetem à origem da Igreja.

Nos dias de hoje vemos inúmeras acusações contra a Igreja e, principalmente, contra os sacerdotes. Infelizmente, no erro de alguns, muitos acabam pagando. Mas eu lhes peço: não deixem que más línguas falem dos ungidos de Deus.

O Senhor, quando saiu deste mundo, não nos deixou nenhuma herança física. Ele nos deixou muito mais: deixou Seu Corpo e Sangue, o próprio Deus vivo na Eucaristia. Fez isso porque não suportaria viver longe de seus filhos amados.

Deus nos amou desde a concepção da nossa natureza humana. Só por intermédio desse amor é que entendemos a verdadeira essência do Catolicismo, da Eucaristia e, até mesmo, do sacerdócio, por mais que não tenhamos a vocação necessária.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Sábado ou Domingo? A Questão dos Adventistas


Resposta aos protestantes: a questão do sábado como dia de guarda.

"O sábado foi feito para o homem, e não o homem para o sábado; de modo que o Filho do Homem é senhor até do sábado" (Marcos 2, 27).

"Portanto, ninguém vos julgue por questões de comida e de bebida, ou a respeito de festas anuais ou de sábados, que são apenas sombra de coisas que haviam de vir, mas a realidade é o Corpo de Cristo" (Colossenses 2, 16).

O que prova que o sábado não é intocável, pois existem coisas superiores ao sábado. Alguns adventistas procuram impugnar esse trecho de S. Paulo argumentando que "sabados" se refere aos 'descansos', como a páscoa, pentecostes, etc. Todavia, o "Sábado", dia de guarda, fazia parte dos "sábados". O apóstolo apenas reforça o que foi ensinado por Nosso Senhor Jesus Cristo, tornando sem efeito o argumento adventista.

domingo, 17 de julho de 2011

SÉRIE - CATEQUESE DO PAPA: Oração e Sentido Religioso



CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 11 de maio de 2011 (Zenit.org) - Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.

***

"Queridos irmãos e irmãs: Hoje eu gostaria de continuar refletindo sobre como a oração e o sentido religioso fazem parte do homem ao longo de toda a sua história. Vivemos em uma época na qual são evidentes os sinais de secularismo.

Parece que Deus desapareceu do horizonte de muitas pessoas ou que se tornou uma realidade diante da qual se permanece indiferente. Vemos, no entanto, ao mesmo tempo, muitos sinais que nos indicam um despertar do sentido religioso, uma redescoberta da importância de Deus para a vida do homem, uma exigência de espiritualidade, de superar uma visão puramente horizontal, material da vida humana. Analisando a história recente, fracassou a previsão daqueles que, na época do iluminismo, anunciavam o desaparecimento das religiões e exaltavam a razão absoluta, separada da fé, uma razão que teria afastado as trevas dos dogmas religiosos e que teria dissolvido "o mundo do sagrado", restituindo ao homem a sua liberdade, sua dignidade e sua autonomia de Deus.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Por que os Católicos rezam pelos mortos?



Porque a Bíblia ensina que é santo e salutar o pensamento e a prática de rezar pelos mortos. E por isso nos apresenta o Apóstolo São Paulo realizando essa salutar prática. 

De fato, no 2º Livro dos Macabeus, capítulo 12, vers. 43 a 46, lemos: “(Judas Macabeu) tendo feito uma coleta mandou duas mil dracmas de prata a Jerusalém para se oferecer um sacrifício pelo pecado. Obra bela e santa, inspirada pela crença na ressurreição, porque se ele não esperasse que os mortos haviam de ressuscitar, seria coisa supérflua e vã orar pelos defuntos. Ele considerava que, aos falecidos na piedade está reservada uma grandíssima recompensa. SANTO E SALUTAR ESSE PENSAMENTO DE ORAR PELOS MORTOS, para que sejam livres dos seus pecados".

Este texto do Antigo Testamento tem confirmação em vários outros do Novo Testamento, embora os protestantes o tenham por “apócrifo”. (“Folh. Cat.”, nº 16) Vejamos:

Assim, São Paulo, na 2ª Epístola a Timóteo, cap. 1, vers. 18, assim ora a Deus pelo amigo Onesíforo: "Que o Senhor lhe conceda a graça de obter misericórdia do Senhor naquele dia". Nota: Comparando os vers. 15 a 18 do cap. 1º, com o vers. 19 do cap. 4º desta mesma Epístola, vê-se que Onesíforo já era morto, porque nestes textos, S. Paulo se refere nominalmente a outras pessoas, e quando seria o caso de nomear Onesíforo, seu grande amigo e benfeitor, ele não o faz, mas só se refere “à casa” e “à família de Onesíforo”. Daí se conclui que ele não era mais do número dos vivos. E S. Paulo reza por ele, pedindo ao Senhor misericórdia para ele.


quinta-feira, 14 de julho de 2011

São Camilo de Lellis - 14 de Julho


Camilo nasceu no ano 1550 em Bucchianico, nos Abruzzos, no antigo Reino de Nápoles, Itália.

Como aconteceu com São João Batista, sua mãe já era avançada em idade quando o concebeu. O pai, a serviço das armas, vivia mais nos acampamentos e campos de batalha do que no lar. Como poderia uma mãe idosa educar um menino que se tornou muito crescido para sua idade, e de um temperamento belicoso como o sangue que lhe corria nas veias?

Apesar disso, conseguiu ensinar-lhe os rudimentos da Religião. Mas, sem que ela o soubesse, a par disso o menino aprendia também o segredo dos naipes e dos dados, e aos 12 anos já era um viciado jogador.


Entre o jogo e as armas

Com a morte da mãe, Camilo entregou-se desvairadamente ao jogo, perdendo tudo o que tinha. Entrou então para o exército, onde aprendeu as virtudes e os vícios dos soldados. Como o pai, foi alistar-se no exército que a República de Veneza meritoriamente recrutava para combater os turcos muçulmanos. Mas no caminho seu pai, João de Lelis, faleceu e foi enterrado perto de Loreto.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Os Dogmas Marianos: Luz para a Igreja




Verdades de Fé proclamadas pelo Magistério em sua missão de custodiar e expor a Revelação, os dogmas marianos constituem um autêntico sinal da divina vitalidade da Igreja.

Irmã Clarissa Ribeiro de Sena, EP

Após a Ascensão do Senhor aos Céus, coube aos Apóstolos, já transformados pelas graças de Pentecostes, a missão de instruir os homens na Boa Nova. Assim o fez Filipe, por exemplo, quando, impelido pelo Espírito, se aproximou do estrangeiro que lia um trecho de Isaías e lhe perguntou: "Tu compreendes o que estás lendo" ? Ao que este respondeu: "Como posso se não há quem mo explique?" (At 8, 31). Então Filipe, "principiando por essa passagem da Escritura, anunciou-lhe Jesus" (At 8, 35).

Com efeito, sendo a Palavra de Deus expressa com as limitações próprias à linguagem humana, e estando as nossas mentes sempre sujeitas a enganos, era inevitável surgirem dúvidas e dificuldades na compreensão do sagrado depósito da Fé, dando origem às mais variadas interpretações. Inclusive porque na Sagrada Escritura, conforme escreve São Pedro a propósito das cartas paulinas, "há algumas partes difíceis de entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos deturpam, para sua própria ruína" (II Pd 3, 16).

Após a Ascensão do Senhor aos Céus, coube aos Apóstolos, já transformados pelas graças de Pentecostes, a missão de instruir os homens na Boa Nova.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sagrado Coração de Jesus


História

A origem da devoção ao Sagrado Coração de Jesus

A base escriturística desta devoção remonta àquele trecho do Evangelho de João (13,23) o qual narra o reclinar-se do discípulo amado ao peito de Jesus. Há inúmeras referências na época dos Padres da Igreja e na Idade Média. 

Os Santos Padres muitas vezes falaram do Coração de Cristo como símbolo de seu amor, tomando-o da Escritura: "Beberemos da água que brotaria de seu Coração....quando saiu sangue e água" (Jo 7,37; 19,35).

A variante talvez mais tocante da piedade ao Coração de Jesus está na união com a devoção ao Imaculado Coração de Maria segundo a recomendação de vários santos como, São João Eudes, Santa Margarida Maria Alacoque, São Luís Grignion de Montfort, Santa Catarina Labouré e São Maximiliano Kolbe.

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