quinta-feira, 28 de junho de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - Reconhecemos que Ele é o único Senhor da nossa vida

Cidade do Vaticano, Sala Paulo VI - Quarta-feira, 27 de Junho de 2012

Queridos irmãos e irmãs!

Como vimos nas quartas-feiras anteriores, a nossa oração é feita de silêncios e palavras, de cânticos e gestos que envolvem toda a pessoa: da boca à mente, do coração ao corpo inteiro. É uma característica que encontramos na oração judaica, especialmente nos Salmos. 

Hoje, gostaria de falar sobre um dos cânticos ou hinos mais antigos da tradição cristã, que São Paulo nos apresenta naquele que é, num certo sentido, o seu testamento espiritual: a Carta aos Filipenses. De fato, trata-se de uma Carta que o Apóstolo ditou enquanto estava na prisão, talvez em Roma. Ele sentia que a morte estava próxima porque afirmou que a sua vida seria oferecida em libação (cf. Fl 2, 17).

quinta-feira, 21 de junho de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - Devemos não só pedir, mas também louvar e agradecer


AUDIÊNCIA GERAL - Sala Paulo VI - Quarta-feira, 20 de Junho de 2012


Amados irmãos e irmãs

A nossa oração é muitas vezes pedido de ajuda nas necessidades. E é também normal para o homem, porque temos necessidade de ajuda, precisamos dos outros, temos necessidade de Deus. Assim, para nós é normal pedir algo a Deus, procurar a ajuda dele; e devemos ter presente que a oração que o Senhor nos ensinou, o «Pai-Nosso», é uma prece de pedido, e com esta prece o Senhor ensina-nos as prioridades da nossa oração, limpa e purifica os nossos desejos e deste modo limpa e purifica o nosso coração. 

Portanto, se por si só é normal que na oração peçamos algo, não deveria ser exclusivamente assim. Há inclusive o motivo de ação de graças, e se estivermos um pouco atentos, veremos que de Deus recebemos muitas coisas boas: é tão bom conosco, que nos convém, é necessário, dizer obrigado! E deve ser também a prece de louvor: se o nosso coração estiver aberto veremos, não obstante todos os problemas, também a beleza da sua criação, a bondade que se manifesta na sua criação. Por conseguinte, devemos não apenas pedir, mas também louvar e dar graças: só assim a nossa oração é completa.

Natividade de São João Batista - 24 de Junho


A Liturgia faz-nos celebrar a Natividade de São João Batista, o único Santo do qual se comemora o nascimento, porque marcou o início do cumprimento das promessas divinas: João é aquele « profeta », identificado com Elias, que estava destinado a preceder imediatamente o Messias para preparar o povo de Israel para a sua vinda. 

Depois de Nossa Senhora, talvez seja João Batista o santo mais venerado pelos Cristãos.

Como a Santa Mãe de Deus, dele também se celebra a data de dois nascimentos: para a vida terrena, em 24 de junho, e para a vida eterna em 29 de agosto. Aliás, São João e Maria Santíssima eram parentes bem próximos.

Já no Antigo Testamento encontramos trechos que se referem a São João Batista, o Precursor: estrela da manhã que com o seu brilho excedia o brilho de todas as outras estrelas e anunciava a manhã do dia abençoado, iluminado pelo Sol espiritual de Cristo (Mal. 4,2). Ver Isaías.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Mais uma vez a questão do aborto – Dom Antonio Keller

 


DOM ANTONIO CARLOS ROSSI KELLER
PELA GRAÇA DE DEUS E DA SANTA SÉ APOSTÓLICA
BISPO DE FREDERICO WESTPHALEN (RS)

Nota Pastoral
“Mais uma vez a questão do aborto”

“Aquele, portanto, que violar um só desses menores mandamentos e ensinar os homens a fazerem o mesmo, será chamado o menor no Reino dos Céus. Aquele, porém, que os praticar e os ensinar, esse será chamado grande no Reino dos Céus.” (São Mateus 5,19)

Caros Diocesanos de Frederico Westphalen, irmãos e irmãs que compreendem o valor da vida humana.

Mais uma vez o Bispo Diocesano sente-se no dever, derivado de seu Ministério Episcopal, de vir a público e manifestar-se em relação ao tema do aborto. Mais especificamente, às veladas e covardes ações levadas a cabo por autoridades, que deveriam zelar pela defesa da vida, mas que “na calada da noite” estão empenhadas em implantar a prática do aborto em nossa Pátria, passando por cima da vontade da grande maioria da população que é contrária a esta prática.

sábado, 16 de junho de 2012

Devoção ao Coração Imaculado de Maria



Essa devoção é o caminho próprio para se chegar ao Coração de Jesus. Prescindir, em nossas orações, da intercessão de Nossa Senhora, Medianeira de todas as graças, equivaleria a voar sem asas

Na 6ª feira seguinte ao segundo domingo depois de Pentecostes, a Santa Igreja celebra a festividade do Sagrado Coração de Jesus. E no dia seguinte comemora-se a festividade do Imaculado Coração de Maria.

Sendo essa devoção de primordial importância, transcrevemos a seguir trecho de um artigo de Plinio Corrêa de Oliveira a respeito desse magno tema, publicado no “Legionário”, de 30-7-44.

“Toda a piedade verdadeira tem por objetivo dar glória a Deus e conduzir o homem à virtude. Para uma e outra coisa — que aliás se confundem — a devoção ao Coração Imaculado de Maria é um verdadeiro dom da Providência a este pobre e dilacerado século.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - A Oração nas Cartas de Paulo - Parte IV


Cidade do Vaticano, Quarta-feira, 13 de Junho de 2012 - Sala Paulo VI

Amados irmãos e irmãs

O encontro quotidiano com o Senhor e a frequência dos Sacramentos permitem abrir a nossa mente e nosso coração à sua presença, às suas palavras e à sua ação. A oração não é apenas o respiro da alma mas, para usar uma imagem, é também o oásis de paz no qual podemos ir buscar a água que alimenta a nossa vida espiritual e transforma a nossa existência. 

E Deus atrai-se a Si, faz-nos subir ao monte da santidade, para estarmos cada vez mais próximos dele, oferecendo-nos luz e conforto ao longo do caminho. Esta é a experiência pessoal à qual são Paulo faz referência no capítulo 12 da segunda Carta aos Coríntios, sobre o qual desejo meditar hoje. Diante de quantos contestavam a legitimidade do seu apostolado, não enumera as comunidades que fundou e os quilômetros que percorreu; não se limita a recordar as dificuldades e as oposições que enfrentou para anunciar o Evangelho, mas indica a sua relação com o Senhor, uma relação tão intensa a ponto de ser caracterizada também por momentos de êxtase, de contemplação profunda (cf. 2 Cor 12, 1); portanto, não se exalta com aquilo que ele fez, com a sua força, com as suas atividades e os seus sucessos, mas orgulha-se pela ação que Deus realizou nele e através dele.

terça-feira, 12 de junho de 2012

São Barnabé, o Filho da Consolação - 11 de junho

 

Filho da Consolação, Membro destacado da Igreja apostólica, inflamado de zelo pela conversão dos pagãos

Nos primeiros dias da Igreja o fervor dos cristãos era tão grande, que eles renunciavam a seus bens, colocando-os à disposição dos Apóstolos para que os utilizassem em proveito de todos: “Repartia-se então a cada um deles conforme a sua necessidade” (Atos 4, 35). Sem ser obrigatória, esta prática se tornava possível devido ao pequeno número de fiéis. Com o crescimento da Igreja, ela continuou a florescer nas ordens religiosas.

Entre esses generosos cristãos destacava-se um, pelo que é nomeado por São Lucas: “Assim José – a quem os Apóstolos deram o sobrenome de Barnabé que quer dizer filho da consolação  levita natural de Chipre, possuía um campo. Vendeu-o e trouxe o valor dele e depositou-o aos pés dos Apóstolos” (At 4, 36-37).

segunda-feira, 11 de junho de 2012

O Vaticano apoiou o Nazismo?


A Mentira:

Após ler um fantasioso artigo do famigerado Avro Manhattan, traduzido pela, não menos fantasiosa e “Macediana” Mary Schultze, (Maria chuto), diziam os alienadores “pastor” João Flávio e o “presbítero” Paulo Cristiano, do hilário site protestante, CACP:

"(...) Mas a eleição, que aconteceu no mesmo ano, chocou de tal maneira o Vaticano e o Cardeal Pacelli, que estes decidiram apoiar definitivamente uma nova força política, que seria a única a evitar que a Alemanha fosse para a Esquerda. O antigo Partido Católico já havia tido o seu tempo. Somente medidas drásticas poderiam deter o Perigo Vermelho, isto é, somente o Nazismo. A eleição levou Pacelli e o papa a tomar a decisão de colocar o seu apoio a Hitler. (...).

(...) Depois de ler este relato feito por um dos mais eruditos historiadores sobre assuntos do Vaticano, não podemos deixar de concordar que foi, realmente, o Cardeal Eugênio Pacelli, futuro Pio XII - quem colocou Hitler no poder alemão, a serviço do Vaticano. Contudo, não se deve esquecer que Pio XI e Pacelli eram apenas dois lacaios do Papa Negro.” 

Onde se encontra a Mentira:


A Verdade Documental:
 
Os embusteiros protestantes acima, não explicaram quem é esse “Papa Negro”. Será que o ódio deles contra os “negros” continua hoje?
 
http://storico.radiovaticana.org/bra/storico/2006-02/65544_igreja_anglicana_pede_desculpas_por_cumplicidade_com_a_escravidao.html

Desmantelando a Farsa

Desde o início, os Papas condenaram vivamente o nazismo e tais gestos foram numerosos e perfeitamente claros. 

domingo, 10 de junho de 2012

Catequese - X Domingo do Tempo Comum


 
Evangelho comentado pelo Pe Carlo Battistoni - X Domingo do Tempo Comum - Mc 3,20-35
 
X Domingo
(Mc 3,20-35)

« Jesus voltou para casa com os seus discípulos. E de novo se reuniu tanta gente que eles nem sequer podiam comer. Quando souberam disso, os parentes de Jesus saíram para agarrá-lo, porque diziam que estava fora de si. Os mestres da Lei, que tinham vindo de Jerusalém, diziam que ele estava possuído por Belzebul, e que pelo príncipe dos demônios ele expulsava os demônios. Então Jesus os chamou e falou-lhes em parábolas: “Como é que Satanás pode expulsar a Satanás? Se um reino se divide contra si mesmo, ele não poderá manter-se. Se uma família se divide contra si mesma, ela não poderá manter-se. Assim, se Satanás se levanta contra si mesmo e se divide, não poderá sobreviver, mas será destruído. Ninguém pode entrar na casa de um homem forte para roubar seus bens, sem antes o amarrar. Só depois poderá saquear sua casa. Em verdade vos digo: tudo será perdoado aos homens, tanto os pecados, como qualquer blasfêmia que tiverem dito. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo, nunca será perdoado, mas será culpado de um pecado eterno”. Jesus falou isso, porque diziam: “Ele está possuído por um espírito mau”. Nisso chegaram sua mãe e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: “Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura”. Ele respondeu: “Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?” E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: “Aqui estão minha mãe e meus irmãos. Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.» .

Laus Tibi Christe!


O episódio que hoje o Evangelho nos oferece para a reflexão, se deu logo no início da vida pública de Jesus. Ele, após uma noite de oração, tinha convocado doze entre os seus discípulos para constituir o “novo Israel”, o “resto do Israel” do qual, conforme os Profetas, deveria aparecer o Messias preparado por Jahvé há séculos e séculos. Tendo chamado os Doze para junto de si numa montanha, deu-lhes a “nova Lei” que tornaria mais eficaz e significativa a mesma Lei que Moisés havia recebido no monte Sinai. 

Em seguida Jesus voltou em companhia dos seus para «casa»: era o sinal de que, a partir daquele momento, Jesus e “os seus Doze” seriam uma só coisa para sempre. O Evangelista não dá alguma especificação sobre qual fosse essa «casa», mas podemos supor que se tratasse da casa de algum dos seus familiares; se assim for, fica ainda mais clara a contraposição entre a família natural (formada por pessoas que estão unidas por laços de sangue) e a família formada por aqueles que estão unidos porque Jesus é o centro das relações. Temos desde já uma antecipação da afirmação que Jesus fará mais tarde quanto às relações de comunhão como Deus as entende; é como se o Evangelista preparasse o contexto. 
 

quinta-feira, 7 de junho de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - Em Festa com as Famílias do Mundo


Catequese - Praça de São Pedro - Quarta-feira, 6 de Junho de 2012 - Por ocasião da Visita Pastoral à Arquidiocese de Milão - VII Encontro Mundial das Famílias

Queridos irmãos e irmãs,

« A família: o trabalho e a festa»: foi este o tema do Sétimo Encontro Mundial das Famílias, que teve lugar nos dias passados em Milão. Ainda conservo nos meus olhos e no meu coração as imagens e as emoções deste acontecimento inesquecível e maravilhoso, que transformou Milão numa cidade das famílias: núcleos familiares provenientes do mundo inteiro, congregados pela alegria de acreditar em Jesus Cristo. 
 
Estou profundamente grato a Deus, que me concedeu viver este encontro «com» as famílias e «para» a família. Naqueles que me ouviram nesses dias encontrei uma disponibilidade sincera a acolher e a dar testemunho do «Evangelho da família». 
 
Sim, porque sem a família não existe futuro para a humanidade; de modo particular os jovens, para aprender os valores que conferem sentido à existência, que têm necessidade de nascer e de crescer naquela comunidade de vida e de amor que o próprio Deus desejou para o homem e para a mulher.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Santo Antonio de Pádua, o “Martelo dos hereges” - 13 de Junho


O grande taumaturgo de Pádua –– ou de Lisboa, sua cidade natal –– embora com uma curta existência terrena, tornou-se um dos santos mais populares do mundo, sendo venerado tanto no Oriente quanto no Ocidente

“Alegra-te, feliz Lusitânia! Salta de júbilo, Pádua ditosa! Pois gerastes para a Terra e para o Céu um varão que bem pode comparar-se com um astro rutilante, já que brilhando, não só pela santidade da vida e gloriosa fama de milagres, mas também pelo esplendor que por todas as partes derrama a sua celestial doutrina”. 

Esse foi o esplêndido elogio que fez desse santo o Papa Pio XII.(1)

“Doutor da Igreja”, “Martelo dos Hereges”, “Doutor Evangélico”, “Arca do Testamento”, “Santo de todo o mundo” –– são alguns dos títulos com que os Soberanos Pontífices honraram aquele cuja vida foi, no dizer de um de seus biógrafos, um milagre contínuo.

Catequese - Solenidade de Corpus Christi


Homilia para a Solenidade de Corpus Christi – D. Henrique Soares da Costa

51. Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. O pão que eu darei é a minha carne para a vida do mundo". 52. Os judeus discutiam entre si, dizendo: "Como esse homem pode dar-nos a sua carne a comer?" 53. Então Jesus lhes respondeu: "Em verdade, em verdade, vos digo: se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. 54. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia. 55. Pois a minha carne é verdadeiramente uma comida e o meu sangue é verdadeiramente uma bebida. 56. Quem come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele. 57. Assim como o Pai, que vive, me enviou e eu vivo pelo Pai, também aquele que de mim se alimenta viverá por mim, 58. Este é o pão que desceu do céu. Ele não é como o que os pais comeram e pereceram; quem come este pão viverá eternamente".

Laus Tibi Christe!



“Hoje a Igreja te convida: ao pão vivo que dá vida vem com ela celebrar!” – Caríssimos irmãos, é, precisamente, este o sentido da hodierna solenidade: celebrar, proclamar, professar, expressar a nossa fé inabalável na presença real do Cristo morto e ressuscitado nas espécies eucarísticas!

Eis a nossa fé: cremos com todo o nosso coração e com toda a nossa mente que, nas espécies eucarísticas oferecidas como Sacrifico de Cristo – sacrifico único, perfeito, eterno – o Senhor Jesus está realmente presente no seu Corpo e no seu Sangue, alma e divindade, tão perfeito e real como está no céu. Ante o pão e o vinho consagrados, podemos cantar, como o povo cristão canta: “Deus está aqui! Ó vinde, adoradores, adoremos a Cristo redentor!” Eis: nas espécies consagradas já não há mais pão, já não há mais vinho: há somente o Corpo e o Sangue do Senhor morto e ressuscitado, todo no que era vinho, todo no que era pão. É ele: adorável, amável, Vida para nossa vida!
 

sábado, 2 de junho de 2012

Catequese - Santíssima Trindade


Homilia de D. Henrique Soares da Costa – Santíssima Trindade – Ano B

16. Os onze discípulos caminharam para a Galiléia, à montanha que Jesus lhes determinara. 17. Ao vê-lo, prostraram-se diante dele. Alguns, porém, duvidaram. 18. Jesus, aproximando-se deles, falou: "Toda a autoridade sobre o céu e sobre a terra me foi entregue. 19. Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo 20. e ensinando-as a observar tudo quanto vos ordenei. E eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos!"

Laus Tibi Christe!


Terminado o tempo pascal com a Solenidade de Pentecostes, a liturgia celebra a Santíssima Trindade. Após proclamar nos santos mistérios que o Pai entregou o Filho por amor ao mundo na potência do Espírito Santo e, no mesmo Espírito Eterno, o ressuscitou dos mortos para nossa salvação, a Solenidade de agora é um modo que a Igreja encontra para louvar, engrandecer e adorar na proclamação exultante, o amor sem fim da Trindade Santa.

Estejamos atentos: por confessar a fé na Santa Trindade, os cristãos têm um modo absolutamente original de compreender Deus. Os judeus sabem que Deus é um só; aquele que os arrancou da terra do Egito, da casa da servidão. 

Ouvimos falar dele na primeira leitura: "Reconhece hoje e grava em teu coração, que o Senhor é o Deus lá em cima no céu e cá embaixo na terra, e que não há outro além dele”. Os muçulmanos afirmam que não há outro Deus a não ser o único Deus de Abraão. Neste sentido, esta é também a nossa fé. Deus é um só, uma Essência eterna, infinita, onipotente, imutável. Deus é absolutamente um, que não pode ser multiplicado nem dividido: ele é Amor todo inteiro, inteiro na Beleza, inteiro na Infinitude, inteiro na Onipotência e na Onipresença.