quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Santos Inocentes - 28 de Dezembro




Há poucos dias atrás, ouvimos em Belém o cântico dos anjos: "Glória a Deus no mais alto dos céus e paz na terra aos homens de boa vontade". E vimos a alegria dos pastores, adorando a Jesus Menino na manjedoura.

E hoje? Ah, hoje, que diferença! Da alegria, eis a tristeza. Do riso, que pranto! É o ruído das armas, das espadas que afoitamente se desembainham e se tingem de sangue, do sangue de inocentes crianças. É o grito inconsolável das mães que atroa os ares, ao verem os filhos mortos, degolados nos próprios braços amorosos, que esboçam vãs tentativas de defesa. É o grito, a lágrima, o horror, o desespero.

Herodes, o Grande, descendente de Esaú, idumeu, notabilizou-se pela crueldade. 

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

São João Evangelista, o discípulo amado - 27 de Dezembro




Afonso de Souza - Revista Catolicismo

São João Evangelista, o Apóstolo Virgem, é sem dúvida um dos maiores santos da Igreja, merecendo o título de “o discípulo a quem Jesus amava”. Junto à Cruz, recebeu do Redentor Nossa Senhora como Mãe, e com Ela — como Fonte da Sabedoria — a segurança doutrinária que lhe mereceu dos Padres da Igreja o título de "o Teólogo" por excelência. Comemoramos sua festa no dia 27.

Sabemos pelos Evangelhos que São João era filho de Zebedeu e de Maria Salomé. Com seu irmão Tiago, auxiliava o pai na pesca no lago de Genezaré. Pelos Evangelhos sabemos também que seu pai possuía alguns barcos e empregados que trabalhavam para ele. Maria Salomé é apontada como uma das santas mulheres que acompanhavam o Divino Mestre para O servir.

Como seus outros dois irmãos Simão e André, também pescadores, era discípulo de São João Batista, o Precursor. Deste haviam recebido o batismo, zelosos que eram, preparando-se para a vinda do Messias prometido.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Santo Estêvão, Protomártir - 26 de Dezembro

Santo Estêvão Protomártir: O menino para quem Jesus olhou...



Santo Estêvão foi um dos sete primeiros diáconos de Jerusalém. Pregava admiravelmente e obtinha numerosas conversões para o Cristianismo, razão pela qual incorreu no ódio dos judeus inimigos da Igreja nascente. 

Preso e condenado como blasfemo, foi apedrejado. Tem a glória de ser o Protomártir, ou seja, o primeiro mártir que derramou seu sangue por amor a Jesus Cristo.

Estêvão, cujo nome em grego significa "coroa", cheio de graça e de força, operava grandes sinais e prodígios entre o povo. 


domingo, 25 de dezembro de 2011

Catequese - Natal do Senhor


Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 22 dezembro 2011 às 13:30

Natal do Senhor
(Jo 1,1-18)

« No princípio era o Verbo; o Verbo estava em Deus; e o Verbo era Deus. No princípio Ele estava em Deus. Por Ele é que tudo começou a existir; e sem Ele nada veio à existência. Nele é que estava a Vida de tudo o que veio a existir. E a Vida era a Luz dos homens. A Luz brilhou nas trevas, mas as trevas não a receberam. Apareceu um homem, enviado por Deus, que se chamava João. Este vinha como testemunha, para dar testemunho da Luz e todos crerem por meio dele. Ele não era a Luz, mas vinha para dar testemunho da Luz. O Verbo era a Luz verdadeira, que, ao vir ao mundo, a todo o homem ilumina. Ele estava no mundo e por Ele o mundo veio à existência, mas o mundo não o reconheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a quantos o receberam, aos que nele crêem, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus. Estes não nasceram de laços de sangue, nem de um impulso da carne, nem da vontade de um homem, mas sim de Deus. E o Verbo fez-se homem e veio habitar no meio de nós. E nós contemplamos a sua glória, a glória que possui como Filho Unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade. João deu testemunho dele ao clamar: «Este era aquele de quem eu disse: ‘O que vem depois de mim passou-me à frente, porque existia antes de mim.’» Sim, todos nós participamos da sua plenitude, recebendo graças sobre graças. É que a Lei foi dada por Moisés, mas a graça e a verdade vieram-nos por Jesus Cristo. A Deus jamais alguém o viu. O Filho Unigênito, que é Deus e está no seio do Pai, foi Ele quem o deu a conhecer.».

Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor!


Enquanto as cidades se preparavam para o novo dia, enquanto alguns ficavam acordados pensando naquilo que iriam fazer logo que amanhecesse o dia, enquanto os soldados protegiam seus presídios e os pobres procuravam como todos os dias o abrigo melhor para passar aquela noite que parecia tão longa... «Vinha ao mundo a luz verdadeira, aquela que ilumina todo homem».

sábado, 24 de dezembro de 2011

Bento XVI - O Filho de Deus Nasce ainda "Hoje"


Bento XVI reflete sobre o mistério do Natal durante a Audiência Geral desta quarta-feira

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 21 de dezembro de 2011 (ZENIT.org) - Apresentamos as palavras pronunciadas pelo Santo Padre Bento XVI aos fiéis e peregrinos presentes na Sala Paulo VI, durante a Audiência Geral nesta manhã. No final da Catequese em italiano o Papa pronunciou um resumo da mesma em diversas línguas e saudou os presentes.

***
Queridos irmãos e irmãs,

Tenho o prazer de recebê-los nessa Audiência Geral a poucos dias da celebração do Natal do Senhor. A saudação frequente na boca de todos nesses dias é “Feliz Natal! Boas festas natalícias!”. Façamos isso de modo que, mesmo na sociedade de hoje, a troca de saudações não perca seu profundo significado religioso, e a festa não seja absorvida pelos aspectos exteriores, que essas toquem as cordas do coração. 

Certamente, os sinais externos são bonitos e importantes, desde que não nos afastem, mas ajudem-nos a viver o Natal no seu sentido verdadeiro, sagrado e cristão, de modo que também nossa alegria não seja superficial, mas profunda.

Com a liturgia do Natal, a Igreja apresenta-nos o grande mistério da Encarnação. O Natal, de fato, não é simplesmente o aniversário do nascimento de Jesus, é isso também, e é mais do que isso, é a celebração de um Mistério que marcou e continua a marcar a história do homem - Deus veio habitar em meio a nós (cf. Jo 1,14), tornou-se um de nós; um mistério que afeta a nossa fé e a nossa existência, um Mistério que vivemos concretamente nas celebrações litúrgicas, sobretudo na Santa Missa. 

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Ordenação e Sacerdócio



Os sacerdotes não são um obstáculo entre Jesus e nós. Eles estão em Jesus, são de Jesus e estão com Jesus. A função sacerdotal se remonta através do Novo Testamento até o Antigo Testamento, mesmo até suas mais antigas origens em Melquisedec o sacerdote que ofereceu sacrifícios por Abraão. 

Em torno do ano 250 D.C., São Cipriano de Cartago escreveu: "Se Nosso Senhor e Deus, Cristo Jesus, é nosso Supremo Sacerdote diante de Deus o Pai; se ofereceu-se a Si mesmo como sacrifício ao Pai e nos ordenou que façamos isto em memória Dele; então certamente o sacerdote que imita o que Cristo fez, verdadeiramente atua em lugar de Cristo."

Deuteronômio 34, 9 — Josué, filho de Num, estava cheio do espírito de sabedoria, porque Moisés tinha imposto suas mãos sobre ele e os israelitas lhe obedeceram, agindo de acordo com a ordem que o Senhor tinha dado a Moisés.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

SÉRIE - CATEQUESE DO PAPA - Arte ajuda na relação com Deus



CASTEL GANDOLFO, quarta-feira, 31 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, a catequese que o Papa Bento XVI dirigiu hoje aos fiéis reunidos para a audiência geral no Palácio Apostólico de Castel Gandolfo. A catequese de hoje, que pertence ao ciclo da oração, centrou-se na relação entre a arte e a oração.

"Queridos irmãos e irmãs:

Neste período, recordei muitas vezes a necessidade que todo cristão tem de encontrar tempo para Deus, através da oração, em meio às muitas ocupações da nossa jornada. O próprio Senhor nos oferece muitas oportunidades para que nos lembremos d'Ele. 

Hoje eu gostaria de falar brevemente de um desses meios que podem nos conduzir a Deus e ser também uma ajuda para encontrar-nos com Ele: é o caminho das expressões artísticas, parte dessa via pulchritudinis – “via da beleza” – da qual falei tantas vezes e que o homem deveria recuperar em seu significado mais profundo.

A Virgem de Guadalupe: Desafio à ciência moderna


Para o ateu moderno, acostumado a dar valor só ao que julga provado pela ciência, o milagre de Guadalupe, no México, é no mínimo constrangedor. Pois a ciência prova que houve milagre!

Uma pessoa não totalmente atéia, mas profundamente contaminada pelo pensamento moderno, dizia-me que aquilo que não é provado cientificamente não existe. Mas — típica contradição da alma humana — não queria falar do Santo Sudário de Turim, pois as descobertas científicas sobre ele a abalavam; e se fosse obrigada a olhar o assunto de frente, teria de negar o valor da ciência ou... converter-se.

Vejamos o problema do ponto de vista desses amantes indiscriminados da ciência. Para eles, tudo aquilo que não se demonstra em laboratório entra para o domínio da fantasia. Ciências, com C maiúsculo, são para eles a Física, a Química, a Biologia, etc. Já a História lhes parece suspeita, pois é irrepetível e muito subjetiva, ao depender de testemunhas. Muito mais ainda se for história eclesiástica, e o auge do suspeito lhes parecem as histórias dos milagres. 

São como o Apóstolo São Tomé, que precisou ver para crer. Para esse tipo de almas incrédulas, que havia até entre os Apóstolos, Nosso Senhor realiza certo tipo de milagres, de forma que não possam alegar a falta de provas. E uma dessas provas é a imagem de Nossa Senhora de Guadalupe, no México.(1)

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A Igreja é uma Democracia?


Prof. Felipe Aquino

Algumas pessoas, às vezes até teólogos, muito enganados, querem fazer da Igreja Católica uma democracia como as demais. Um exemplo disso partiu de alguns católicos austríacos que publicaram em 1998 o Manifesto "Nós somos Igreja". O Manifesto pedia mudanças na disciplina da Igreja, a abolição do celibato sacerdotal, a ordenação de mulheres, e outras coisas.

Em 20/11/98 em um discurso aos bispos da Áustria no Vaticano, O Beato João Paulo II explicou com clareza que:

"Sobre a Verdade Revelada nenhuma «base» pode decidir. A verdade não é o produto de uma «Igreja que vem de baixo», mas um dom que vem «do alto», de Deus. A verdade não é uma criação humana, mas dom do céu. O próprio Senhor a confiou a nós, sucessores dos Apóstolos, a fim de que - revestidos de «um carisma da verdade» (Dei Verbum, 8) - a transmitamos integralmente, a conservemos com zelo e a exponhamos com fidelidade (cf. Lumen gentium, 25)".

A Igreja não pode ser considerada como uma democracia igual às outras e "as bases" não podem decidir através da maioria ou de pesquisa de opinião, porque a verdade Revelada, confiada à Igreja, é um dom do Alto confiado à hierarquia, e não nascida do povo. Em outras palavras, a Igreja veio do Pai, através do Filho, guiada, assistida e conduzida pelo Espírito Santo. O povo não pode tomar o lugar de Deus na Igreja; por isso não tem sentido a tão propagada "Igreja Popular". 

domingo, 18 de dezembro de 2011

Catequese - IV Domingo do Advento


Evangelho comentado pelo Pe. Carlo Battistoni 
Postado por Jorge Kontovski em 16 dezembro 2011 às 9:16

IV DOMINGO DE ADVENTO
(Lc 1,26-38)

« O anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!”. Maria ficou perturbada com essas palavras e Começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?”. O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se ».

PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!


Prestes a celebrar o maior evento da historia humana, as leituras da liturgia de hoje nos fazem mergulhar mais intensamente no paciente, cuidadoso, arcano designo de Deus.


Ajudam a compreender que atrás e além daquilo que enxergamos há outra realidade que não poderíamos imaginar e que nos surpreende por sua grandeza. Na leitura do Antigo Testamento e na de Lucas percebemos esta realidade, que somente um olhar de quem realmente confia em Deus pode contemplar. Deus não age ostensivamente nem de modo abrupto quase a violentar a liberdade das pessoas com Seu poderio.


quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

SÉRIE - MITOS LITÚRGICOS COMENTADOS - Mito 26: Acréscimos na Liturgia?


Mito 26: "Pode-se fazer tudo o que o Missal não proíbe"

Não se pode.


O Concílio Vaticano II proíbe acréscimos na Sagrada Liturgia, como já foi dito (Sacrossanctum Concílium, n. 22). A interpretação do Missal é estrita: assim, na Santa Missa, faz-se somente o que o Missal determina e nada mais do que isso.

Esta é uma diferença entre a Santa Missa e os grupos de oração, os encontros de evangelização e outros momentos fora da Sagrada Liturgia, onde pode-se usar de uma espontaneidade que não tem lugar dentro da Missa.

O Rito, por sua própria essência, prima pela unidade. Diz a Instrução Redemptionis Sacramentum (n.11) :

"O Mistério da Eucaristia é demasiado grande «para que alguém possa permitir tratá-lo ao seu arbítrio pessoal, pois não respeitaria nem seu caráter sagrado, nem sua dimensão universal. Quem age contra isto, cedendo às suas próprias inspirações, embora seja sacerdote, atenta contra a unidade substancial do Rito romano, que se deve cuidar com decisão (...) Além disso, introduzem na mesma celebração da Eucaristia elementos de discórdia e de deformação, quando ela tem, por sua própria natureza e de forma eminente, de significar e de realizar admiravelmente a Comunhão com a vida divina e a unidade do povo de Deus."

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

São João da Cruz - 14 de Dezembro


Carmelita e Doutor da Igreja

Foi no ano de 1542 que em Fontiberos, pequena localidade de Castela, nasceu João da Cruz, hoje venerado como grande Santo na Igreja. Depois da morte prematura do pai, a mãe com seus quatro filhos se mudou para Medina del Campo, onde João iniciou os estudos e entrou na Ordem de Nossa Senhora do Carmo. 

Desde a infância o distinguiu sempre uma terna devoção a Maria Santíssima, que mais uma vez lhe salvou a vida, milagrosamente. O que raramente se observa em meninos: O desejo da mortificação, em João era bem pronunciado, quando contava apenas 9 anos. Escolhendo para si um leito duro, poucas horas de sono dava ao corpo, castigando-o ainda com jejuns assaz rigorosos. Estudante , ainda tinha por ocupação predileta visitar doentes nos hospitais e prestar-lhes serviços de enfermeiro. 

Santa Luzia - 13 de Dezembro


Deus, por vezes, manifesta seu poder através dos mais fracos. Luzia, uma frágil jovem de Siracusa, era forte de alma, por ser virgem. Deus deu-lhe o dom de vencer, não só com seus argumentos, mas também pela força, os perseguidores pagãos.

Foi dentro das fronteiras do Império Romano que, por desígnio do Altíssimo, nasceu a Santa Igreja Católica. No entanto, esse imenso poder temporal, vendo o poder espiritual nascer misteriosamente e florescer com rapidez desconcertante, mostrou-se de início intrigado e receoso, e, por fim, hostil a ponto de chegar às violências mais extremas.

Os sublimes ensinamentos cristãos contradiziam frontalmente os costumes vigentes entre aqueles homens de coração duro. Vítima de toda sorte de calúnias, a Igreja nascente viu-se alvo de sangrentas perseguições desencadeadas pelas autoridades romanas com o objetivo de sufocá-la de modo inexorável.

No entanto, era o próprio Deus quem permitia que sua Igreja passasse pela longa prova da dor e do sacrifício. Com efeito, após cada perseguição, o Cristianismo ressurgia mais numeroso, brilhante e cheio de fé! No reinado de Diocleciano (284- 305), esse clima de horror chegou ao auge. Por um edito deste imperador, todas as igrejas deveriam ser demolidas e todos os cristãos que exerciam cargos públicos seriam obrigados a abjurar a fé em Cristo. É nesta última fase do período das grandes perseguições que surge uma alma de rara virtude: a jovem Luzia.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

JMJ Rio de Janeiro e financiamento público

Rede Record quer colocar a nação brasileira contra a JMJ




A TV do Edir Macedo deu a largada na campanha laicista contra a Jornada Mundial da Juventude. Numa reportagem eivada de erros, imprecisões e mentiras, a rede da IURD pretende criar um clima contrário a qualquer financiamento público do evento católico que reunirá milhões de jovens católicos de todo o mundo no Rio de Janeiro em 2013.

Assistam à reportagem:


São ouvidas duas pessoas que reclamam do caos no trânsito, como se tal situação fosse rara de se ver no Rio e só se verificasse numa JMJ. O que se dirá da Copa? Das Olimpíadas?

Nossa Senhora de Guadalupe - 12 de Dezembro


Seu nome era Cuauhtlatoatzin, que significa, "Águia que fala". Um dia, ouviu repentinamente uma música suave, sonora e melodiosa.

Pensa-se geralmente que Juan Diego era um indígena "pobre" e de "baixa condição social". Contudo, sabemos hoje, por diversos testemunhos, que ele era filho do rei de Texcoco, Netzahualpiltzintli, e neto do famoso rei Netzahualcóyolt. Sua mãe era a rainha Tlacayehuatzin, descendente de Moctezuma e senhora de Atzcapotzalco e Atzacualco. Nestes dois lugares João Diego possuía terras e outros bens de herança.

A este representante das etnias indígenas do Novo Mundo, a Mãe de Deus apareceu há quase quinhentos anos, trazendo uma mensagem de benquerença, doçura e suavidade, cuja luz se prolonga até nossos dias.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Catequese - III Domingo do Advento - O Domingo Gaudete


Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 9 dezembro 2011 às 14:52

III Domingo de Advento
Jo 1,6-8;19-28

« Surgiu um homem enviado por Deus; seu nome era João. Ele veio como testemunha, para dar testemunho da luz, para que todos chegassem à fé por meio Dele. Ele não era a luz, mas veio dar testemunho da luz. Este foi o testemunho de João, quando os judeus enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para perguntar: “Quem és tu?”. João confessou e não negou. Confessou: “Eu não sou o Messias”. Eles perguntaram: “Quem és então? És tu Elias?” João respondeu: “Não sou”. Eles perguntaram: “És profeta?” Ele respondeu: “Não”. Perguntaram então: “Quem és, afinal? Temos que levar uma resposta para aqueles que nos enviaram. O que dizes de ti mesmo?”. João declarou: “Eu sou a voz que grita no deserto: ‘Aplainai o caminho do Senhor’” - conforme disse o profeta Isaías. Ora, os que tinham sido enviados pertenciam aos fariseus e perguntaram: “Por que então andas batizando, se não és o Messias, nem Elias, nem o Profeta?”. João respondeu: “Eu batizo com água; mas no meio de vós está aquele que vós não conheceis, e que vem depois de mim. Eu não mereço desamarrar a correia de suas sandálias”. Isto aconteceu em Betânia, além do Jordão, onde João estava batizando ».

PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!



Como acontece com uma magnífica sinfonia, também a entrada definitiva de Deus na história do homem é precedida por uma introdução que servirá a criar o clima adequado para tamanho mistério.

sábado, 10 de dezembro de 2011

SÉRIE - CATEQUESE DO PAPA - JMJ, Uma Cascata de Luz



CASTEL GANDOLFO, quarta-feira, 24 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, a catequese que o Papa Bento XVI dirigiu aos fiéis reunidos no pátio interior do Palácio Apostólico de Castel Gandolfo para a audiência geral desta manhã.

* * *

Queridos irmãos e irmãs:

Hoje eu gostaria de percorrer brevemente, com o pensamento e com o coração, os extraordinários dias transcorridos em Madri na 26ª Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Foi, como vocês sabem, um acontecimento eclesial emocionante; quase dois milhões de jovens de todos os continentes viveram, com alegria, uma formidável experiência de fraternidade, de encontro com o Senhor, de partilha e de crescimento na fé: uma verdadeira cascata de luz. Dou graças a Deus por este dom precioso, que dá esperança para o futuro da Igreja: jovens com o desejo firme e sincero de arraigar suas vidas em Cristo, permanecer firmes na fé, caminhar juntos na Igreja. 

Agradeço aos que trabalharam generosamente nesta Jornada: o cardeal arcebispo de Madri, seus auxiliares, os demais bispos da Espanha e de outras partes do mundo, o Conselho Pontifício para os Leigos, sacerdotes, religiosos e religiosas, leigos. Renovo meu reconhecimento às autoridades espanholas, às instituições e associações, aos voluntários e aos que ofereceram o apoio da oração. Não posso esquecer do caloroso acolhimento de suas Majestades os reis da Espanha, como também de todo o país.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

A Imaculada Conceição



Reza o dogma católico que a Bem-aventurada Virgem Maria, desde o primeiro instante de sua conceição, foi preservada da nódoa do pecado original, por privilégio único de Deus e aplicação dos merecimentos de seu divino Filho.

O dogma abrange dois pontos importantes:

a) O primeiro é ter sido a Santíssima Virgem preservada da mancha original desde o princípio de sua conceição. Deus abrogou para ela a lei de propagação do pecado original na raça de Adão; ou por outra, Maria foi cumulada, ainda no começo da vida, com os dons da graça santificante.

b) No segundo, vê-se que tal privilégio não era devido por direito. Foi concedido na previsão dos merecimentos de Jesus Cristo. O que valeu a Maria este favor peculiar foram os benefícios da Redenção, na previsão dos méritos de Jesus Cristo, que já existiam nos eternos desígnios de Deus.

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

São Nicolau e Papai Noel - A Realidade Supera a Lenda




Existe mesmo Papai Noel? Um pouco mais cedo ou um pouco mais tarde, toda criança faz esta pergunta. E os pais podem responder facilmente a seus filhos, contando-lhes a bela vida de São Nicolau.

Aproxima-se o Natal! Nos centros comerciais vê-se freqüentemente um personagem com trajes de cores vivas, despertando acuriosidade geral e, nas crianças, a alegre expectativa dos presentes e das guloseimas.

É o Papai Noel. Como surgiu essa tradição? Na realidade, existiu uma pessoa muito mais importante do que o lendário Papai Noel. Foi São Nicolau, Bispo de Mira, na Turquia, falecido em 324.

Este grande Santo é apresentado indo de casa em casa, levando presentes para as crianças piedosas e bem comportadas. Narrando aos filhos sua bela vida, os pais despertam nas almas infantis o senso do maravilhoso e estimulam a prática da virtude. Com a vantagem de que, neste caso, a realidade supera a lenda.

São Nicolau, Bispo - 6 de Dezembro


Um dos biógrafos de São Nicolau, bispo de Mira, foi São João Damasceno. Nas nove odes em honra do santo, encontradas pelo Cardeal Mai, das quais as duas primeiras faltam, o poeta de Damasco resume a tradição comum dos gregos e dos latinos sobre o ilustre Pontífice de Mira.

"Nem a areia que se encontra à beira-mar, diz ele, nem a multidão de vagas, nem as pérolas do orvalho e os flocos de neve, nem o coro dos astros, nem as gotas da chuva e as correntes dos rios, nem o murmúrio dos das fontes jamais se igualarão, ó Pai, ao número de teus milagres (1). Todo o universo tem em ti um pronto socorro nas aflições, um encorajamento nas tristezas, uma consolação nas calamidades, um defensor nas tentações, um remédio salutaríssimo nas enfermidades".(2)

O Padre Croiset, jesuíta, resume assim esta mesma vida no seu Ano Cristão:

"São Nicolau, bispo de Mira, na Lícia, tão celebrado em todo o mundo pelo clarão das virtudes, pelo número de milagres e pela confiança do povo, pela qual intercedia sempre, nasceu em Patares, cidade da Lícia, na Ásia Menor. Os pais eram riquíssimos; mais ainda, piedosos. Quando já se encontravam desesperançados de ter um filho, nasceu-lhes Nicolau, que lhes foi um presente do céu."

Tais presságios de futura santidade do jovem Nicolau animaram os virtuosos pais a redobrar de cuidados. E a educação que o menino teve foi toda ela cristã, esmeradamente cristã.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Catequese - II Domingo do Advento


Evangelho comentado pelo Pe. Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 2 dezembro 2011 às 12:12


II Domingo de Advento
(Mc 1,1-8)

« Início do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus. Está escrito no Livro do profeta Isaías: “Eis que envio meu mensageiro à tua frente, para preparar o teu caminho. Esta é a voz daquele que grita no deserto: ‘Preparai o caminho do Senhor, endireitai suas estradas!”. Foi assim que João Batista apareceu no deserto, pregando um batismo de conversão para o perdão dos pecados. Toda a região da Judéia e todos os moradores de Jerusalém iam ao seu encontro. Confessavam seus pecados e João os batizava no rio Jordão. João se vestia com uma capa de pelos de camelo e comia gafanhotos e mel do campo. E pregava, dizendo: “Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo ».

PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!


Trilhar o caminho do Advento é como realinhar as nossas vidas, sincronizar o nosso coração com o coração de Jesus. É um período no qual podemos, mais uma vez, fazer o ponto da nossa situação espiritual; é a possibilidade de reafirmar a Deus o que Ele é para nós e o que nós desejamos ser para Ele. A vida cotidiana tem suas regras e assim o mundo que nos cerca, com seus ritmos e exigências que nem sempre nos deixam espaço para sermos o que desejamos ser e assim, de repente, nos vemos arrastados por coisas que “precisamos fazer”, que “tomam conta da gente”. 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

SÉRIE - MITOS LITÚRGICOS COMENTADOS - Mito 25: Celebrar do "seu jeito"?

Mito 25: "Cada comunidade deve ter a Missa do seu jeito"

Não deve e não pode ter a Missa do seu jeito, e sim do jeito católico.


O Concílio Vaticano II já dizia (Sacrossanctum Concilium, 22): 

Ninguém mais, absolutamente, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa, acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria litúrgica."

Escreveu o saudoso Papa João Paulo II (Ecclesia de Eucharistia, n. 52):

"Atualmente também deveria ser redescoberta e valorizada a obediência às normas litúrgicas como reflexo e testemunho da Igreja, una e universal, que se torna presente em cada celebração da Eucaristia. O sacerdote, que celebra fielmente a Missa segundo as normas litúrgicas, e a comunidade, que às mesmas adere, demonstram de modo silencioso mas expressivo o seu amor à Igreja. (...) A ninguém é permitido aviltar este mistério que está confiado às nossas mãos: é demasiado grande para que alguém possa permitir-se de tratá-lo a seu livre arbítrio, não respeitando o seu caráter sagrado nem a sua dimensão universal."

Também a Instrução Inaestimabile Donum, de 1980, afirma:

"Aquele que oferece culto a Deus em nome da Igreja, de um modo contrário ao qual foi estabelecido pela própria Igreja com a autoridade dada por Deus e o qual é também a tradição da Igreja, é culpado de falsificação."

O Cardeal Ratzinger, hoje Papa Bento XVI, afirmou:

"É preciso que volte a ser claro que a ciência da liturgia não existe para produzir constantemente novos modelos, como é próprio da indústria automobilística. (...) A Liturgia é algo diferente da invenção de textos e ritos, porque vive, precisamente, do que não é manipulável." ("O Sal da Terra")

Santo André, Apóstolo - 30 de Novembro


Eis que envio o meu anjo ante a tua presença, o qual preparará o teu caminho diante de ti. Voz do que clama no deserto; Preparai o caminho do Senhor, endireitai as suas veredas. E apareceu João Batista no deserto, pregando o batismo de penitência, para remissão dos pecados.

Um dia, João, com dois discípulos, eis o que tira os pecados do mundo.

Ouvindo aquelas palavras, os dois discípulos seguiram Jesus. O Senhor, voltando-se para trás, e vendo que o seguiam, perguntou-lhes:

- Que buscai vós? - Responderam-lhe, perguntando:

- Mestre, onde habitas? - Disse-lhe Jesus:

- Vinde ver.

Foram e viram onde habitava, e ficaram com Ele aquele dia.

Ora, André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que haviam ouvido o que João Batista dissera e seguira Jesus.

André, encontrando-se com o irmão Simão, disse-lhe:

- Encontramos o Messias.

E levou-o ao Senhor Jesus.

Nosso Senhor, ficando em Simão o olhar, disse-lhe:

- Tu és Simão, filho de Jonas. Serás chamado Cefas.

Eis como André levou o irmão a Jesus, aquele sobre o qual seria edificada a igreja do Mestre. E que belo par de irmãos! Eram eles então discípulos de Jesus, mas não o seguiam ainda habitualmente. Ora, diz o Evangelho que, passando Jesus ao longo do mar da Galiléia, viu Simão e André que lançavam a rede, pois eram pescadores.

Aproximando-se dos dois, Jesus disse-lhe:

- Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens.

No mesmo instante, abandonaram ambos as redes e seguiram o Senhor. E, tendo passado um pouco adiante donde então estiveram, viram Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão, que estavam também numa barca, consertando as redes. Chamou-os, e eles, deixando na barca o pai, Zebedeu, com os jornaleiros, seguiram o Senhor.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Doutrina sobre os Dons Extraordinários


Por São João Da Cruz - Doutor da Igreja

Livro III - Capítulo XXX

1. Agora é conveniente tratar do quinto gênero de bens nos quais pode a alma gozar-se: os bens sobrenaturais. Por eles entendemos as graças e dons concedidos pelo Senhor, superiores à habilidade e poder natural, chamados gratis datae, dons gratuitos. Tais são os dons de sabedoria e ciência conferidos a Salomão, e também as graças enumeradas por S. Paulo: "A fé, a graça de curar as doenças, o dom dos milagres, o espírito de profecia, o discernimento dos espíritos, a interpretação das palavras, enfim, o dom de falar diversas línguas" (Cor 12,9-10).

2. Sem dúvida, todos esses bens são espirituais, como os do sexto gênero, do qual nos ocuparemos mais tarde; todavia, existe entre eles diferença notável, motivo para distingui-las uns dos outros. O exercício dos bens sobrenaturais tem por fim imediato a utilidade do próximo e é para esse proveito e fim que Deus os concede, conforme diz S. Paulo: "E a cada um é dada a manifestação do Espírito para proveito dos demais" (ib. 5,7). Isto se aplica a essas graças.