segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Peregrinação ao Cristo Redentor 2011. Viva Cristo Rei!


Por: Sentinela Católico


No calendário tradicional da Santa Igreja, celebramos no dia dia 30 de outubro o dia Cristo Rei. Uma tradição muitíssimo antiga que foi muito mais difundida no glorioso período das Cruzadas. 
 
Esta festa nos mostra e nos lembra o quão importante é o Reinado Social de Cristo perante as nações e os homens. Num mundo onde cada vez mais querem retirar Nosso Senhor Jesus Cristo dos corações humanos, arrancando os símbolos da fé católica das paredes de repartição pública, promoção de valores perversos a fé e alimentando dia-a-dia o sentimento anticristão, os verdadeiros católicos somos impelidos a reverter esta situação, mostrando a estes homens perversos que acima de seus desejos e paixões vis está o Cristo Jesus Glorioso e Ressurreto.

domingo, 30 de outubro de 2011

Catequese - XXXI Domingo do Tempo Comum


Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 28 outubro 2011 às 14:23

XXXI Domingo 
Mt 23,1-12

« Então, Jesus disse à multidão e a seus discípulos: os mestres da lei e os fariseus sentaram na cátedra de Moisés. Fazei e observai, então, tudo o que vos disserem, mas não vos guieis pelo seu modo de agir, porque ensinam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam nas costas dos outros, mas eles próprios não os querem mover nem com a ponta do dedo. Praticam todos os seus atos para atraírem a atenção dos outros. Alargam assim os seus filactérios, e alongam as franjas dos seus mantos. Gostam dos primeiros lugares nos banquetes e as primeiras cadeiras nas sinagogas. Gostam de receber saudações nas praças e de ser chamados de ‘Rabi’ pelos homens. Quanto a vós, não queirais ser chamados de Rabi, porque não tendes senão um só Mestre e sois todos irmãos. A ninguém deis o nome de Pai aqui na terra, porque não tendes senão um Pai: o que está nos céus. Nem vos fazei chamar de mestres, porque não tendes senão um Mestre: o Cristo. O maior dentre vós se faça vosso servidor. Quem se exaltar será humilhado e quem se humilhar será exaltado » .

Palavra da Salvação - Glória a Vós, Senhor!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

UM CRISTÃO É ASSASSINADO A CADA 5 MINUTOS - A Imprensa não mostra. Por quê?


ROMA, segunda-feira, 26 de setembro de 2011 (ZENIT.org) 


“A cada cinco minutos, um cristão é assassinado por razão da sua fé. A cada ano, 105 mil cristãos no mundo são condenados ao martírio: um verdadeiro holocausto, do qual se fala muito pouco.” Estes são alguns dos dados fornecidos na conferência de Roma intitulada “Os bons serão martirizados. As perseguições aos cristãos no século 21”.

O evento foi realizado na Universidade Pontifícia Lateranense, por ocasião do 20º aniversário do nascimento, em Roma, de “Luci sull' Est”, uma associação de voluntariado leigo de inspiração católica que, depois da queda da União Soviética, começou a enviar livros, terços e outros materiais religiosos aos países ex-soviéticos.

Entre os participantes, destacam-se: o bispo de San Marino-Montefeltro, Dom Luigi Negri; o eurodeputado Magdi Cristiano Allam; o diretor de Asia News, Pe. Bernardo Cervellera; e o representante da OSCE para a luta contra a discriminação dos cristãos e diretor do Centro de Estudos das Novas religiões (CESNUR), Massimo Introvigne. O moderador foi o jornalista Julio Loredo.

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Santo Antônio de Sant'Ana Galvão - 25 de Outubro


Sereno e dadivoso, sempre voltado para o bem dos outros, Frei Antônio de Sant'Ana Galvão é posto pelo Papa Bento XVI como modelo para os cristãos brasileiros.

Santo Antônio Galvão nasceu em 1739, em Guaratinguetá, no interior do estado de São Paulo, cidade que na Época pertencia a Diocese do Rio de Janeiro. Com a criação da diocese de São Paulo, em 1745, viveu praticamente nesta diocese: 1762-1822. O ambiente familiar era profundamente religioso. Antônio viveu com seus irmãos numa casa grande e rica, pois seus pais gozavam de prestigio social e influência política. 

O pai, querendo dar uma formação humana e cultural segundo suas possibilidades econômicas, o mandou, com a idade de 13 anos, para Belém (Bahia) a fim de estudar no seminário dos padres jesuítas. Ficou no colégio de 1752 a 1756, com notáveis progressos no estudo e na prática da vida cristã. Com o clima antijesuitico provocado pela atuação do marquês de Pombal, Antônio entrou para os Frades Menores Descalços da Reforma de São Pedro e Alcântara, em Taubaté, SP.

Aos 21 anos, no dia 15 de abril de 1760, Antonio ingressou no noviciado no convento de São Boaventura, na vila de Macacu, no Rio de Janeiro. Aos 16 de abril de 1761 fez a profissão solene e o juramento, segundo o uso dos franciscanos, de se empenhar na defesa da Imaculada Conceição de Nossa Senhora, doutrina aceita e defendida pela ordem franciscana.

domingo, 23 de outubro de 2011

Catequese - XXX Domingo do Tempo Comum




Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 22 outubro 2011 às 13:13


XXX Domingo 
Mt 22,34-40

« Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?”. Jesus respondeu: “‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento!’ Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. »

PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!


No domingo passado, o Evangelho nos fez refletir sobre uma das três tentativas das autoridades religiosas de cercar Jesus para apanhá-lo de um modo ou de outro. Nas primeiras duas, Jesus deu respostas sábias que deixaram divididos entre si fariseus e saduceus. Tratava-s de saber de que lado Ele estava ou se, porventura, tinha uma outra doutrina a ser apresentada ao lado das doutrinas ensinadas pelos três maiores rabinos da época: Hillel, Shammai e Gamaliel. Qual seria a doutrina desse novo mestre? O que Ele pensava quanto à Lei? Essas eram as perguntas que levaram os fariseus a questionar Jesus.

O diálogo se abriu com a pergunta clássica que um discípulo fazia ao entrar numa escola rabínica: «Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?». Um hebreu entendia por “Lei” todo o conjunto das obras que Jahvé fizera para libertar o seu povo e consagrá-lo. A formulação do Decálogo, por exemplo, está estritamente ligada e é dependente das ações de Deus, tanto contra os egípcios, quanto em favor de Israel, como o fato de acompanhar o povo deserto adentro, nunca deixando faltar a sua providência (Ex 20,2). Palavras e ações de Deus formam, na Escritura, uma só realidade. 

SÉRIE - MITOS LITÚRGICOS COMENTADOS - Mito 23: Sacrário no centro?

Mito 23: "O Sacrário no centro é anti-litúrgico"

Não é.


O Santo Padre Bento XVI (Sacramentum Caritatis, n. 69) afirma que, se o Sacrário é colocado na nave principal da Igreja, "é preferível colocar o sacrário no presbitério, em lugar suficientemente elevado, no centro do fecho absidal ou então noutro ponto onde fique de igual modo bem visível."

O Sacrário no centro tem, no espírito tradicional da Sagrada Liturgia, o significado de dar a Jesus Eucarístico o destaque no lugar central.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Somente pela fé?



A salvação é um presente de Deus que Ele faz possível pelo sacrifício de Cristo Jesus. Não ganha por nossas próprias obras ou méritos. Negar a verdade da salvação por Cristo é negar o catolicismo e afirmar a antiga heresia do juízo. Entretanto, disto não se pode deduzir que é possível evitar as conseqüências de nossos atos ou evitar a responsabilidade que provém de nosso compromisso de viver a fé, tal como se afirma na tradição protestante. Cada um deve decidir se deseja aceitar ou rechaçar a salvação ganha para nós por Cristo. Por exemplo, se participaremos do plano criativo de Deus ou se obstinadamente insistiremos no nosso próprio. Devemos responder afirmativamente o chamado de Deus em forma ativa e decidida antes de entrar em sua vida eterna. 

Em contraste com esta afirmação, Martinho Lutero ensinou que somos salvos "só pela fé" (sola fide) e que não há maldade alguma que possamos cometer que possa pôr em perigo nossa salvação. A Bíblia contradiz essa proposta. São Paulo nos ensina em Romanos 6, 23 que "o pagamento do pecado é a morte." A seguir se encontram dúzias de textos bíblicos que refutam o falso ensinamento de Lutero. A Bíblia ensina que, certamente, somos salvos pela fé, mas não “somente pela fé." Devemos viver nossa fé em obediência, perseverança e amor. Onde os reformadores quiseram pôr uma cunha que separasse a fé e as boas obras; aí mesmo a Bíblia nos diz que ambas são inseparáveis.

Tiago 1, 22-25 — Mas têm que pô-la em prática e não só escutá-la, enganando-vos lastimosamente a vós mesmos. Porque quem se contente ouvindo a Palavra de Deus e não a pratica, este tal será parecido a um homem que contempla ao espelho seu rosto nativo, sujado com algumas manchas e que não faz mais que olhar-se e vai sem tirá-las e logo se esquece de como está. Mas quem contemplar atentamente a lei perfeita do Evangelho, que é a da liberdade, e perseverar nela, não fazendo-se ouvinte esquecido, senão executor da obra, este será, por suas obras, bem-aventurado.

Tiago é claro. Nossa participação ativa no plano de Deus e nossa resposta afirmativa ao chamado de Deus de viver a fé é requisito indispensável da vida cristã.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Judas Iscariotes e São Pedro




Revista Catolicismo


Judas não se tornou Apóstolo por vontade própria, mas pela Vontade de Cristo: "Não fui Eu que vos escolhi a vós doze? No entanto, um de vós é um demônio" (Jo 6, 70).

Caiu-me recentemente nas mãos um opúsculo intitulado Judas Iscariotes.[1] O personagem é muito conhecido e dispensa apresentações. A Semana Santa é a ocasião ideal para meditar sobre sua infame traição.

Pode ser que o leitor já se tenha deparado com algum Judas pelo caminho, ainda que revestido de outro nome. O caráter do traidor, porém, é sempre o mesmo, e a descrição desse caráter é que torna atraente o opúsculo que li e que desejo pôr em comum com o leitor. O contraste com o Iscariotes põe em realce também o modo de agir infinitamente santo de Nosso Senhor Jesus Cristo, contendo mistérios insondáveis para nós, criaturas de inteligência limitada. Feitas essas rápidas considerações, passo diretamente às citações.

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A fé e o afeto de Judas por Cristo eram, no começo, nobres e dignos. Também Judas se sentiu, então, entusiasmado por Cristo. Muitos doentes e possessos foram curados por ele, e muitas aldeias da Galiléia e da Judéia receberam dele as primeiras noções sobre Jesus.

É possível até que o Mestre tenha colocado Judas acima de alguns dos Doze, pois, segundo o testemunho do Evangelho, confiou-lhe o importante cargo de administrador da bolsa comum (cfr. Jo 12, 6). É provável que, por essa razão, alguns dentre os Apóstolos se sentissem preteridos.

Se não era mau por ocasião da sua vocação, deve ter-se tornado mau — quem seria capaz de crê-lo! — na companhia de Jesus. E é isto o que mais nos assombra: que um homem tenha podido fazer-se um demônio junto do próprio Cristo! No momento em que decide trair Cristo e no momento em que leva a cabo a traição, em ambas as vezes os Evangelhos dizem que Satanás entrou nele (cfr. Lc 22, 3 e Jo 13, 27). Quem abandona as alturas, como o Iscariote, cai pelo seu próprio peso nos mais profundos abismos.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Bento XVI proclama o Ano da Fé




Cidade do Vaticano – O Papa Bento XVI proclamou um “Ano da Fé”, começando em 11 de outubro de 2012, para marcar o quinquagésimo aniversário da abertura do Concílio Vaticano II, que aprovou importantes reformas na Igreja Católica.

“Gostaria de anunciar que decidi decretar um ano da fé”, disse o Papa em sua homilia, dirigindo-se, numa missa na basílica de São Pedro, a cerca de 8 mil delegados participantes de uma conferência organizada pelo Vaticano sobre a evangelização.

Ele afirmou que isso daria “um maior impulso à missão de toda a Igreja de trazer o homem para fora do deserto em que frequentemente se encontra, em direção à vida e à amizade com Cristo, que nos dá esta vida em toda a sua variedade”.

O ano começará em 11 de outubro de 2012 e terminará em 24 de novembro de 2013.

"Será um momento de graça e de engajamento por um movimento sempre mais pleno em direção a Deus, para fortalecer a fé Nele e anunciá-la com alegria ao homem moderno", disse o Papa, que frequentemente enfatiza a necessidade de evangelização.

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CARTA APOSTÓLICA 
SOB FORMA DE MOTU PRÓPRIO

PORTA FIDEI

DO SUMO PONTÍFICE
BENTO XVI

COM A QUAL SE PROCLAMA O ANO DA FÉ

1. A PORTA DA FÉ (cf. Act 14, 27), que introduz na vida de comunhão com Deus e permite a entrada na sua Igreja, está sempre aberta para nós. É possível cruzar este limiar, quando a Palavra de Deus é anunciada e o coração se deixa plasmar pela graça que transforma. Atravessar esta porta implica embrenhar-se num caminho que dura a vida inteira. Este caminho tem início no Batismo (cf. Rm 6, 4), pelo qual podemos dirigir-nos a Deus com o nome de Pai, e está concluído com a passagem através da morte para a vida eterna, fruto da ressurreição do Senhor Jesus, que, com o dom do Espírito Santo, quis fazer participantes da sua própria glória quantos crêem n’Ele (cf. Jo 17, 22). Professar a fé na Trindade – Pai, Filho e Espírito Santo – equivale a crer num só Deus que é Amor (cf. 1 Jo 4, 8): o Pai, que na plenitude dos tempos enviou seu Filho para a nossa salvação; Jesus Cristo, que redimiu o mundo no mistério da sua morte e ressurreição; o Espírito Santo, que guia a Igreja através dos séculos enquanto aguarda o regresso glorioso do Senhor.

domingo, 16 de outubro de 2011

Catequese - XXIX Domingo do Tempo Comum


Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 13 outubro 2011 às 20:00

XXIX DOMINGO
Mt 22, 15-21

« Os fariseus fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra. Então mandaram os seus discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar tributo a César?”. Jesus percebeu a maldade deles e disse: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!” Levaram-lhe então a moeda. E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?”. Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Daí, pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. »


PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!


Como os anteriores, também o texto que hoje a liturgia nos oferece, está inserido teologicamente dentro de um contexto escatológico. Na última semana de Jesus em Jerusalém (período em que é ambientado o episódio) o Evangelista vê os eventos finais da história, vê as atitudes definitivas do homem e a manifestação progressiva da verdade. 

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

SÉRIE - CATEQUESE DO PAPA - A Oração de Elias e o Fogo de Deus



CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 15 de junho de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.

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Queridos irmãos e irmãs:

Na história religiosa do antigo Israel, os profetas tiveram grande relevância, com seus ensinamentos e sua pregação. Entre eles, surge a figura de Elias, suscitado por Deus para levar o povo à conversão. Seu nome significa “o Senhor é meu Deus” e é de acordo com este nome que se desenvolve toda a sua vida, consagrada inteiramente a provocar no povo o reconhecimento do Senhor como único Deus. De Elias o Eclesiástico diz: “O profeta Elias surgiu como o fogo, e sua palavra queimava como tocha” (Eclo 48,1). Com esta chama, Israel volta a encontrar seu caminho rumo a Deus. Em seu ministério, Elias reza: invoca o Senhor para que devolva a vida ao filho de uma viúva que o havia hospedado (cf. 1Re 17,17-24), grita a Deus seu cansaço e sua angústia, enquanto foge pelo deserto, jurado de morte pela rainha Jezabel (cf. 1Re 19,1-4), mas sobretudo no monte Carmelo, onde se mostra todo o seu poder de intercessor, quando, diante de todo Israel, reza ao Senhor para que se manifeste e converta o coração do povo. É o episódio narrado no capítulo 18 do Primeiro Livro dos Reis, no qual hoje nos deteremos.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, Padroeira do Brasil


Os primeiros habitantes do vasto vale do Paraíba, entre a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira, vale banhado pelo famoso rio Paraíba do Sul, eram, sem dúvida, os Tamoios, pertencentes a grande família Tupi.

Os nomes mesmos da cidade que pelo vale surgiram - Mogi ou Rio das Cobras, Jacareí, ou Rio dos Jacarés, Caçapava, ou Clareira na Mata, Taubaté, ou Aldeia Grande - os nomes mesmos bem estão a indicar que os primeiros povoadores do vale foram os índios.

Mais de duzentos anos depois da descoberta do Brasil, as viagens entre São Paulo de Piratininga e São Sebastião do Rio de Janeiro, bem como as idas e vindas que viajantes, mascates e mercadores empreendiam daquelas cidades a Minas, eram viagens que se faziam de modo irregularíssimo, penosas e grandemente demoradas.

domingo, 9 de outubro de 2011

Catequese - XXVIII Domingo do Tempo Comum




Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 6 outubro 2011 às 20:20 

« Jesus voltou a lhes falar em parábolas: “O reino dos céus é como um rei que preparou um banquete para o casamento do seu filho e mandou os servidores chamar os convidados para o casamento; mas eles não quiserem ir. Mandou de novo outros servidores com estas palavras: ‘Dizei aos convidados: Eis que preparei meu banquete. Meus bois e meus outros animais de engorda já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde ao casamento! ’ Mas eles não fizeram caso e lá se foram, um para o seu campo, outro para o seu comércio; e os mais agarraram os servidores, cobriram-nos de insultos e os mataram. Então o rei se enfureceu e enviou os seus exércitos, que exterminaram aqueles assassinos e atearam fogo à sua cidade. Disse então aos servidores: ‘O banquete está pronto, mas os convidados não se mostraram dignos. Ide, então, às encruzilhadas das estradas e convidai para o banquete a quantos encontrardes’. Saíram aqueles servidores pelas estradas, e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala do banquete ficou repleta de convidados. Então o rei entrou para ver os convidados e notou ali que uma pessoa não tinha o traje de casamento. Disse-lhe: ‘Meu amigo, como entraste aqui sem estar com o traje de casamento?’ O outro ficou calado. Então o rei disse aos servidores: ‘Amarrai-lhe mãos e pés e lançai-o nas trevas. Lá haverá choro e ranger de dentes’. Com efeito, muitos são os chamados, mas poucos os eleitos” »

PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!



Com outra expressiva parábola, Jesus quer ilustrar mais algumas dimensões do Reino, que é, como sabemos, a realidade nova introduzida na vida dos homens com a qual Deus oferece uma relação capaz de fazer reencontrar, a quem o quiser, a sua identidade e o significado de sua vida. A imagem que Jesus usou no texto de hoje é a figura de um banquete; muito conhecida em Israel. O banquete é um evento-simbolo, carregado de uma longa história e numerosos significados, com antigas origens culturais e religiosas. 

sábado, 8 de outubro de 2011

Por que querem legalizar o aborto?



Peçamos a Deus para que o aborto não seja aprovado em nosso país.

IVANALDO SANTOS

Atualmente, vêem-se no Brasil e no mundo uma nova onda de manifestações, projetos e outras formas de clamor social reivindicando a legalização do aborto. Um dos argumentos centrais dessa nova onda pró-aborto é que a defesa da vida nascedoura, ou seja, do feto ainda no ventre da mãe, é uma questão de moral e especialmente de moral religiosa. E como a sociedade e o Estado moderno são leigos e seculares, ou seja, não possuem vinculação religiosa, então essa defesa perde quase totalmente o seu poder moral.

O raciocínio do movimento pró-aborto é o seguinte: numa sociedade secular, onde o ser humano não é regido por normas religiosas, o indivíduo poder fazer o que quiser, inclusive matar o(a) próprio(a) filho(a) ainda no ventre da mãe. Aparentemente este raciocínio faz sentido. A moral de fundamento religioso estaria atrapalhando o desenvolvimento do Estado e da sociedade secular. Entretanto, é preciso refazer uma pergunta que já foi realizada diversas vezes, sendo ela: por que querem legalizar o aborto? É preciso realizar esta pergunta por três razões. 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Em um mundo anêmico de Cristo



Cardeal Mauro Piacenza, prefeito da Congregação para o Clero, em palestra dada nos Estados Unidos a um grupo de sacerdotes (via blog Messa in Latino, tradução e grifos nossos).

Dorothy Thompson, escritora americana, decênios atrás, publicou em um artigo para uma revista os resultados de uma acurada pesquisa sobre o famigerado campo de concentração de Dachau. Uma pergunta-chave relativa aos sobreviventes era esta: “Quem, em meio ao inferno de Dachau, permaneceu mais tempo em condições de equilíbrio? Quem manteve durante mais tempo o senso próprio de identidade?”. A resposta foi unânime e sempre a mesma: “Os padres católicos”


Sim, os padres católicos! Esses conseguiram manter-se no próprio equilíbrio, no meio de tanta loucura, porque eram conscientes da vocação deles. Esses tinham sua escala hierárquica de valores. A dedicação deles ao ideal era total. Esses eram conscientes da sua missão específica e das motivações profundas que a levantou. Em meio ao inferno terreno, esses portavam seu testemunho: aquele de Jesus Cristo!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

A tonalidade da cor da imagem de Nossa Senhora Aparecida e a escravidão




David A. Conceição


Ao contrário do que a Teologia da Libertação ensina, esse título não vem "valorizando a raça negra" pois o Evangelho sempre elevou a dignidade humana onde foi pregado pelos quatro cantos do mundo.

A imagem ficou negra por causa da água. A imagem era originariamente de pele branca, mas como foi jogada no rio por acidente, alguém deixou cair; quem sabe um ímpio ou bárbaro possa tê-la atirado no rio, etc... Ela perdeu a pigmentação e ficou com a cor do barro do qual ela foi feita.

Não havia protestantes na colônia, salvo em circunstância de invasões estrangeiras a pontos específicos do litoral, e foram expulsos. Robinson Crusoe, aquele do romance de Daniel Defoe, era protestante e parece que tinha uma sesmaria aqui no Brasil, mas é estória e não história.

Na verdade, Robinson Crusoe possuía um engenho aqui no Brasil e deixou aos cuidados de um português fiel, quando ele partiu e foi parar naquela ilha em que ficou solitário durante vários anos.

terça-feira, 4 de outubro de 2011

São Francisco de Assis - 4 de Outubro



No início do décimo-terceiro século, havia na cidade de Assis, um homem oriundo de estirpe nobre, mas que se fizera mercador e dispunha de avultada fortuna. Tinha um filho, que se chamava João. Como o seu comércio obrigava a constantes contatos com os franceses, fez questão que o filho aprendesse francês.

João chegou a falar tão bem essa língua, que recebeu a alcunha de François (Francisco), sob a qual é conhecido. Unicamente preocupados como os negócios, os pais do jovem Francisco haviam negligenciado a sua educação. 

Este, a princípio, mostrava-se muito inclinado aos vãos divertimentos mundanos e a adquirir riquezas. Entretanto, obrigara-se a dar esmola a todo e qualquer pobre que a pedisse pelo amor de Deus.

domingo, 2 de outubro de 2011

Catequese - XXVII Domingo do Tempo Comum


Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni
Postado por Jorge Kontovski em 29 setembro 2011 às 14:57

XXVII DOMINGO
Mt 21,31-43

« “Escutai esta outra parábola: Certo proprietário plantou uma vinha, pôs uma cerca em volta, fez nela um lagar para esmagar as uvas, e construiu uma torre de guarda. Depois, arrendou-a a vinhateiros, e viajou para longe. Quando chegou o tempo da colheita, o proprietário mandou seus empregados aos vinhateiros para receber seus frutos. Os vinhateiros, porém, agarraram os empregados, espancaram a um, mataram a outro, e ao terceiro apedrejaram. O proprietário mandou de novo outros empregados, em maior número do que os primeiros. Mas eles os trataram da mesma forma. Finalmente, o proprietário enviou-lhes o seu filho, pensando: ‘Ao meu filho eles vão respeitar’. Os vinhateiros, porém, ao verem o filho, disseram entre si: ‘Este é o herdeiro. Vinde, vamos matá-lo e tomar posse da sua herança!’ Então agarraram o filho, jogaram-no para fora da vinha e o mataram. Pois bem, quando o dono da vinha voltar, o que fará com esses vinhateiros?”. Os sumos sacerdotes e os anciãos do povo responderam: “Com certeza destruirá de maneira ignominiosa esses infames e arrendará a vinha a outros vinhateiros, que lhe entregarão os frutos no tempo certo”. Então Jesus lhes disse: “Vós nunca lestes nas Escrituras: ‘A pedra que os construtores rejeitaram tornou-se a pedra angular; isto foi feito pelo Senhor e é maravilhoso aos nossos olhos?’. Por isso, eu vos digo: o Reino de Deus vos será tirado e será entregue a um povo que produzirá frutos”. »

PALAVRA DA SALVAÇÃO - Glória a Vós, Senhor!


Jesus estava falando dentro do Templo de Jerusalém, no coração da vida religiosa de Israel. Debaixo dos pórticos, onde costumavam sentar os mestres da Lei para ensinar o caminho de Deus, Jesus também fazia ouvir sua voz aos israelitas que encontravam Nele mais daquilo que um escriba ou um fariseu ensinavam. Curiosos, ou talvez na posição de quem admira mas não o pode demonstrar e fica sem comprometer-se, também estavam ouvindo-o sacerdotes encarregados do culto. Havia também “anciãos”, isto é, os respeitáveis expertos de Escrituras cuja palavra ninguém se atreveria a pôr em discussão. 

sábado, 1 de outubro de 2011

SÉRIE - CATEQUESE DO PAPA - "Juntos em Cristo"


CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 8 de junho de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos, a seguir, a catequese dirigida pelo Papa aos grupos de peregrinos do mundo inteiro, reunidos na Praça de São Pedro para a audiência geral.

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"Queridos irmãos e irmãs: 

Hoje eu gostaria de falar-vos sobre a visita pastoral à Croácia, que realizei . Foi uma viagem apostólica breve, que se desenvolveu inteiramente na capital, Zagreb, mas ao mesmo tempo rica de encontros e sobretudo de um intenso espírito de fé, já que os croatas são um povo profundamente católico. Renovo meu mais vivo agradecimento ao cardeal Bozanić, arcebispo de Zagreb, a Dom Srakić, presidente da Conferência Episcopal, e aos demais bispos da Croácia, como também ao presidente da República, pelo caloroso acolhimento que me ofereceu. Meu reconhecimento se dirige a todas as autoridades civis e a todos os que colaboraram, de diversas formas, para tal evento, especialmente às pessoas que ofereceram orações e sacrifícios por esta intenção.

“Juntos em Cristo”: este foi o lema da minha visita. Ele expressa, antes de tudo, a experiência de reencontrar-se todos unidos no nome de Cristo, a experiência de ser Igreja, manifestada na reunião do Povo de Deus ao redor do Sucessor de Pedro. Mas “Juntos em Cristo” tinha, neste caso, uma referência concreta à família: de fato, o principal motivo da minha visita era o 1º Dia Nacional das Famílias Católicas croatas, culminado com a Concelebração Eucarística do domingo pela manhã, que contou com a participação, no hipódromo de Zagreb, de uma grande multidão de fiéis.