quinta-feira, 31 de maio de 2012

Visitação de Nossa Senhora - 31 de Maio


"Bendita és tu entre as mulheres ... (Lc 1, 42). De onde me vem (a honra de) que a mãe de meu Senhor me visite?" (Lc 1, 43)

Vamos colocar nossa imaginação neste caminho percorrido por Maria a pé, desde de Nazaré até os montes onde habitavam São Zacarias e Santa Isabel e com os olhos fixos nessa viagem vamos nos voltar para pedir a nossa Mãe Celeste para que Ela nos assista com graças especiais, para repararmos o quanto Seu Imaculado Coração merece. 

Pois, por nossas simples forças, qualidades, capacidades, não temos méritos suficientes para fazer essa reparação dignamente. Mas se Ela nos emprestar o Seu próprio Coração Imaculado, aí sim, estaremos a altura de realizarmos esta reparação.

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - A Oração nas Cartas de Paulo - Parte III



Boletim da Santa Sé - Equipe CN Notícias - Praça de São Pedro, Vaticano - Quarta-feira, 30 de maio de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

Nestas catequeses estamos meditando a oração nas cartas de São Paulo e buscamos ver a oração cristã como um verdadeiro e pessoal encontro com Deus Pai, em Cristo, mediante o Espírito Santo. Hoje, neste encontro, entram em diálogo o “sim” fiel de Deus e o “amém” confiante dos crentes. E gostaria de destacar esta dinâmica, apoiando-me sobre a Segunda Carta aos Coríntios. 

São Paulo envia esta apaixonada Carta a uma Igreja que mais de uma vez colocou em discussão seu apostolado, e ele abre o seu coração porque os destinatários são assegurados sobre a fidelidade a Cristo e ao Evangelho.

terça-feira, 29 de maio de 2012

Tatuagens e Piercings


Monsenhor José Luiz Villac 


Pergunta — Tatuagens: Gostaria de ver esta pergunta respondida de maneira a que todos, e não apenas os “cultos e estudiosos clérigos”, possam entender! Quero saber de maneira catequética, para que, quando abordada sobre o assunto pelas minhas crianças da catequese, eu possa responder de maneira clara e com base na religião, e não este emaranhado de palavras que dá uma volta que — pelo amor de Deus! — ainda não responde com a clareza que a pergunta pede. Já entendi que não é permitido, mas quero uma resposta mais clara.



Resposta — A pergunta é interessante — e até faz sorrir! — pela simplicidade com a qual esta zelosa catequista quer formar suas crianças nos bons princípios da doutrina Católica. Digo sorrir com benevolência porque está longe de mim, desmerecer tão sadios e louváveis propósitos. 

Digo sorrir também porque a pergunta me obriga a dar a razão mais profunda pela qual se deve combater a moda tão espalhada das tatuagens. E foi também pelo receio de ir às raízes mais profundas do problema, ao dar uma resposta só compreensível pelos “cultos e estudiosos clérigos”, que, em artigos anteriores, procurei ficar nas razões mais superficiais da questão.

sábado, 26 de maio de 2012

Catequese - Solenidade de Pentecostes



 Homilia de D. Henrique Soares da Costa 


Domingo de Pentecostes
Jo 20,19-23



« Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, estando fechadas, por medo dos judeus, as portas do lugar onde os discípulos se encontravam, Jesus entrou e, pondo-se no meio deles, disse: “A paz esteja convosco”. Depois dessas palavras, mostrou-lhes as mãos e o lado. Então os discípulos se alegraram por verem o Senhor. Novamente, Jesus disse: “A paz esteja convosco. Como o Pai me enviou, também eu vos envio”. E, depois de ter dito isso, soprou sobre eles e disse: “Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados, eles lhes serão perdoados; a quem não os perdoardes, eles lhes serão retidos» Laus Tibi Christe!



Caríssimos, estamos no sagrado Pentecostes. Freqüentemente, o sentido profundo da hodierna solenidade é passado por alto. Diz-se simplesmente: hoje o Espírito Santo desceu sobre os Apóstolos no Cenáculo e a Igreja iniciou sua missão pública. Eis: é tudo! E, no entanto, isso é dizer tão pouco! É muito mais rico e profundo o Mistério que hoje celebramos! Eis alguns dos seus principais aspectos:

Primeiramente, com esta Solenidade encerramos o Tempo Pascal, aqueles cinqüenta dias que a Igreja celebra como se fosse um só dia, santo e glorioso, o Dia da Ressurreição. Pois bem: é o Senhor ressuscitado, pleno do Espírito Santo que o Pai derramou sobre ele, que hoje nos doa o seu Espírito. Nunca esqueçamos: o dom do Espírito é o fruto excelente e principal da Páscoa de Cristo: é no Espírito que nossos pecados são perdoados, é no Espírito que o fruto da paixão e morte de Cristo nos é dado, é no Espírito que somos transfigurados à imagem de Cristo Jesus.

quinta-feira, 24 de maio de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - A Oração nas Cartas de Paulo - Parte II


Praça de São Pedro, Vaticano - Quarta-feira, 23 de Maio de 2012.


Queridos irmãos e irmãs,
 
Na quarta-feira passada demonstrei como São Paulo diz que o Espírito Santo é o grande mestre da oração e nos ensina a dirigir-nos a Deus com os termos carinhosos dos filhos, chamando-lhe: «Abbá, Pai»

Assim fez Jesus; também no momento mais dramático da sua vida terrena, Ele nunca perdeu a confiança no Pai, e sempre O invocou com a intimidade do Filho amado. No Getsémani, quando sente a angústia da morte, a sua oração é: «Abbá! Pai! Tudo te é possível; afasta de mim este cálice! Mas não se faça aquilo que Eu quero, e sim o que Tu queres» (Mc 14, 36).

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Santa Rita de Cássia - 22 de Maio



Padroeira das causas consideradas impossíveis, Santa Rita de Cássia suportou com paciência os maus tratos do marido.  Após a morte deste e dos filhos, entrou para o mosteiro da ordem de Santo Agostinho

Aquela que no futuro seria conhecida como a advogada dos desesperados nasceu em 1381 no vilarejo de Roccaporena, na região de Cascia, na Úmbria (centro da Itália). Seus pais - Antonio Mancini e Amata Ferri - formavam um casal exemplar, e gozavam de fama de reconciliadores pela habilidade que tinham em desfazer inimizades e pôr fim a disputas, sendo por isso apelidados de "pacificadores de Cristo". 

Formavam eles um casal adiantado em anos, porém suas preces foram ouvidas e uma menina veio ao mundo. Com quatro dias de nascida, na pia batismal da igreja de Santa Maria em Cascia recebeu ela o nome Margherita, que depois foi carinhosamente reduzido para apenas "Rita".

sábado, 19 de maio de 2012

A Igreja Católica alterou os Dez Mandamentos?


"Mestre, qual é o maior mandamento da lei? Respondeu Jesus: Amarás o Senhor teu Deus de todo teu coração, de toda tua alma e de todo teu espírito. Este é o maior e o primeiro mandamento. E o segundo, semelhante a este, é: Amarás teu próximo como a ti mesmo. Nesses dois mandamentos se resumem toda a lei e os profetas" (Mt 22,36-40).


Introdução 

Uma das armadilhas utilizada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) para aliciar os católicos menos instruídos é acusar a Igreja Católica de ter alterado os Dez Mandamentos. Para a IASD, o Decálogo é irrevogável, portanto deve ser guardado para sempre. Conseqüentemente, segundo eles, as igrejas protestantes também erram, pois também não guardam o Decálogo em toda sua inteireza, pois guardam o Domingo e não o Sábado. E então? Quem está com a razão? 

A concepção Adventista da reforma da Lei por Cristo 

A IASD possui uma doutrina orientada ao legalismo do AT. Embora ela creia no Sacrifício Salvífico de Cristo e na Graça Santificante do Espírito Santo, a IASD não entende que Cristo veio trazer a Antiga Lei à perfeição, mas Sua reforma consistiu somente em abolir as observâncias que eles chamam de cerimoniais. 

quinta-feira, 17 de maio de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - A Oração nas Cartas de Paulo - Parte I

 

Boletim de Sala de Imprensa da Santa Sé - Tradução: Mirticeli Medeiros - equipe do CN notícias - Praça de São Pedro, Vaticano - Quarta-feira, 16 de maio de 2012

Queridos irmãos e irmãs,

Nas últimas catequeses refletimos sobre a oração nos Atos dos Apóstolos, hoje gostaria de começar a falar sobre a oração nas cartas de São Paulo, o Apóstolo dos Gentios. Antes de tudo, queria fazer notar como as suas cartas sejam introduzidas e se fechem com expressões de oração: no início agradecimento e louvor, e no final, desejo de que a graça de Deus guie o caminho das comunidades as quais é endereçada a carta. 

Entre a fórmula de abertura: "agradeço o meu Deus por meio de Jesus Cristo" (Rm 1,8), e o desejo final: "a graça do Senhor Jesus esteja com todos vocês" (I Cor. 16,23), se desenvolvem os conteúdos das cartas do Apóstolo. 

Aquela de São Paulo é uma oração que se manifesta em uma grande riqueza de formas que vão desde o agradecimento à benção, do louvor ao pedido de intercessão, do hino à súplica: uma variedade de expressões que demonstra como a oração envolva e penetre todas as situações da vida, sejam aquelas pessoais, sejam aquelas das comunidade às quais se dirige.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

São Matias, Apóstolo - 14 de Maio

 

O Santo Apóstolo Matias era natural de Belém e um dos descendentes da tribo de Judá. Desde a sua infância em Jerusalém, dedicou-se à meditação da Lei de Deus através do estudo dos livros sagrados e, sob a orientação de São Simeão, o Receptor de Deus, foi instruído na vida e nas virtudes. Em tudo, procurava ser agradável a Deus, seguindo estritamente o caminho dos Divinos Mandamentos.

Matias foi contado entre os setenta e dois outros discípulos que « o Senhor designou e enviou, dois a dois, adiante de si, por todas as cidades e lugares para onde ele tinha de ir » (Lc 10,1), tendo antes seguido Jesus desde o começo de sua vida pública, testemunhando e vivendo todo o drama da sua paixão, morte e ressurrreição. Após a morte de Judas Iscariotes, o Traidor, Matias foi o escolhido para ocupar seu lugar, completando o grupo dos Doze Apóstolos. Sua Eleição foi descrita nos Atos dos Apóstolos, assim:

domingo, 13 de maio de 2012

Catequese - VI Domingo da Páscoa


Evangelho comentado pelo Padre Carlo Battistoni

VI Domingo de Páscoa
(Jo 15,9-17)

« Como o Pai me ama assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor. Se observardes os meus mandamentos permanecereis no meu amor, como eu cumpro os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Eu vos digo isto para que minha alegria esteja em vós e vossa alegria seja completa. Este é o meu mandamento: amai-vos uns aos outros assim como eu vos tenho amado. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Vós sereis meus amigos se praticardes o que vos mando. Já não vos chamo de servidores, pois o que serve não sabe o que faz o Senhor. Mas eu vos chamo de amigos, porque vos dei a conhecer tudo quanto ouvi de meu Pai. Não fostes vós que me escolhestes, mas eu vos escolhi e vos mandei ir e produzir fruto, um fruto que permaneça. Então, meu Pai concederá tudo quanto pedirdes em meu nome. Isto vos ordeno: amai-vos uns aos outros. » Laus Tibi Christe!



No domingo passado ouvimos o Evangelho no qual Jesus usou a belíssima imagem da videira e seus ramos. Vimos que se tratava de um discurso de adeus, um discurso próprio de uma pessoa que está deixando a vida e, junto com a sua vida, está entregando as coisas mais importantes para as pessoas amadas. 

quinta-feira, 10 de maio de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - Oração por Pedro na Prisão


Boletim da Santa Sé - Tradução: Mirticeli Medeiros - equipe do CN notícias - Praça de São Pedro, Vaticano - Quarta-feira, 09 de maio de 2012

Queridos irmãos e irmãs! 

Hoje gostaria de deter-me sobre o último episódio da vida de São Pedro narrado nos Atos Apóstolos: a sua prisão segundo o querer de Herodes Agripa e a sua libertação pela intervenção prodigiosa do Anjo do Senhor, na vigília do seu processo em Jerusalém (At 12,1-17).

A narração é mais uma vez marcada pela oração da Igreja. São Lucas, de fato, escreve: "Enquanto Pedro estava no cárcere, da Igreja subia incessantemente a Deus uma oração por ele" (At 12,5). E depois de ter miraculosamente deixado o cárcere, em ocasião de sua visita à Casa de Maria, a mãe de João Marcos, se afirma que “muitos estavam reunidos e rezavam” (At 12,12). 

terça-feira, 8 de maio de 2012

Nossa Senhora de Fátima - 13 de Maio



Em todo o Portugal e em todos os países do mundo, particularmente no Brasil, tem-se criado, no decorrer da história, fortes raízes à devoção a Nossa Senhora de Fátima. 

O início e características desta devoção muito de semelhante tem à de Nossa Senhora de Lourdes. Como em Lourdes, Nossa Senhora que se dignou comunicar à menina Bernadete de Soubirous, hoje santa canonizada pela Igreja, Maria Santíssima em Fátima apareceu, (no ano de 1917) por diversas vezes às três crianças: Lúcia de Jesus dos Santos e seus primos Francisco e Jacinta Marto. 

Entre Lúcia e a Aparição estabeleceu-se diálogo da duração de dez minutos. Jacinta via a Aparição e ouvia-lhe as palavras dirigidas a Lúcia; Francisco via apenas a Aparição, sem, porém, ouvir coisa alguma, apesar de se achar na mesma distância e possuir ótimo ouvido. 

domingo, 6 de maio de 2012

Catequese - V Domingo da Páscoa


Homilia de D. Henrique Soares da Costa 

V Domingo de Páscoa
São João 15, 1-8 

« Eu sou a videira verdadeira e o meu Pai é o agricultor. Todo o ramo que em mim não dá fruto Ele o corta e poda todo o que dá fruto, para que produza mais. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos tenho anunciado. Permanecei em mim, como eu em vós. Como um ramo, se não permanecer na videira, não poderá dar fruto por si mesmo, assim também vós, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu nele, produz muito fruto, porque, sem mim, nada podeis fazer. Se alguém não permanece em mim, será lançado fora como o ramo e secará. Será como os ramos secos que são juntados, atirados ao fogo e queimados. Se permanecerdes em mim e minhas palavras permanecerem também em vós, então, pedi o que quiserdes e vos será concedido. Meu Pai é glorificado nisto: em que produzais muito fruto e sejais meus discípulos.» Laus Tibi Christe!


No passado Domingo escutamos o Senhor Jesus, vencedor da morte, Autor da Vida, que nos revelava com doçura e profundidade: “Eu sou o Bom Pastor” (Jo 10,11). Hoje, novamente, voltamos nosso olhar para o Senhor, imolado por nós e, por nós, ressuscitado; escutemo-lo mais uma vez: “Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor!” 

Caríssimos, para compreender esta palavra de Jesus é necessário recordar o povo de Israel, a vinha eleita de Deus, vinha que o Senhor arrancou do Egito e plantou na terra santa; vinha que o Senhor cercou de cuidados e de carinho. Vinha que, no entanto, não deu os frutos esperados! Escutemos as queixas do Senhor pela boca do Profeta Isaías: “Que me restava fazer à minha vinha que eu não tenha feito? Por que, quando eu esperava que ela desse uvas boas, deu apenas uvas azedas? Agora vos farei saber o que vou fazer da minha vinha! Arrancarei a sua cerca para que sirva de pasto, derrubarei seu muro para que seja pisada… A vinha do Senhor dos Exércitos é a casa de Israel; e os homens de Judá são a sua plantação preciosa. Deles esperava o direito, mas o que produziram foi transgressão; esperava a justiça, mas o que apareceu foram gritos de desespero” (Is 5,4-5.7). 

sexta-feira, 4 de maio de 2012

SERIE - CATEQUESE DO PAPA - Oração de Estevão




Quarta-feira, 02 de maio de 2012, Boletim da Santa Sé (Tradução: Mirticeli Medeiros - equipe do CN notícias) - Praça de São Pedro, Vaticano


Queridos irmãos e irmãs,

Nas últimas catequeses vimos como, na oração pessoal a comunitária, a leitura e a meditação da Sagrada Escritura abram à escuta de Deus que nos fala e infundem luzes para entender o presente. Hoje gostaria de falar do testemunho e da oração do primeiro mártir da Igreja, Santo Estevão, um dos sete escolhidos para o serviço da caridade junto aos necessitados. 

No momento do seu martírio, narrado nos atos dos apóstolos, se manifesta, mais uma vez, a fecunda relação entre a Palavra de Deus e a oração.

Estevão foi conduzido ao tribunal, diante do Sinédrio, onde foi acusado de ter declarado que “Jesus destruiria este lugar, (o templo), e mudaria os costumes que Moisés havia transmitido” (At 6,14). Durante a sua vida pública, Jesus havia efetivamente preanunciado a destruição do templo de Jerusalém: “Destruais este templo e em três dias eu o farei ressurgir” (Jo 2,19). Todavia, como destaca o evangelista João, “ele falava do templo do seu corpo. Quando, depois, ressuscitou dos mortos, os seus discípulos se recordaram que havia dito aquilo, e acreditaram nas Escrituras e na palavra dita por Jesus” (Jo 2, 21-22).

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Os Dons do Espírito Santo


Em síntese

Os dons do Espírito Santo são como “receptores” aptos a captar os impulsos do Espírito mediante os quais o cristão se encaminha para a perfeição em estilo novo ou com a eficácia que o próprio Deus lhe confere. Possibilitam ao cristão ter a intuição profunda do significado das verdades reveladas por Deus assim como de cada criatura. Proporcionam também tomadas de atitude que nem a razão natural nem as virtudes humanas, sujeitas sempre a hesitações e falhas, conseguiriam indicar ou efetivar.

Para ilustrar o que são os dons, pode-se recorrer à imagem de um barco que navega: se é movido a remos, avança lenta e penosamente, com grande esforço para os remadores. Caso, porém, estes desdobram as velas do barco para que capte o sopro dos ventos favoráveis, os remadores descansam e o barco progride em estilo novo segundo velocidade “sobre-humana”. – Ora o barco movido ao sopro do vento que bate contra as velas, é imagem do cristão impelido pelo Espírito, segundo medidas divinas, para a meta da sua santificação.